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[Review] The Good Wife 5x02 - The Bit Bucket

Bitch, please .


Bitch, please.

Na semana passada, falando com uma amiga americana, ela me contou que uma vizinha foi presa depois de descobrirem que ela vendia maconha. Como? O DEI estava investigando um caso não relacionado, e no meio de uma vastidão de e-mails, fotos de famílias em férias e declarações de namoro, estava uma pequena cotação do preço da droga nas cidades da região metropolitana de Miami. Ao ligar a televisão hoje de manhã, a primeira notícia na chamada do Jornal era sobre espionagem e suas consequências para o Brasil, mais precisamente como Governo do Canadá teria espionado o Ministério de Minas e Energia.

Lembrando de um episódio do NerdCast, percebi que The Good Wife tratava exatamente sobre o assunto de hoje; Como nos Estados Unidos, todo e qualquer cidadão está submetido a ser investigado, tudo sob a política do “quem não deve, não teme”. No Brasil, muito provavelmente mais pela incompetência governamental do que de sua benevolência, nós não sofremos tanto esse mal. Saber que sim, até mesmo um Governador de um estado Americano pode ser investigado é assustador. Quem garante que na minha rua não tenha fulano, que é parente de ciclano e tio de beltrana, que é primo de um amigo que conhece alguém de uma célula terrorista? E que agora, neste momento, por essa longa conexão, todos da minha rua, inclusive eu, não estão sendo espionados?

É sobre esse tema que The Good Wife trata neste segundo episódio: a espionagem na Internet e sua legalidade. Me diverti com o começo do episódio, aquele estereótipo de Geeks recém-formados no MIT, inteligentes e fofinhos. Em certo momento eu não consegui entender aonde nós estávamos na timeline da série, uma hora eles falavam em recém-eleito Governador, Peter Florrick, que está na corrida para ser Governador. Confuso, bem, isso ou eu preciso voltar para as aulas de inglês.  O que eu mais gostei nessa parte foi a câmera enquadrando todo o escritório, cada cubículo uma pessoa ouvindo ligações. Uma infinidade de cubículos, uma infinidade de pessoas.

A volta de ChumHum foi um gancho necessário, mas eu sempre achei o homem chato. Primeiro, vocês podem ter certeza que um site de buscas não iria fazer sucesso com esse nome, segundo, ele é arrogante e chato “meus advogados na costa Oeste...” Por favor, meu querido, você está falando com a melhor firma de Chicago. Sobre a falta de um juiz e procurador decente. Não estou gostando, achei ofensivo. O que custa trazer Marta Plimpton para agitar as nossas vidas? Agora que Michael J Fox não irá mais poder nos presentear com sua presença na série de forma tão continua, nós precisamos urgente de participações gostosas de assistir.

Tivemos também a retomada de um tema deixado de fora na premiere, a indicação da Diane para Juíza da Corte Estadual. Eu comentei há alguns meses como eu não conseguia enxergar The Good Wife sem os comentários (brevíssimos) de Diane Lockhart. Uma mulher forte, determinada, muito bem sucedida, enfim, um exemplo pela qual todas as mulheres deveriam se espelhar. Porém, agora com essa entrevista que ela deu, não sei ao certo o que vai acontecer com a personagem. Admirei a forma como ela defendeu o Will no episódio, aliás, falando nele, penso que esteja um pouco apagado nessa temporada. Volta Will.

Tivemos a volta de Verônica, e ALIÁS, fui o único a perceber Davirônica? Gente, que maravilha, sério. Preciso desse plot na minha vida. Continuando, eu achei legal a parte mamãe-filha, mas é o tipo de drama que não convém com o episódio, como se tivesse sido colocado lá porque sobrou espaço , não dando continuidade e fluxo ao episódio.

Observações:

- Davirônica <3

- Prevejo David Lee sambando na cara da população no próximo episódio.
The Good Wife 1045669740473558647

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