Review | Salem 3x03 - The Reckoning
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"Eu matei a bruxa dentro de você. E não deixei nada."
Salem nos traz um
episódio digno de uma season finale, e
não estamos nem na metade da temporada ainda. Ouso a dizer que The Reckoning é o melhor da
série, e este terceiro ano tem tudo para superar o primeiro e o segundo. A
construção deste episódio é sensacional, coisa que eu não vejo há muito tempo. Mas
vamos por partes.
A investigação de John Alden com a garotinha começa a dar
resultados, mas levanta mais dúvidas. Um exército de índios zumbis? Pois com
aqueles ferimentos é impossível que eles estejam vivos, e como eles foram se
aliar aos franceses? Por enquanto, essa é a parte mais sem sentido nesta
temporada, mas acho que alguma coisa boa pode sair daí. E depois de perder quem
confiava, John agora ganha uma fiel escudeira, estou gostando da interação dos
dois e da agilidade e perspicácia da garota.
Cotton conseguiu se livrar do parasita de Anne, mas não acho
que ele conseguirá fugir por muito tempo. Apesar de ter bastante
conhecimento em bruxas e suas armadilhas, a ponto de lembrar o feitiço para
destruir um parasita de cor, ele ainda vai sofrer um bocado na mão da Anne.
Mercy comprou sua carta branca para agir como quiser em Knocker's Hole, mas
Isaac não vai sair do pé dela tão cedo. Essa briga de cão e gato vai ser boa de
assistir.
Os últimos minutos de The
Reckoning são onde as coisas ficam interessantes e levam o episódio ao
clímax. Depois de tentar matar o diabo, era claro que viria uma punição para
Mary, mas eu nunca imaginaria que perder os poderes seria essa punição. Lá na
primeira temporada, no primeiro episódio, vimos Mary ganhar seus poderes ao
vender sua alma para o diabo, e agora vimos esses mesmos poderes serem
revogados. As cenas são de arrepiar, a sequência te deixa tenso e ansioso por
mais. Foi, sem sombra de dúvidas, um dos grandes momentos da série.
Este episódio me deixa animado para ver o que está por vir,
ainda mais depois de tudo que aconteceu nesta semana. Brincar com o perigo é
algo que Salem não faz muito bem, e às vezes o resultado é desastroso. Reduzir o personagem de Mary à uma mulher comum
é um grande risco e mina toda a história, mas quem arrisca não petisca, não é
mesmo?!?