[First Look] Dads 1x01 - Pilot
Hitler : a primeira vítima de Dads .
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Hitler: a primeira vítima de Dads.
Vamos deixar de lado nomes que, por trás das câmeras, tentaram vender essa série para o público. Raríssimas exceções dos que se propuseram entrar na produção de uma série e realmente fizeram a diferença na qualidade. Por esse histórico da produção televisiva, Dads dificilmente seria salva por Seth MacFarlane, embora tenha um tipo de humor que lembra muito ao dele.
A maior reclamação da série é a de que ela era extremamente preconceituosa. Sinceramente, não me incomodou nesse quesito, porque muitas outras produções trabalham com piadas do tipo e que não são tão ofensivas; ou, quando o são, tratam logo de ofender todo mundo para "equilibrar" o mau gosto entre todas as etnias, gêneros e personalidades. Como se não faltasse ofensa para ninguém nesse mundo!
E ela não é exatamente a primeira série a apelar para esse tipo de humor, até porque existem pessoas que curtem piadas mais obscuras. Mas a série também tem características que costumam cair no gosto popular. Assim como 2 Broke Girls, por exemplo, ela gosta de caprichar nos estereótipos, e gerar humor a partir deles. Também possui essa questão de problemas fraternais, numa eterna relação de amor e ódio, como acontece em Two and a Half Men, só que com a mãe. No entanto, pelo menos para a imprensa americana, o mau gosto das piadas foram a reclamação número um.
Dads não deveria ter sido esculachada por esse tipo de atitude, mas pela sua falta de qualidade e graça. Não estou dizendo que não foi ofensivo, mas posso assegurar que já vi casos mais polêmicos na TV aberta americana. Agora, some o fato de que é uma sitcom e tem pessoas rindo para te incentivar a fazer o mesmo, o resultado é ainda mais decepcionante. Fico me imaginando numa plateia como essa, onde todo mundo ri, provavelmente sob efeito de alguma droga desconhecida, enquanto ficaria tentando entender porque todo mundo está se divertindo, menos eu. Digo isso porque, em alguns momentos, além das piadas óbvias e mal elaboradas, há momentos em que a fala é extremamente expositiva, vindo quase com um manual explicando a fala anterior, só no caso de alguém não ter entendido a piada. E a plateia, claro, cagando de rir.
Não sei nem dizer se o principal culpado é o roteirista ou o elenco. Já vi algumas esquetes com o Seth Green, e não me lembrava de ele ser tão ruim assim. Conheço pouco o trabalho de Peter Riegert também, o suficiente para dizer que ele foi infeliz na escolha desse último trabalho. Quanto ao resto, totalmente desconhecido para mim e cujas performances foram totalmente descartáveis no Piloto.