Review | Arrow 4x17/18/19 - Beacon of Hope/Eleven-Fifty-Nine/Canary Cry
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4x17 - Beacon of Hope
Sem grandes problemas, mas também trazendo pouquíssimas
coisas interessantes, Beacon of Hope
provavelmente foi o último episódio “filler”
que teremos até o final da temporada, e não tenho dúvidas de que essa é a
melhor coisa que poderiam fazer.
Algo que vou comentar bastante na segunda metade da review,
quando for falar da morte e do funeral, é sobre escolhas erradas por parte dos roteiristas,
mas isso não se aplica somente aquilo que foi visto nos episódios seguintes a
esse, mas nele também. Brie Larvan poderia ser uma boa escolha para ocupar o
espaço de um episódio, ou quem sabe até dois, mas o momento em que ela apareceu
com certeza foi um dos piores.
Depois de uma temporada inteira de enrolação chegamos na reta final e a série continua trazendo episódios sem importância para o andamento da história, e isso é difícil de engolir. Não acho que foi um episódio abaixo da média, pelo menos comparado com o resto dessa temporada, mas o timing dele foi horrível. Em quatro anos de Arrow esse foi de longe aquele com menos história, e mesmo tentando ser otimista e achando que os roteiristas iam tentar fazer algo no estilo de TWD e colocar a história pra andar nos episódios finais, nem assim foi possível não se decepcionar.
Depois de uma temporada inteira de enrolação chegamos na reta final e a série continua trazendo episódios sem importância para o andamento da história, e isso é difícil de engolir. Não acho que foi um episódio abaixo da média, pelo menos comparado com o resto dessa temporada, mas o timing dele foi horrível. Em quatro anos de Arrow esse foi de longe aquele com menos história, e mesmo tentando ser otimista e achando que os roteiristas iam tentar fazer algo no estilo de TWD e colocar a história pra andar nos episódios finais, nem assim foi possível não se decepcionar.
A volta da mãe da Felicity foi um ponto positivo. Mesmo sendo um pouco irritante às vezes, é impossível negar que ela sempre funciona
bem como um alívio cômico, capaz de tornar qualquer cena mais engraçada. Curtis
foi de longe o maior destaque, esse personagem foi o maior ponto positivo da
temporada sem dúvida nenhuma, e é bom vê-lo participando mais do Team Arrow, e seu diálogo nada calmo com
Oliver foi um dos melhores momentos do episódio.
Curtis, Laurel e até mesmo Felicity tiveram bons momentos, e o tom mais cômico seria muito bem vindo (especialmente
porque foi bom) em qualquer outra parte da temporada. Mas depois um ano com
pouca história, apresentar um episódio desnecessário como esse na reta final não
passa nem perto de ser uma ideia inteligente.
4x18/19 - Eleven-Fifty-Nine/Canary Cry
Acho que nunca foi tão difícil fazer uma review de Arrow. Esses dois últimos episódios
mostraram algo que eu queria ver desde o começo da série, mas agora que tudo
aconteceu fica a impressão de que nada disso está certo quando tento ser mais
imparcial. A verdade é que a morte da Laurel foi um erro cercado de acertos.
Essa frase parece não fazer muito sentido, então vou
explicar por partes. Acredito que matar a Canário Negro é um erro por dois
motivos: ignora completamente os quadrinhos da DC e tira da série uma
personagem que nas HQs é uma das melhores da editora (e por isso MUITOS fãs
estão bem bravos com o acontecimento); além disso, considero que essa atitude
seja errada porque a Laurel foi, entre todos os personagens da série, aquela
que mais cresceu nos quatro anos que acompanhamos até aqui.
É verdade que o Oliver mudou de uniforme, a forma de agir e de pensar, passou de assassino para vigilante e então se tornou herói, mas foi a Canário Negro quem mais evoluiu. Começando como uma personagem infantil, chata e sem nada de interessante, Dinah Laurel Lance sofreu e venceu o vício; quando resolveu se tornar vigilante, passou de peso morto para membro importante da equipe (em um tempo completamente irreal, mas isso não vem ao caso); e, mesmo sem usar a máscara, aquela garota chata e mimada da primeira temporada se tornou uma grande advogada e em vários momentos a voz da razão dentro do Team Arrow. Levando em conta suas ações, tanto com a máscara quanto sem, a Laurel era o membro da equipe que mais combinava com o título de herói.
É verdade que o Oliver mudou de uniforme, a forma de agir e de pensar, passou de assassino para vigilante e então se tornou herói, mas foi a Canário Negro quem mais evoluiu. Começando como uma personagem infantil, chata e sem nada de interessante, Dinah Laurel Lance sofreu e venceu o vício; quando resolveu se tornar vigilante, passou de peso morto para membro importante da equipe (em um tempo completamente irreal, mas isso não vem ao caso); e, mesmo sem usar a máscara, aquela garota chata e mimada da primeira temporada se tornou uma grande advogada e em vários momentos a voz da razão dentro do Team Arrow. Levando em conta suas ações, tanto com a máscara quanto sem, a Laurel era o membro da equipe que mais combinava com o título de herói.
Apesar de nunca ter gostado dela, nem mesmo agora nos
momentos finais, é impossível negar a grande evolução pela qual ela passou. A
impressão que dá é de que foram necessários quatro anos para moldá-la como uma boa
personagem, e agora em seu ápice resolveram que não precisavam mais dela.
Investir tanto tempo em uma personagem para matá-la de um modo tão sem sentido
não pode ser considerado um acerto. A impressão que fica é que os roteiristas queriam
ser polêmicos, fazer algo grande para tentar compensar toda uma temporada de
decepções, mas no final isso acabou sendo um tiro no pé.
Entretanto, eu também disse que esse erro estava cercado de
acertos. Agora me justifico: Eleven-Fifty-Nine e Canary Cry foram dois dos
melhores episódios da temporada até aqui. As cenas de ação foram muito boas.
Sem as coreografias duvidosas que apareceram anteriormente, o 18º episódio com certeza ficou marcado pela qualidade desses momentos. Já o 19º, e o final do anterior, foram bem marcados pelo drama. O paralelo
com a morte do Tommy foi inesperado, mas muito bem-vindo. A forma como cada
personagem lidou com o luto foi muito interessante de acompanhar, em especial
Diggle e Quentin. As atuações de todos os atores foram simplesmente
surpreendentes (destaque novamente para o Spartan e para o pai da Canário) e as principais responsáveis pela qualidade do episódio. Por mais que a
história da Canário Negro falsa tenha sido completamente desnecessária, e até
mesmo boba, a despedida que a Laurel teve foi digna da sua evolução na série.
Se outro personagem tivesse morrido (a Felicity, por
exemplo), provavelmente esses dois episódios ganhariam nota máxima, uma vez que
juntos eles trouxeram pontos positivos fortíssimos, mas é impossível ignorar o
problema que citei no começo. Matar a personagem que mais cresceu na série está
longe de ser uma decisão inteligente e deixou muitos fãs furiosos.