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[Review] The Carrie Diaries 2x04 - Borderline

Love is in the air .


Love is in the air.

Em um episódio que mudou o rumo de alguns casais na série marcando recomeços (ou verdadeiros começos), The Carrie Diaries encanta mais uma vez pelo cuidado e capricho num cenário tão visualmente detalhista.

Parece mesmo que dividir numa mesma série cenas entre Nova Iorque e qualquer outra cidade, deixa esta segunda em total desvantagem (oi, Glee!). Fica cada vez mais claro o quanto a trama mais interessante e mais empolgante fica por conta da cidade mais agitada do mundo, e que cada vez menos espaço vai sendo deixado para Castlebury. Também, pudera. Na cidadezinha só sobraram mesmo Sebastian, Maggie e Mouse (porque até Tom vem se mudando aos poucos para Nova Iorque), que como bem sabemos, não conseguem sequer segurar alguns segundos de tela sozinhos. Há pelo menos três episódios a trama de Maggie não sai do lugar: uma menina sem visão de futuro fadada a ficar para sempre no mesmo lugar. Mouse, quando aparece, também não empolga; Sebastian, por sua vez, está num buraco sem fundo de tristeza e lamentação por ter perdido Carrie. Não tem como torcer a favor.

Já em Nova Iorque...ah, Nova Iorque! O lugar onde tudo funciona. Carrie é pega em mais uma de suas missões para crescer na vida e, desta vez, ficou a cargo de entrevistar o "magya problemático" mais misterioso da cidade, aquele que ninguém nunca conseguiu nem chegar perto. É claro que para Carrie tudo se torna possível, e as portas do universo instantaneamente se abrem para que todas as oportunidades cheguem à srta. Bradshaw. No final das contas, ela descobriu todos os maiores segredos do rapaz e ainda tirou uma bela de uma casquinha, claro. A parte ruim - se é que é ruim mesmo - é ter se negado a revelar tudo que sabia sobre Weaver numa entrevista para a Interview em nome do amor. Por causa disso, sua vida deverá se resumir, por enquanto, a servir cafezinho para a Larissa. Mas quem se importa, certo Carrie? Tomara que o novo romancezinho dure algum tempo. O tal Weaver é um tanto quanto afetado por uma tristeza sem fim, mas parece ser um bom rapaz, afinal.

Quem também se deu bem foi Walt. Me incomodou essa história de "não-exclusividade" desde o início. Walt é um dos personagens mais bacanas da série, e merece a felicidade. Bennet bem que quis dar uma de descolado, mas acabou se rendendo aos encantos e à timidez do menino ingênuo de Castlebury. E já estava claro que isso aconteceria mais cedo ou mais tarde. Ver o desespero de Bennet ao perceber que perderia Walt se não fizesse algo foi bem divertido, e se já fiquei feliz por eles terem finalmente decidido ficar juntos anteriormente, essa "exclusividade" me deixa ainda mais. Essa situação com certeza permitirá mais cenas entre o casal a partir de agora.

Já na casa dos Bradshaw, o circo pegou mesmo foi fogo. Deb estava indo tão bem com Tom... Foi só aparecer aquela criança desajustada para que tudo desandasse. Não sei se terminar tudo tão de repente foi a coisa certa da parte de Tom, mas também, com um filho encapetado e uma mãe que tem medo de ferir seus sentimentos mesmo quando está tudo de cabeça para baixo, não dá. Deb se mostrou bem evoluída para muitas situações, mas esta com certeza não foi uma delas. As cenas entre Dylan, Carrie e Dorrit foram sem dúvida divertidíssimas, e foi super legal assistir as duas em ação contra um inimigo em comum, mesmo depois de uma discussão envolvendo camisinhas alheias. Dorrit, francamente, ao menos esconda as evidências da próxima vez!

Como citei anteriormente, a trama dos demais personagens de Connecticut não empolgaram e, se não trabalharem nisto logo, vamos esquecer rapidinho deles. Sebastian engrenou um romance de escape proibido com uma dona de casa que aparentemente sabe tudo sobre relacionamentos, mas odeia o seu. Maggie é outra que tem servido apenas como objeto de decoração (e um objeto de decoração de cabelo horroroso, diga-se de passagem) nas cenas em que aparece. Não sei se o problema é com a atriz, mas com certeza há algo muito errado. Sem Samantha no núcleo de Nova Iorque também tive a impressão de que as coisas andaram de forma mais calma neste episódio, mas nem por isso menos gostosas de se assistir. Ainda assim, volta logo srta. Jones!

P.S.: Só quero dizer que tivemos Sting na trilha sonora. <3


Músicas do Episódio:

Should I Stay Or Should I Go por The Clash
King Of The Wild Frontier por The Kats
If You Love Somebody Set Them Free por Sting
Road To Nowhere por Talking Heads
The Carrie Diaries 8781860324607597602

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