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[Fica a Dica] Game: Stella Glow


Os fãs de jogos de RPG, especialmente de jogos por tuno, estão bem felizes ultimamente. Com vários títulos já lançados e alguns próximos de chegarem às lojas, é difícil até de escolher qual comprar primeiro. E para quem, assim como eu, não consegue comprar todos, fica difícil escolher em qual vale a pena investir o dinheiro disponível para jogos. O Fica a Dica desta semana vem então para ajudar com esse problema e indicar um dos destaques do gênero.

Stella Glow (disponível para Nintendo New 3DS e Nintendo 3DS, e rodando no 2DS) é o último jogo desenvolvido pela Imageepoch, que faliu recentemente. Essa é a mesma empresa responsável pela franquia Luminous Arc, uma das melhores séries de RPGs do Nintendo DS. Por ser o último lançamento deles era óbvio que as expectativas estavam altas, já que eles voltaram ao seu estilo de origem visto em Luminous Arc. E para responder a toda expectativa o resultado final foi um jogo incrível. Nele, o jogador é o personagem principal chamado Alto, um jovem que perdeu suas memórias e vive uma vida tranquila na vila de Mithra. Essa tranquilidade, porém, acaba rápido quando ele se encontra com Hilda, a bruxa da destruição; as bruxas em Stella Glow são garotas humanas que possuem o poder da canção. Elas são as únicas pessoas no mudo capazes de cantar, e é da música que vem sua magia. Hilda está usando a canção da destruição para transformar todo o reino em cristal, e a missão de Alto é reunir as outras bruxas para salvar as pessoas que já foram presas e impedir elas fiquem assim para sempre.


Esse enredo, tirando algumas particularidades, soa bem genérico. Você é alguém que parece normal no começo da história e precisa desenvolver habilidades que não sabia que tinha para enfrentar um inimigo com a ajuda de novos aliados. Todo jogo mais genérico começa assim, a diferença é que aqui essa sensação de “já vi isso antes” some bem rápido. Stella Glow possui personagens extremamente bem escritos e dublados, suas personalidades saem dos arquétipos já tão desgastados e o resultado é um elenco diferente do que estamos acostumados, com interações que variam entre engraçadas e emocionantes acontecendo a todo momento. Assim como outros jogos do tipo, esse também possui os aspectos de um simulador de relacionamento por meio de conversas com as personagens femininas. Durante seu tempo livre você vai aumentando sua afinidade com elas, até que disso saia um relacionamento. Os diálogos nessas interações são excelentes, e mesmo quase se trata de interações com os personagens masculinos (com os quais não é possível criar um vínculo amoroso). Os jogadores ainda ganham algo, uma vez que quanto maior a afinidade que qualquer personagem tenha com o Alto, maior é o número de habilidades que eles possuem.

Outro ponto interessante é que mesmo sem levar em conta tudo de bom que vem dos personagens, o jogo tem outras qualidades que o colocam acima da concorrência. A arte é linda, com imagens belíssimas e bem detalhadas, além de cenas em estilo anime que aparecem em determinados momentos da história. Mas acho que o maior ponto de destaque é a trilha sonora. Como eu disse, as bruxas tem o poder da canção, então durante o jogo as músicas cantadas por elas estarão presentes nos diálogos e nas próprias habilidades de combate. E todas as músicas (que estão na versão original em japonês) são muito boas. Se você não costumas ligar muito para esse detalhe (assim como eu), se prepare para ser surpreendido. As músicas têm impacto na forma como você joga e elas tornam a experiência ainda mais agradável.

Sem pecar por excesso ou falta de dificuldade, com uma trilha sonora fantástica, personagens extremamente carismáticos e uma mecânica de combate bem construída que flui muito bem, Stella Glow é perfeito para todos aqueles que gostam de RPGs por turno e também para aqueles que estão curiosos sobre o gênero.
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