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[Fica a Dica] Música: Os melhores álbuns de 2013

O Fica a Dica de hoje é especial! 


O Fica a Dica de hoje é especial! 

Antecipando o final de ano, a equipe do LoGGado elaborou uma lista especial para a coluna mais palpiteira e diversificada do site. Para tal, cada integrante analisou todos os álbuns que ouviu em 2013 e, depois de quebrar muito a cabeça, selecionou o melhor ou o mais marcante. O resultado é relatado a seguir. Precisa dizer que, como se trata dos melhores, cada álbum é mais que recomendável? Esperamos que apreciem a lista, deem uma chance, e depois venham nos contar o que acharam. 

Jessie J - Alive


Jessie J é uma cantora e compositora britânica, nascida na Inglaterra. Antes de alcançar a fama como cantora, Jessie J já havia ganhado seu lugar na indústria da música por escrever canções de sucesso para artistas como Miley Cyrus, Rihanna, Justin Timberlake e Chris Brown. Sucessor de Who You Are, Alive tem uma pegada mais dance, mas Jessie J não deixa de lado as canções emotivas e exibe com segurança seus lindos vocais. 

V-I-V-O. É assim que você vai se sentir depois de ouvir esse disco, e por isso ele não poderia ser deixado de fora dessa lista. Jessie J oscila entre as mais variadas batidas, fazendo o disco diversificado, sem que fique cansativo de se ouvir, e te faz te pedir por mais quando você ouve a última música. Em meio a tantas músicas ótimas fica difícil escolher somente uma, mas, sem sombra de dúvidas, "Sexy Lady" pode ser eleita a melhor do álbum, porque, além de uma letra maravilhosa, trás aquela mensagem que a Jessie vem tentando passar desde seu início de carreira, que ninguém pode te colocar pra baixo e que você é uma pessoa maravilhosa.




HAIM - Days Are Gone

Por Darlan Generoso

HAIM é formada pelo trio de irmãs californianas Este, Danielle e Alana, e lançou seu aguardado álbum de estreia, Days Are Gone, no dia 30 de setembro. As três lançaram, em 2012, o ótimo EP Forever, chamando atenção para a crítica especializada para seu som único, o que possibilitou o lançamento de Days Are Gone esse ano com sucesso (O álbum debutou em primeiro lugar no Reino Unido, batendo ninguém menos que Justin Timberlake.)

Sobre o álbum, é de se aplaudir o modo como estas meninas fazem música. Dentre os três singles lançados até agora, nenhum é parecido entre si, porém fica clara a genialidade da banda quando se percebe que todas foram perfeitamente feitas para a HAIM. O clima obscuro encoberto por letras fáceis e fortes são uma constante, e um exemplo disso é a irreverente "The Wire”, onde, além de toda a sonoridade calma com influencias no rock, temos uma letra divertida e sarcástica.

A sonoridade do álbum remete aos anos 80, além disso as músicas soam sinceras e simples, de modo que você consegue ouvi-lo do inicio ao fim sem que a qualidade caia. É notável como os coros estão sempre em evidência e a coisa funciona tão bem que é como se quase todas as faixas soassem como um potencial hit.
Minhas faixas preferidas são além das ótimas "The Wire", "Honey and I" e a contagiante "Falling", que abre o álbum. A faixa é desafiadora, imprudente e romântica ao mesmo tempo, e é praticamente impossível não se envolver com o refrão e se ver cantando junto. Sem dúvidas um grande álbum de uma ótima banda.




Queens of the Stone Age - ...Like Clockwork


Não sei precisar para vocês até que ponto se trata de gossip, mas aparentemente ...Like Clockwork foi o ressurgimento da Fênix. Depois de um tempo fora da carreira, tratando de um transtorno depressivo, Homme, o vocalista da genial Queens of the Stone Age, pega seus trapos e vomita sua depressão na música.

Redundante dizer isso sobre a banda, mas ...Like Clockwork foi um álbum inovador. Nada de orgulho primitivo de Going Out West ou de superioridade na vida de Go with the Flow. Desta vez, a pegada é bastante depressiva e obscura.

Músicas como "If I Had a Tail" e "Keep Your Eyes Peeled" compõem a parte obscura do CD; já as lindas e depressivas "...Like Clockwork" e "Fairweather Friends" fazem da obra parcialmente down beat. De um modo geral, o álbum traz devassas sobre a vida, sobre as coisas boas que vêm e não aproveitamos. Questiona amizades, questiona decisões e o faz de uma maneira fantástica. A melodia é gostosa e inquietante. É o tipo de álbum que eu escuto em ordem e não consigo menos que uma vez ao dia. Top álbum de 2013! Queens of the Stone Age mandaram MUITO bem nessa!




Lady Gaga - ARTPOP


Merecendo todos os aplausos que disse no primeiro single, Lady Gaga entrega, em 2013, o melhor álbum de sua carreira. Em um CD que possui vários gêneros – do pop até o eletrônico, passando pelo hip hop e R&B – a cantora sai de um estilo cheio de críticas sociais para mostrar que talvez o movimento mais simples seja o correto, como diria na canção título do álbum. 

ARTPOP foi um álbum pouco promovido pela cantora, que liberou alguns trechos de canções e deixou que os fãs e a mídia o promovessem. Com canções chicletes e ao mesmo tempo cativantes, Gaga traz grandes nomes na produção, como Zedd, David Guetta, Will.I.Am, RedOne, Madeon (um garoto de apenas 19 anos!) e o DJ White Shadow, além de participações especiais que dão um toque bem diferente para as músicas. 

A nova era, iniciada por "Applause", já apresenta a fase mais simples e “menos bizarra” da cantora, e apesar de ser uma canção deslocada entre as 15 que compõe o álbum, ela já transmite bastante a intenção de Gaga em suas composições, que remontam deuses romanos e instintos primitivos da humanidade ("Sexxx Dreams" que o diga). Fugindo do conceitual, Lady Gaga consegue fazer um álbum mais simples e, ao mesmo, tempo interessante, justamente pelas diferenças entre as faixas ou dentro das próprias – como acontece com "Venus" – e, assim, merece um lugar entre os melhores do ano! Recomendações: "G.U.Y", "Sexxx Dreams", "MANiCURE" e "Gypsy".





Birdy - Fire Within


Nascida Jasmine van den Bogaerde, Birdy é uma jovem cantora inglesa de 17 anos que ficou conhecida em 2011 pela sua versão de "Skinny Love" do Bon Iver, no seu álbum de estreia, também de nome Birdy. Com uma voz doce, porém poderosa, que canta sobre amores, incertezas e a palpável solidão da humanidade, a inglesinha conquistou o coração dos amantes de música indie

No Fire Within, seu segundo álbum de estúdio, Birdy não só confirma o seu talento, como mostra ainda mais segurança ao cantar faixas mais agitadas, mas sem perder o tom lírico e acústico que os acordes do seu piano já traziam no seu primeiro trabalho. Por exemplo, nas músicas "Wings", "Heart Of Gold" e "Light Me Up", é surpreendente ouvir o alcance vocal da cantora que não tem tiques nas notas maiores, da mesma forma que é impossível não se emocionar com os inspirados versos de "Words as Weapons" e "Standing In the Way of the Light". Simples, porém sincero, e num ano em que a música quase não saiu do status quo, o Fire Within figura fácil como um dos melhores trabalhos musicais do ano de 2013. Ouça e se apaixone pela Birdy você também.



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E para vocês: qual o melhor álbum de 2013? 
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