Review | Arrow 5x07 - Vigilante
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Se alguém estava prevendo esse plot twist eu não sei, mas Vigilante definitivamente teve o cliffhanger mais surpreendente da temporada. O sétimo episódio de Arrow não foi ruim, e isso precisa ser dito.
O simples fato de que as cenas de flashback
deste episódio foram algumas das melhores dos últimos anos já é o bastante para
dizer isso, mas o problema esteve no presente do personagem principal. A grande
questão é: o episódio foi filler ou
não? O novo personagem introduzido é o grande responsável pela
pergunta. Ele será relevante no resto da temporada ou só voltará para ser
capturado? Ele realmente é o Adrian Chase ou foi só uma pista falsa dos
roteiristas? Neste momento é impossível medir a relevância da maior parte do
episódio porque não temos essas informações, e isso é um pouco frustrante.
Mas levando em conta o que já sabemos, algumas conclusões positivas
sobre outros aspectos da série podem ser tiradas: parece que não existe a
vontade de fazer alguém acreditar, mesmo que por um segundo, que o Quentin é o
Prometheus, e isso já é ótimo. Mas no que se refere ao personagem, essa nem
mesmo é a melhor notícia. Parece que dessa vez o pai da Laurel vai
procurar ajuda e começar de novo sua jornada contra o vício. Se algo de
positivo saiu dessa situação na qual colocaram o personagem, com certeza foi o
diálogo entre ele e a Thea. Ela sem os pais e ele sem as filhas formam
uma dupla interessante. A relação familiar dos dois é realmente emocionante, e
é bom ver algo assim na série.
E falando em relações familiares, o Diggle continua ganhando
um tempo de tela relevante, e dessa vez vimos as consequências da sua fuga da
prisão de modo mais direto. O personagem está inserido em uma situação
realmente problemática, tendo dificuldades para ver o seu filho, e a forma como
isso foi explorado foi interessante. Menos sua explosão com o dono da loja de
armas, a forma como aquela sequência se deu não foi convincente ou pareceu se
encaixar no momento, mas pelo menos o que veio depois acabou compensando.
E agora comentando a grande surpresa do episódio: a ideia
foi ótima. Artemis, infelizmente, era uma das personagens menos interessantes
do novo Team Arrow, e com um grupo
tão grande para ser explorado ela com certeza seria descartada logo. Então colocá-la
como traidora torna tudo melhor. Será que ela mudou de lado depois da
formação da equipe? Será que ela estava agindo como vigilante a mando do
Prometheus para chamar a atenção do Arqueiro Verde e já estava com ele desde o
começo? A segunda opção soa melhor, uma vez que implica que Prometheus conhece bem o seu alvo e possui um plano que vem sendo trabalhado há tempos.
De qualquer modo ambas são situações promissoras, e mal posso esperar para ver
o desfecho disso.
Se Vigilante será mais do que um filler só o tempo dirá, mas o que importa por enquanto é que Arrow
continua acertando na sua forma de conduzir a temporada. Sabendo gastar o tempo
necessário para resolver os dramas criados e explorando bem seus personagens, a
série continua com um saldo positivo neste seu quinto ano. Só nos resta torcer
para que isso não mude na segunda metade da temporada.