The OA | A intrigante primeira temporada

Fugindo de muitas histórias clichês e trazendo uma trama totalmente inovadora, The OA, mais uma produção estreante com o selo Netflix, é algo que você precisa ver. Criada e produzida por Brit Marling e Zal Batmanglij, que também roteirizaram e dirigiram A Seita Misteriosa (Sound of My Voice), a série chegou ao serviço no dia 16 de dezembro de 2016. The OA traz uma mistura de drama com ficção científica e questões religiosas durante toda sua história.

A sinopse é simples: uma garota cega, depois de sumir por sete anos, volta à cidade onde os pais adotivos moram, porém ela está enxergando novamente. A partir daí que a história começa a explicar o que aconteceu durante todo esse tempo em que estava desaparecida.

The OA vai explicando aos poucos para o público o que aquela história podia ser de diferente para que as pessoas vejam. Poderia ser algo simples e sem muitos twists, mas não é. A série, que foi bem elogiada pela crítica, mistura muitos elementos e confia principalmente na narrativa de Prairie (Brit Marling) para contar a história que passa.

Longe de ser perfeita, o que essa primeira temporada mostra é a construção do terreno para que mais coisas sejam exploradas no futuro. O maior problema é o ritmo em que ela é tratada, muitas vezes lento, o que faz esperar ainda mais sobre a conclusão no que aquilo vai dar. Contudo, a série cumpre o papel a que se propõe: explicar o que aconteceu com a garota, que já não é mais cega, e o que se passou durante toda sua vida. A partir de então, ela conversa com um grupo de cinco pessoas interessadas em sua história.

Temos basicamente dois núcleos apresentados: os do passado de Prairie e o atual. O do passado é intrigante e empolgante com tudo o que ela passa. Já o atual é pouco explorado, dependendo mais do carisma dos atores pare que nos envolvamos com suas básicas tramas.

Durante todo o tempo em que se assiste The OA, o que fica claro é a acreditação na fé. A todo momento você é questionado se aquilo que foi dito é real ou não, principalmente no final, quando tudo o que é falado deve ser posto em prática. E a união, pois ninguém faz nada sozinho, para um bem maior.

Com muitas histórias em aberto e pouca explicação a fundo sobre tudo o que realmente se passa, The OA é uma das melhores séries de 2016 e nos faz criar inúmeras teorias ansiando ainda mais por uma possível segunda temporada.