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[Review] Falling Skies 4x05/06 - Mind Wars/Door Number Three


4x05 - Mind Wars


A cada episódio que passa, eu fico com mais certeza de que os produtores da série estão de fato se esforçando para que os episódios não mantenham um ritmo linear, como foi na temporada anterior. Um episódio “rápido”, com diversos acontecimentos e desenvolvimentos importantes, é seguido de um ainda mais frenético, criando uma expectativa ainda maior, e depois vem um episódio onde praticamente não se tem avanço na história. Mas se em um primeiro momento isso pode parecer frustrante, basta lembrar o que aconteceu depois de toda a expectativa criada na temporada anterior. Se a intenção é deixar diferente para melhorar o resultado final, então está dando certo.

Mais do que uma quebra de ritmo, esse episódio foi quase uma volta ao passado. Com a aparição de Charleston, Tom virando prefeito da cidade, a família crescendo (entre outras coisas), a série mudou de cara. Ao invés de ver o grupo de Tom se esforçando para sobreviver como podem, mudando de um abrigo para o outro, agora eles tinham que proteger um local relativamente seguro. Entretanto, Mind Wars (que apenas deixou clara a função da temporada), mostra que a second mass não é tão importante assim, e que eles não estão tão seguros. Isso abre a possibilidade de explorar mais as reações dos personagens em situações extremas, que é o que (para mim) mais chama a atenção em séries que falam sobre o fim do mundo. O que vimos nesse episódio foi até onde alguém pode chegar para se proteger. Não que já não tenham mostrado isso, mas o momento em que isso foi colocado com certeza fez com que tudo desse ainda mais certo.

O sequestro de Tom pelos irmãos Fields foi realmente inesperado, e os acontecimentos finais foram mais chocantes ainda. Não que o final não seja compreensível (o que o Nick fez realmente era imperdoável), mas a cena foi realmente intensa. Mesmo sabendo que o Tom não ia morrer ali, ainda foi um momento de prender a respiração quando o Coronel atirou para matar o último dos sequestradores. Mas acho que a “lição” dada pelo Tom sobre o que é família foi o ponto alto do episódio. Muitas verdades foram ditas ali, e esse foi com certeza o momento mais paternal dele na temporada toda. Definitivamente, uma mudança no ritmo.

Enquanto tudo isso acontecia: Hal se mostra cada vez mais capaz de liderar os sobreviventes, enquanto Anne tenta o que pode para proteger sua filha. Anne, aliás, é um dos melhores exemplos quando falamos em evolução dos personagens. Nas temporadas anteriores ela já tinha mostrado sua força e determinação em diversos momentos, mas para proteger sua filha a personagem mudou, e está mostrando um lado dela que eu não esperava ver. A cena em que ela espanca o alienígena preso foi intensa e muito bem feita.

Um dos meus episódios favoritos da temporada até aqui, Mind Wars foi feito pra quem estava sentindo falta das primeiras temporadas, e com certeza conseguiu agradar.



4x06 - Door Number Three



Continuando com o tema “família”, o sétimo episódio dessa temporada nos apresenta ao segundo grande “conflito” da temporada. Mas dessa vez não era Tom contra os skitters, mas sim contra seu filho, Hal.

Mas vamos pelo começo: após meia temporada separada, a família Mason se reuniu por completo nesse episódio. Mas, como já era de se esperar, não houve festa ou muita alegria. Não deu tempo de nada disso acontecer. Assim que chegou em Chinatown, Tom já teve que lidar com a situação de sua filha, que tinha acabado de ficar ainda mais complicada. Confesso que gostei dessa ideia do casulo. Eu não esperava por algo assim, e a maneira como foram retratadas as diferentes reações a esse evento foi bem interessante (menos a Lourdes, acho bem difícil que alguém ainda goste da personagem).

Por mais que a decisão do pai de Lexi fosse compreensível, ela acabou dividindo ainda mais o grupo; e nesse momento apareceu alguém para bater de frente com Tom: seu filho Hal. Depois ter passado uma temporada inteira sendo controlado pelo inimigo, o mais velho dos filhos de Tom finalmente mostrou a que veio. É verdade que no fim ele e o pai acabaram se entendendo, mas a discussão sobre o que deveriam fazer sobre o casulo mostrou que Hal realmente saiu da sombra do pai e não só tem capacidade de liderar, mas, se caso o fizesse, teria apoio de outros.

Maggie, por outro lado, parece ter alguns problemas para se encontrar. A decisão final dela de ir contra o namorado mostra que ela está diferente do que era antes, mas ainda está no começo desse processo. Só espero que ela não precise da ajuda do Ben para isso, porque como eu já falei antes: na minha opinião, esse casal seria horrível.

As lembranças de Anne e a conversa dela com Alexis foram outro ponto alto do episódio. Não apenas deixou Lexi mais interessante (já que tirando o poder mutante alienígena dela, ela estava bem chata), mas conseguiu aumentar ainda mais a expectativa sobre o fim da temporada. Qual o papel da filha mais nova de Tom no que está por vir? Essa pergunta ficou ainda maior, e espero que a resposta seja boa.

O episódio, definitivamente, conseguiu manter o nível da temporada, além de criar um cliffhanger bem interessante. Pela primeira vez na temporada eu realmente mal posso esperar pelo próximo episódio.

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