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[Review] Vikings 4x01 - A Good Treason

" The Gods are here. They're watching. "


"The Gods are here. They're watching."

A temporada, além de começar por cima, nos mostra uma cena épica que resume bem um momento crítico do nosso Rei Viking Ragnar, que está cavalgando e encontra nada menos do que a porta para o Valhalla. A cena nos passou um pouquinho do que é o outro lado, e eu juro que ouvi o Odin rindo de bêbado. Ragnar, também ao se emocionar com aquilo, vai até o portão que se fecha, deixando-o furioso. Mas convenhamos, sabemos que nenhum cristão é permitido entrar no paraíso nórdico dos Deuses, e ele deveria ter se lembrado disso – mesmo que em sonho.

E esta é uma lição que nos é lembrada durante todo o episódio: cada escolha feita anteriormente na série veio mostrar suas consequências já neste início de temporada. Bjorn que o diga, pois após prender Floki pela morte de Athelstan ele é repreendido pelo seu pai, que confessa que o amigo já errou bastante, contudo ele não queria lidar com o mesmo. O que me trouxe uma dúvida, já que o único motivo que vejo para o Ragnar não castigar o Floki é, talvez, ele realmente acreditar no contato do segundo com os Deuses. Porém, sua prisão me deu pena, já que ele levou mais cocô na cara que o Joffrey em Game of Thrones – este merecia mais que o Floki.

Outro que aprende logo sobre consequências é Kalf, que ao retornar para casa anuncia que ele e Lagertha irão governar suas terras de forma igual, mesmo sem estarem casados. Mas como muitos de seus seguidores não gostam dela, ameaçam a posição de Kalf como Earl. Assim, ele mata todos os possíveis traidores bem na frente de Lagertha como prova de amor e também de que seu governo é sólido. A emboscada mostrou que os nórdicos aprenderam muito após as batalhas em Paris e, além do ouro e prata que conseguiram, as armas foram um grande avanço tecnológico.

 
Em Paris, Rollo casa com a princesa, mas nem a toca na noite de núpcias, o que nos rendeu no mínimo uma cena cômica. Seus seguidores também ameaçam deixá-lo, já que ele traiu o irmão e se tornou cristão. Rollo também arma uma emboscada contra os seus, mas esta foi meramente um ataque dos francos em cima dos vikings. Deu raiva dele? Sim. Contudo, percebemos que mesmo sendo um estrangeiro ele conseguiu algum poder em Paris após o casamento. O que nos resta é esperar para ver o próximo passo dele e até aonde vai esse poder.

De volta às terras vikings, vemos que Aslaug consultar o Vidente sobre o futuro do rei, e ele diz que haverá uma mulher no futuro dele que o ajudará a governar até seus últimos dias, porém pode não ser ela. Ela tenta pressioná-lo para contar mais sobre o que vai acontecer depois da morte do Rei, mas ele se nega a contar mais... A princesa compra uma escrava asiática talvez para impressionar o marido, que acaba de se levantar da cama, e ofuscar algum plano seu.

Depois de quatro temporadas, eu não confio nessa mulher para nada! Ainda sim, ela garante a Bjorn que cuidará da filha dele. E para provar ao pai que ele consegue fazer algumas coisas sozinho, o mesmo parte para uma viagem na floresta, deixando sua filha e irmãos aos cuidados de Aslaug. E ainda me surpreendo com a quantidade de filhos que Ragnar teve com ela, essas crianças crescem mais rápido que a barba do pai! Bjorn ainda pede paciência a seus irmãos com Ragnar: “Ele não é tão forte quanto parece ser”, uma frase que intriga tanto as crianças quanto a mim. Não pela saúde dele, claro, mas seria este um aviso sobre o poder do pai naquela sociedade? Fiquei curiosa.

Bem, pessoal, Vikings não voltou de forma simples. Foi épico, foi intrigante, os plots se encaixaram bem e temos muito início de tretas vindo por aí. O que, ao meu ver, vai resultar em uma ótima temporada. Outro fator importante que espero ser mostrado é se Ragnar irá retornar a Paris e como será essa luta entre ele e o Rollo. Que Odin nos guie!

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