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The Flash | 3x11 - Dead or Alive


O foco que Wells merece? 

Enquanto Arrow costuma dar destaque a Oliver, outros ramos da CW, como The Flash e Supergirl, estão em um momento de suas temporadas em que as relações entre personagens e suas profundidades são mais exploradas do que os atos do herói principal em si. Dead or Alive pode ser considerado aquele filler que toda série tem, sem foco algum no personagem principal, mas gostoso de assistir. Deixando Barry um pouco de lado para dar espaço a outros (agora muitos) membros do time, o episódio foca no passado de HR, mas também dá muito destaque a Cisco.

Logo de início vemos mais uma cena do Kid Flash salvando pessoas e posando para foto logo em seguida. Não vou criticar tanto, faz parte do personagem, mas essas cenas já estão começando a me cansar. São completamente desnecessárias e mal posso esperar para ver Wally voltando para Keystone City e se estabelecendo como o Flash de lá. Enquanto isso, engulo o choro e aguento. Já HR começa o episódio transmitindo mais um capítulo das "Aventuras de HR Wells pelo Multiverso", o que o faz ser localizado pela Cigana, a meta-humana do episódio que possui os mesmos poderes de Cisco. Confesso que fiquei confuso com isso, uma vez que os poderes da personagem nos quadrinhos é completamente diferente deste, mas, mais uma vez, levo como a adaptação que é.

A Cigana chega já como uma personagem de personalidade forte, o que a torna muito mais interessante, mesmo antes de Cisco desenvolver uma paixonite por ela. Ela trabalha como uma coletora, uma espécie de policial da Terra de HR responsável por caçar e capturar pessoas que viajam por fendas dimensionais, algo proibido por lá. Devido ao foco que foi dado para a personagem durante todo o episódio, acredito que não será a última vez que a veremos. Ela mostra-se não como uma vilã, mas sim como alguém que só está cumprindo as ordens e leis de sua Terra de origem, o que quebra um pouco o padrão "vilão da semana".

O Team Flash então tenta pensar em uma maneira de impedir que a Cigana leve HR de volta para a sua Terra, na qual ele vai ser executado por não cumprimento das leis. Sendo assim, a única maneira de impedir que isso aconteça é que a Cigana seja derrotada em um julgamento por combate, que Cisco se prontifica rapidamente. Enquanto se preparam para isso, temos o segundo núcleo do episódio, focado em Iris. A repórter, tomada por uma ideia de que só vai morrer em maio, resolve se enfiar numa pilha de perigos para conseguir reportagens e prestígio como escritora. Iris começa investigar um grupo de bandidos na cidade que estão envolvidos com um negociador de armas e quase morre no processo, não fosse pela ajuda de Wally. Nada muito relevante, empolgante ou interessante neste arco, mas ainda assim necessário (caso contrário, eu estaria reclamando de uma personagem que descobre que vai morrer em quatro meses e segue a vida normalmente).

No fim, temos o combate entre Cisco e a Cigana, e obviamente Cisco ganha. Isso resulta em um HR que não poderá voltar para sua Terra, porque será dado como morto para proteger a reputação da Cigana, e de um clima amoroso deixado no ar para próximos episódios. Dead or Alive não foi dos melhores. Com esse foco demasiadamente grande nos problemas e mentalidades pessoais, o meu medo é que The Flash empolgue cada vez menos e se perca na própria enrolação. Por outro lado, um episódio que poderia aprofundar muito mais a história de HR tornou-se uma grande redenção de Cisco, que voltou a ser o personagem maravilhoso que nos apaixonamos desde o piloto. Espero que a enxurrada de spoilers que recebemos na semana passada volte a prender os espectadores e que a série deixe de lado esse tom sombrio que pegou nesta temporada.

P.S.: As viagens multiversais durante a luta da Cigana e do Cisco foram maravilhosas. A cena na CatCo Worldwide Media já pode ser considerada crossover?
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