[Review] The Carrie Diaries 2x02 - Express Yourself

Sobre sentimentos.

Desde a temporada passada acompanhamos o drama de Walt em mostrar seu verdadeiro eu. Numa família conservadora e em uma cidade onde todo mundo sabe sobre todo mundo, nem ele mesmo tinha a certeza de quem era. Foi difícil ver como as coisas foram sendo descobertas pelo próprio Walt, mas como é bacana perceber o quanto toda essa mudança melhorou e muito sua vida.

Finalmente chegamos a sua festa de 18 anos, e ficou claro desde o primeiro minuto o quanto o nervosismo tomou conta de Walt a cada vez que o nome "Bennet" era pronunciado. É claro que essa história de "completar 18 anos antes de qualquer coisa" foi um mecanismo de escape para Bennet, que por mais que gostasse de Walt conseguiu logo detectar toda a ingenuidade vinda dele. Por sorte, a sinceridade falou bem mais alto, e Walt e Bennet parecem mesmo ter engatado um romance! Confesso que torço muito pelos dois e espero ótimos momentos daí.

E por falar em sinceridade, obrigada Carrie! É difícil ver o quanto o casal Kidshaw desmoronou desde o beijo "acidental" com Maggie, mas ao mesmo tempo é ótimo perceber a evolução de Carrie. Evoluiu como profissional, como pessoa, mas o mais importante de tudo, como mulher. É claro que torço pelo dois (eles são uns fofos!), mas os pontos precisavam ser colocados nos "is". E eles foram. Desconfio de um revival a qualquer momento, e será na hora certa. Isto é, se Maggie não reaparecer. Claro que a personagem está completamente perdida no meio da trama toda - até a moça da academia teve um plot decente - mas sua única aparição me deixou apreensiva. Com o desabafo de Carrie e aquela conversinha marota de que "entende tudo de carros", é bem capaz de haver um revival sim, mas de Sebastian com Maggie.

Mas é claro que o destaque da semana foi dela: Samantha Fuck*ng Jones! Todas as suas cenas foram realmente maravilhosas e por que não dizer fabulosas? A personagem vem mostrando cada vez mais a sua importância no universo de Carrie Bradshaw, e não é para menos. Chorei de tanto rir em todas as suas aparições. Me digam que outra personagem seria capaz de fazer tudo que ela fez com tanta classe e finesse? Não tentem encontrar, pois não existe. O piquenique na festa Z100 também foi uma delícia de se ver, e preciso falar aqui das caras e bocas de Donna, ainda que ela, entre os destaques deste episódio, tenha sido a que menos teve aparições. Caretas para o caviar maravilhoso e tapas na cara recebidas por Samantha me fizeram até ficar sem ar. E a intoxicação coletiva? Muito vômito, suor frio e desconforto, sem perder a beleza. Ai, o que falar de The Carrie Diaries?

No núcleo de Connecticut, quem se deu bem foi papai Tom e a moça da academia, que agora podemos chamar de Deb, com as bênçãos de Carrie. Acho a nova namorada do viúvo bem estranha, e dentre as personagens da série, a única que eu tenho a impressão de não incorporar o ar oitentista ao redor dela. Mas eles estão bem e se fazendo bem, ao que tudo indica. É o que importa.

P.S.1: Mouse sendo chata - as usual - e cortando o barato da tentativa de sex call do namorado.

P.S.2: E o prêmio de pai mais imbecil do ano vai para... o do Sebastian!

P.S.3: Fãs de Sex and the City: ouviram o nome "STANFORD?" Será? Stanford, para aqueles que não sabem, é o melhor amigo gay da versão madura de Carrie.

Músicas do Episódio:

Some Like It Hot por The Power Station
Crazy No More por The Romeos
In A Big Country por American Authors!
Oh Yeah por Yello
Suddenly por Billy Ocean
Strickly Biz por Da Diggler & Labrinth
In A Big Country por Big Country