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[Review] Homeland 4x04 - Iron in The Fire

No final das contas, Carrie sempre consegue o que quer.


No final das contas, Carrie sempre consegue o que quer.

Carrie não conseguiu salvar Brody da morte. A agente, acostumada a sempre encontrar uma solução, nada pôde fazer por ele, que acabou enforcado. Passado o trauma dos acontecimentos no Irã, Carrie agora foca todas as suas atenções em sua vida profissional, e está mais obstinada do que nunca a resolver o novo enigma que surgiu pela frente. Toda trama por detrás da morte de Sandy deve ser mesmo a base da temporada, e está claro que envolve muita gente importante. E Carrie, Quinn e Saul podem acabar percebendo que estão mexendo com o que não deviam.

O episódio basicamente seguiu no ritmo do antecessor, a não ser pela boa sequência onde Farah descobre que Haqqani está vivo. Iron in The Fire apresentou novos personagens e revelou mais sobre alguns que ainda não conhecemos bem, como John, alguém em que Carrie não deveria baixar a guarda. Mas Dennis é quem mais chama atenção. É certo que traições estão ocorrendo nos bastidores dos envolvidos na política externa americana, só não sabemos ainda a que nível. Como Homeland gosta de chocar, já imagino que algo grande vem por aí. A morte de Sandy é só o fator que desencadeará tudo. 

Entre as cenas mais interessantes, tivemos a com Saul e Bunny, primeiramente, discutindo sobre coisas como o 11/09. É interessante um roteiro que joga essas teorias em uma série de TV americana, porém Saul desconsidera todas essas teorias, o que indica ser essa a mesma visão dos roteiristas (ou não). A conversa com Aasan (sim, aquele cara de Smash) foi bem mais tensa, e indica uma crise diplomática a caminho. Colocar uma embaixadora como personagem regular só aumenta mais essa ideia. 

Voltando ao fato de que Carrie sempre consegue o que quer, seduzir Aayan não foi diferente. Na verdade, o que realmente impressiona é a facilidade de mentir dela. Carrie não vai poder ajudar Aayan de nenhuma forma após ele revelar o que ela deseja. O jovem parece um personagem que, em breve, será descartado; ainda assim, por ser um contato direto com um perigoso terrorista, ele continua sendo a peça principal na estratégia de Carrie. A questão é por quanto tempo ela conseguirá seguir a linha que está seguindo. Quinn já deu indícios que não vai cometer loucuras para fazer o que ela mandar. Mas esperar bom senso de Carrie é sempre um erro. E tudo fica mais imprevisível com o aumento das tensões nos bastidores. 

Enfim, em um episódio típico de Homeland, as coisas vão ficando mais estreitas e complicadas. Já passou um terço de toda a temporada, e sabemos que, normalmente, a coisa fica séria só na parte final. Os próximos quatro episódios até podem apresentar uma reviravolta, porém a série sempre guarda o melhor os últimos momentos. Mas já está claro que Homeland não carrega mais aquela tensão característica das duas primeiras temporadas. Começar a planejar um fim, para o ano que vem quem sabe, seria uma boa escolha. Breaking Bad - sempre ela - já provou que uma boa série não precisa durar muito para ser memorável.


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