Vikings | 4x17 - The Great Army

"O que nós somos está mudando." 

Todo drama familiar que anda acontecendo em Kattegat fica um pouco mais sério neste episódio quando finalmente os filhos de Ragnar decidem juntar homens para vingar a morte do pai, mesmo que, neste meio tempo, Lagertha diga que apoia a causa, porém ela deve ficar no norte para governar. E justo numa cena mega tensa entre Ivar, Lagertha e Ubbe, Bjorn volta para casa e diz que a morte do pai deles é mais importante do que a de Aslaug. Nada mais óbvio, não é mesmo?

Contudo, pareceu-me que Ironside ainda está irritado com Ivar e toda sua influência no povo viking. Mas ainda espero que essas brigas dos irmãos Lothbrok não fiquem no meio do caminho para que a morte do Rei Aelle seja dolorosa e humilhante. Aliás, os únicos ingleses que parecem respeitar a morte do Rei Viking são mesmo Ecbert e sua amada Judith, que mesmo sendo rejeitada pela família ainda foi lá avisar para que eles se preparassem para a volta dos nortenhos.

Ainda na Inglaterra, vimos uma cena bastante interessante entre Ecbert e Alfred, onde o avô o ensina uma regra básica para governar. O que me lembrou a última conversa entre Ragnar e Ivar e me fez teorizar de não ser por conta deste mesmo princípio de usar a razão que os dois não irão lutar de igual para igual no futuro da série. Algo que me deixa ansiosa como fã, mas, por ora, temos que esperar os meninos virarem homens e governantes de seu próprio povo.

Muito se falou sobre o fato do Rollo ficar em Paris com sua família após a viagem, e durante a semana vi muitos o criticarem, inclusive a frase "uma vez um traidor, sempre um traidor". Foi o que definiu este momento, porém é necessário parar para pensar sobre o que ele falou antes de partir com o sobrinho em sua jornada: "uma parte de mim ainda é viking". Logo, sua conversão não só para o catolicismo como para à vida dos francos realmente aconteceu, e isso se prova quando ele volta feliz para Gisla e os filhos e não contesta a raiva que a esposa ainda guarda dele.

Acredito que Rollo aceita mais abertamente agora a apropriação cultural que deixava seu irmão tão curioso para conquistar outros povos. E agora sim, quando ele oferece passagem e estadia livre para seu antigo povo, é que aparenta ter sinceridade e arrependimento no olhar e coração. Talvez só assim ele tenha finalmente conseguido agir para redimir os atos do passado.