[Review] The Good Wife 5x08 - The Next Month
Who run the world? Alicia!
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Who run the world? Alicia!
Quando você assiste a um bom
episódio de uma série que você gosta, você tende a ficar feliz e animado.
Quando você assiste a um ótimo episódio de uma série que você gosta, as coisas
ficam um pouquinho acima do que falado anteriormente. The Good Wife voltou para
essa temporada de uma forma tão mansa e calma, sem nenhuma pretensão, e olhe
onde nós estamos agora. Quem iria arriscar dizer que no oitavo episódio desta
temporada teríamos uma Alicia trabalhando em um barracão e metade da firma
dividida? O desenvolvimento do roteiro é louvável e, aliado a uma ótima
produção, ele nos proporcionou o episódio de hoje, um manual de instruções para
todos os roteiristas por aí sobre como fazer um procedural.
Atuações? Check. Roteiro? Check.
Direção? Check. Todos os elementos do episódio se mesclaram de maneira concisa
e linear. Humor e drama se juntaram com um excelente caso jurídico (quem não
ama jogo das cadeiras de
cortes?), assim como as atuações e a direção não deixaram nada a desejar. Amei
a ambientação do novo escritório da Alicia. Um verdadeiro “branco e preto” com
relação à Lockhart/Gardner. Um tem três andares de escritórios em um edifício
no centro de Chicago e outro é vizinho de mendigos e latas de lixo.
E enquanto a Florrick/Agos está
literalmente no lixo, a Lockhart/Gardner, ou a maneira correta segundo o Will,
L.G., está com os negócios voando. Depois de sofrer dois baques e perder quinze associados de uma vez só, as coisas não poderiam estar melhores. Mas como um
sábio disse um dia, quanto maior a altura, maior a queda. Foi esse tipo de
pensamento, de dar um passo maior que a perna, que levou a L.G. a falência
antes. Espero que esse não seja o caso.
O caso jurídico foi sobre um
homem que estava sendo deportado. Ele poderia servir de testemunha em um caso
avulso e então foi oferecida a ele a opção de não sair do país se testemunhasse
contra outro avulso. O caso foi legal e amei a troca de cadeiras que a Alicia
teve que fazer para chegar aos tribunais. Não entendi muito bem qual era a do
procurador megaevil, quer dizer, eu entendi que não estava mais no poder dele
parar o transporte do cara, mas qual era a necessidade de ficar jogando contra
a Alicia? Boa sacada do roteiro também foi a Robyn se virando nos trinta para
se manter no emprego. Não está fácil para ninguém amigos. Claro, ela não é
nenhuma Kalinda, mas serve perfeitamente bem.
Amando o plot amoroso de Eli por
motivos de: Ele fica super fofo quando está in love. Eu só não me lembro daquela garota em The
Good Wife antes, achei tão estranho ela aparecendo de repente na vida do Eli,
ou eu perdi alguma coisa? Enfim. Quem está romântico também é Will Gardner e a
sua namorada avulsa. Qual a necessidade desse plot? Bundas e shirtless de Will?
Vamos ver se ela consegue se provar uma boa personagem daqui em diante.