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[Review] The Vampire Diaries 5x07 - Death and the Maiden

Acabou.


Acabou.

Na semana passada, quando mencionei que não havia como a trama do Silas se desdobrar mais, principalmente quando a resolução se restringia à vida da doppelganger, não imaginava que tudo (absolutamente tudo!) se resolveria assim, tão rápido e brusco, bem como nos tempos antigos da série. Nem nos tempos de ouro de TVD, que agora tenho certeza que estão de volta, vimos uma trama de temporada transformar-se em um arco para sete episódios. 

E o raciocínio de minha mais nova ídola, Caroline Dries, foi pontual, certeiro. Se não tem como colocar a trama de ponta a cabeça, não há motivo para arrastá-la quando se pode começar outra. Um bom exemplo disso é Bonnie. A bruxa mais detestada querida da série apareceu todo santo episódio, e estava claro que não encontraria outras atividades recreativas no outro lado tão cedo. Então pronto! “Se é para essa mulher aparecer de qualquer jeito, que seja para todo mundo ver a boca torta dela”, pensou nossa musa Dries

Portanto, nada mudou. Ela vai continuar aparecendo, mas pelo menos vai sofrer um pouco para animar os haters, quem sabe até ter o mesmo destino de Amara, depois de tanto tempo enxergando gente morta e sendo a ponte entre os dois lados. Então não tem por que reclamar do “retorno” dela.

TVD estava mesmo condicionada a se repetir, se tivesse optado por outro caminho. Se Silas conseguisse, enfim, destruir o que lhe separa de passar sua eternidade com quem ama, estaríamos diante de mais seres sobrenaturais aterrorizando a cidade, assim como ocorreu na reta final da temporada passada, e o problema de lacrar o véu novamente seria o foco, assim como conter os danos. Era isso ou voltar à estaca zero.

A segunda opção parecia bem mais atraente. Depois da despedida dos originais e da morte de Silas, estamos diante de uma Mystic Falls (e até mesmo a faculdade) destituída de seres imortais, e com outro problema nas mãos para resolver, que é a trama encetada no episódio anterior. É empolgante perceber que o encerramento da trama demonstrou-se mais surpreendente do que um twist mirabolante.

A trama de Matt, que ainda não teve espaço na tela faz tempo, deve firmar-se como secundária efetivamente. Ou então o ator que o interpreta deverá começar a beijar Dries, em vez da Juju Plec, para garantir o emprego. 

Enquanto Caroline continua ligando para seus pretendentes, onde o twist esperado é alguém atender a ligação dela, Katherine perdeu a chance de se reconectar com sua filha em seus últimos meses de vida. Como comentei na última review, ela está mesmo à procura de reverter os efeitos de envelhecimento, mas perdeu todas as oportunidades possíveis, seja pela ciência ou feitiço. Sabemos que está poupando todo mundo de uma despedida, mas gostaria que sua filha exercesse algum papel na série e continuasse a dar as caras todo episódio.

Lamento, também, a morte de Tessa, personagem que em tão pouco tempo já gostava tanto. Ela poderia ter sido mais explorada na temporada, ocupando a cota de bruxas de TVD. Infelizmente, como o mundo não é justo, ela se foi. Até porque não tinha mais o que fazer, quando até Silas, no ápice de seu recalque e dor de cotovelo, bem evidente na maravilhosa cena inicial do episódio, não queria ver Amara nem pintada de ouro.

Mas o casal acabou se acertando, dando toda aquela sensação de dèjá vu que só o Universo pode proporcionar. O que sobrou, contudo, foi a marca de muita tortura e trauma sofridos por Stefan, que não cessou mesmo com a vingança. Entre todas as promessas de futuro da série, essa é a menos interessante, de longe. Qual será o efeito disso? Um lado mais vingativo estilo ripper de novo ou um lado “reclamão” e choroso? De qualquer forma, acredito que o objetivo seja aproximá-lo da Elena, já que ele vai precisar de apoio. O Universo agindo de novo... E Caroline Dries, Stelena "roxa", dando aquele empurrãozinho.

P.S.: Adorei a cena das doppelganger juntas!
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