[Review] The Flash 2x08/Arrow 4x08 - Legends of Today/Legends of Yesterday
https://siteloggado.blogspot.com/2015/12/review-flash-2x08arrow-4x08-legends-of.html
E finalmente mais um crossover está entre nós, e dessa vez muito mais interessante do que o anterior. Se na temporada anterior The Flash e Arrow se juntaram para aprofundar ainda mais a ideia de “universo compartilhado”, dessa vez é para algo muito maior: servir como base para Legends of Tomorrow, a nova série da DC produzida pela CW, que estreia em janeiro.
Na primeira parte do crossover, temos a apresentação do vilão principal da nova série e da introdução de um novo super-herói: Vandal Savage e Gavião Negro, respectivamente. Durante um encontro de Cisco e Kendra, Vandal Savage os ataca, alegando precisar matar Kendra (ou Sacerdotisa Chay-ara) para garantir a sua imortalidade. Após ter seus planos atrasados pelo Flash, Barry decide que a melhor maneira de proteger Kendra é pedindo ajuda ao Team Arrow, e assim eles viajam para Star City e o crossover começa.
A primeira cena em Star City é fantástica, apesar de um pouco forçada com a aparição de Damien Darhk, porque quem assiste Arrow sabe que o Oliver não iria enfrentá-lo daquele jeito. Ainda assim, as cenas de luta foram muito boas, e a reação de Diggle e Thea à aparição do Flash é engraçadíssima! Esse início mostra-se um pouco arrastado, porque grande parte do episódio consiste em dois arcos diferentes que trazem pouca ação: Caitlin e Harry em Central City tentando aperfeiçoar os poderes de Barry através de um soro; e o Team Arrow + Team Flash feat. Liga dos Assassinos tentando descobrir mais a respeito de Vandal Savage.
Em Central City, a produção do Velocity 6 é atrapalhada por Jay Garrick, que não pretende ser boneco de testes do soro, e muitas das cenas consistem em conversa de laboratório entre Caitlin e Harry. Porém, temos uma curta cena em que Patty consegue entrar no S.T.A.R. Labs (assim como todo mundo) e atira em Harry, forçando Jay a utilizar o soro e ganhar supervelocidade temporária para salvar seu nêmesis. Já em Star City, os dois times descobrem que Vandal Savage é um vilão imortal e seus planos são interrompidos quando Carter Hall - o Gavião Negro - aparece para forçar Kendra a relembrar de suas muitas vidas como Mulher Gavião (nome patenteado por Cisco Ramon). Preciso parabenizar o ator Falk Hentschel pela sua adaptação do Gavião Negro, que conseguiu captar exatamente a essência insuportável do personagem dos quadrinhos e trazer para a série.
A sequência de luta entre o Gavião Negro, o Flash e o Arqueiro Verde foi fantástica, e com certeza o ponto alto do episódio. Parabéns para a CW pela equipe de dublês e de efeitos especiais, que nesse ano estão mandando muito bem nos trabalhos! Depois que a luta terminou e eles voltaram para a Arrow Cave, o que se seguiu foi uma série de informações novas. Primeiro descobrimos quem é Carter Hall, depois entendemos o motivo de Vandal Savage estar caçando a Kendra (e o próprio Carter), e, por fim, temos um palpite (a ser confirmado mais pra frente) de qual objeto ele está procurando para ajudá-lo a conquistar seu objetivo. Tudo assim, de uma vez. A impressão que dá (não só por essa cena) é que o episódio foi corrido, eles quiseram colocar muita informação na primeira parte do crossover e parece é que ficou faltando um pouco de desenvolvimento.
Em seguida vemos Kendra tentando controlar seus poderes, e toda essa cena é ótima. O diálogo entre ela e Cisco é bem escrito e o seu pulo no final com as asas se abrindo é visualmente muito bonito. Outro momento em que os efeitos especiais surpreenderam de maneira positiva. Enquanto isso acontecia, Barry e Oliver vão à procura do cetro de Hórus, e quando chegam ao local dão de cara com Savage. A batalha é curta, mas serve para mostrar o quanto que essa nova arma é poderosa. Graças ao Flash os dois saem vivos, e então é tomada a decisão de voltar a Central City para, de uma vez por todas, tentar derrotar Vandal Savage.
Mas o episódio ainda não acabou, e na cena final Oliver encontra com seu filho. Esse foi o cliffhanger ligando os dois episódios, e acho que foi uma boa escolha. É possível argumentar que se tirássemos isso a história talvez ficasse menos corrida, mas esse desenvolvimento inesperado será melhor para Arrow a longo prazo. Mesmo dentro do contexto desses episódios, o que vimos já foi bem interessante. Pensando agora na segunda parte do evento, as cenas envolvendo Oliver e seu filho foram boas, e mesmo que existam aqueles que não gostaram desses momentos mais dramáticos no meio de uma história tão cheia de ação quanto a deste crossover, considero que esse foi um bom momento para lidar com essa situação. E para aqueles que não gostam de Olicity ainda teve a briga do casal que, mesmo tendo sido apagada da história, já atendeu aos desejos de muita gente. Estou bem interessado para saber como será mostrado esse novo relacionamento entre pai e filho, e espero que não tentem forçar uma relação muito rápida entre eles.
Voltando àquilo que importa, agora tanto o Team Arrow quanto o Team Flash estão em Central City, e é bom ver que os roteiristas não se perderam no meio de tantos personagens. Com algumas falas engraçadas, referência à Indiana Jones e aos Vingadores, os diálogos ao longo da segunda arte do crossover foram muito bons, especialmente aqueles que envolviam o Cisco. Novamente as conversas entre ele e Kendra merecem destaque, especialmente quando ele a ajuda a lembrar de sua primeira morte.
Mas se os diálogos foram bons, então não existe palavra melhor do que “ótimas” para descrever as cenas de ação. As duas batalhas contra Savage foram excelentes e admito que, apesar de já saber que o Barry voltaria no tempo, eu fiquei chocado com a forma como mataram Oliver. Ver o personagem principal e todo o resto do elenco morrendo de uma vez só foi bem impactante, e pela primeira vez a série deixou claro o quanto que todos esses heróis que nós gostamos de acompanhar não passam de seres humanos usando roupas de couro.
O segundo confronto com Vandal teve uma função diferente, a de mostrar o quanto que o trabalho em equipe e o planejamento são as únicas formas de se vencer inimigos superiores. Admito que o final da batalha foi tão surpreendente quanto o fim da primeira. Não fosse pela última cena do episódio, este crossover iria acabar de uma maneira muito estranha, já que depois do estado em que Vandal Savage ficou devido à batalha, o único inimigo real que ele poderia ter seria um aspirador de pó. Ficamos então com a promessa de que Merlin será responsável pela volta do vilão imortal, e eu realmente quero saber como isso vai acontecer.
Com ótimos diálogos, efeitos especiais surpreendentemente bons, cenas de ação chocantes e bem planejadas, além de um bom uso dos heróis, tanto novos quanto antigos, é fácil afirmar que este crossover foi, no geral, melhor que aquele visto no ano passado. Com o grande vilão de Legends of Tomorrow finalmente introduzido ao universo televisivo da DC, agora só falta esperar o começo da nova série para saber aonde isso tudo vai dar.
Mas se os diálogos foram bons, então não existe palavra melhor do que “ótimas” para descrever as cenas de ação. As duas batalhas contra Savage foram excelentes e admito que, apesar de já saber que o Barry voltaria no tempo, eu fiquei chocado com a forma como mataram Oliver. Ver o personagem principal e todo o resto do elenco morrendo de uma vez só foi bem impactante, e pela primeira vez a série deixou claro o quanto que todos esses heróis que nós gostamos de acompanhar não passam de seres humanos usando roupas de couro.
O segundo confronto com Vandal teve uma função diferente, a de mostrar o quanto que o trabalho em equipe e o planejamento são as únicas formas de se vencer inimigos superiores. Admito que o final da batalha foi tão surpreendente quanto o fim da primeira. Não fosse pela última cena do episódio, este crossover iria acabar de uma maneira muito estranha, já que depois do estado em que Vandal Savage ficou devido à batalha, o único inimigo real que ele poderia ter seria um aspirador de pó. Ficamos então com a promessa de que Merlin será responsável pela volta do vilão imortal, e eu realmente quero saber como isso vai acontecer.
Com ótimos diálogos, efeitos especiais surpreendentemente bons, cenas de ação chocantes e bem planejadas, além de um bom uso dos heróis, tanto novos quanto antigos, é fácil afirmar que este crossover foi, no geral, melhor que aquele visto no ano passado. Com o grande vilão de Legends of Tomorrow finalmente introduzido ao universo televisivo da DC, agora só falta esperar o começo da nova série para saber aonde isso tudo vai dar.