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[Crítica] Pai em Dose Dupla


Com uma fórmula que lembra muito os filmes da nossa querida Sessão da Tarde, chega aos cinemas Pai em Dose Dupla. Estrelado por Will Ferrell e Mark Wahlberg (repetindo a parceria do divertido Os Outros Caras), é um longa feito para toda a família e é justamente isso que o diretor e co-roteirista Sean Anders (do fraco Quero Matar Meu Chefe 2) trabalha ao longo de toda película.

No longa, Brad (Ferrell) é um pacífico produtor de rádio que sonha em ser pai, mas não consegue devido a um procedimento mal sucedido em uma consulta no dentista, sim foi no dentista mesmo! Por não poder ter filhos, ele se esforça ao máximo para ser o melhor padrasto dos dois filhos de sua esposa Sara (Linda Cardellini). Ele se vê em apuros quando Dusty (Wahlberg), o descolado e aventureiro pai biológico, aparece e dá início à uma competição surreal pelo carinho e amor das crianças.

Sem dúvidas, o maior acerto do longa é a química entre Will Ferrell e Mark Wahlberg, que rendem momentos hilários. Ferrell está menos caricato que o normal, o que ajuda bastante na empatia e identificação com o público. As cenas em que os dois "brigam" pela atenção das crianças são realmente muito boas e fazem o riso correr fácil sem soar forçado em nenhum momento, mesmo diante de algumas situações estapafúrdias.

A rápida participação de Bobby Cannavale como um especialista em fertilização e o "tio" Griff, interpretado por Hannibal Buress, acrescentam muito ao filme e, além disso, o desfecho da trama não deixa a desejar! Em tempos de comédia que querem muito inovar e acabam falhando miseravelmente, Pai em Dose Dupla faz rir de maneira simples é a pedida certa para se ver com toda a família!

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