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Review | Gotham 2x18/19 - Pinewood/Azrael


O legado de Thomas Wayne.

Pois é, meninos e meninas, Gotham começou a investigar os projetos da Wayne Enterprises na época de Thomas Wayne. Contudo, o projeto descoberto por Bruce e Gordon se aparentou um pouco cheio de surpresas. Pinewood Farms é uma delas, pois Thomas o inicia com ninguém menos do que Hugo Strange, ou como ele é apelidado: Pinewood, O Filósofo. O projeto teria como função explorar as mazelas biológicas na tentativa de alterá-las para que no futuro doenças genéticas fossem prevenidas. Porém, Thomas o fechou e agora Strange o recomeçou lá nos confins de Arkham, muito provavelmente com o nome de Indian Hill.

Os seguidores de Jerome Valeska ainda estão soltos por aí...

Vemos que Bruce descobre uma garotinha que passou por Pinewood Farms e atualmente tem no lugar do braço uma garra de alguma ave. Nada dá muito certo e Strange solta Victor Freeze para dar um fim em Bruce, mas a garota se sacrifica no lugar dele, já que os dois desenvolvem uma pequena relação de fraternidade durante o episódio. O que me gera curiosidade sobre o plot desse e do próximo episódio (Azrael) é que este é um caminho perigoso em questões de roteiro para a série, visto que começar a explorar uma caçada de respostas do Bruce pelo seu “passado” não só o vai por mais em vista como também poderá deixar algumas perguntas sem repostas, já que o elenco da série é tão grande. Algo que vimos quando Selina Kyle começou a ser posta mais de lado, e sim, eu bato nessa tecla sempre, já que a série começa justo com ela vendo o assassinato dos Wayne.

Gotham precisa ser não só mais imparcial como também tomar uma decisão clara de que caminho seguir: explorar os vilões pelo ponto de vista do Gordon e em segundo plano a jornada de Bruce Wayne, ou misturar os dois de uma forma mais coesa. Algo que não anda sendo muito legal, porque até a Ivy tem potencial se for melhor explorada na série.

No episódio posterior, vemos que Hugo Strange continua seu pequeno projeto e consegue, de fato, um sucesso: ressuscitar Theo Galavan. O problema encontrado é que ele está sem rumo, então, graças à uma ideia brilhante de Nygma, Strange conclui seu projeto fazendo com que seus novos personagens tenham uma nova história. Theo assume o papel de Azrael, que na história do Batman torna-se um aliado depois de muito tempo. Aqui ele tem uma história parecida: guerreiro da Ordem de São Dumas, Theo tem o propósito de obedecer Strange e matar Jim Gordon (já que ele anda fazendo umas perguntas estranhas por aí).


Algo que mais me chamou atenção neste episódio foi o fato de Azrael ser “o primeiro vigilante” de Gotham, pois ele é bem caracterizado com a capa, a máscara e até nas cenas de luta vemos seu lado de se esconder nas sombras e saltar de prédios. Theo/Azrael acaba por matar Barnes, que fica no caminho de sua missão, e agora Jimmy vai ser caçado por um homem de máscara e capa pretas muito confuso, já que vemos que ele ainda tem alguns flashes de sua vida como Galavan. Sua aparição também desperta o interesse do Pinguim e de sua amada irmã Tigresa, que agora está servindo de babá para uma Barbara Kean também confusa.

Contudo, esta confusão dos pacientes de Strange demonstram um sucesso apenas parcial em seus pequenos projetos: Pinguim foi o primeiro a voltar ao seu lado violento. Porém, algo me diz que ele também irá tentar trazer Fish Mooney (que está com sua volta confirmadíssima) e Jerome com outras personalidades, mas até onde vai a loucura de Strange? Bruce e Alfred já não estão gostando nada disso, e é agora que vemos a vontade inata do personagem mais icônico da DC Comics vir à tona: a sede de justiça no olhar dele é muito I’m Batman. Só que ainda falta muito para esse treinamento/jornada começar, né?

Como disse anteriormente, a série precisa mostrar suas cartas logo para não ficar sem rumo lógico. Até porque vemos isso em outras séries da DC Comics também (como The Flash e Arrow), que apesar dos pesares possuem uma meta final nas suas temporadas. Gotham ainda tem o prazer de deixar os fãs mais alucinados por apresentar diversas possibilidades de tamanhos gigantescos, como foi o Hugo lendo um pedaço de Alice no País das Maravilhas. Será que vem apresentação d’O Chapeleiro por aí em Indian Hill? Esta e tantas outras questões ainda estão pendentes num final de temporada, que ou encerra as coisas e segue em frente ou faz aquele cliffhanger com sentindo para a próxima, já que estamos no meio de loucos tanto quanto o Nygma em Arkham.

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