[Review] The Good Wife 4x12 - Je Ne Says What?
Back to the old times.
http://siteloggado.blogspot.com/2013/01/review-good-wife-4x13-je-ne-says-what.html
Back to the old times.
The Good Wife nos apresentou um
episódio nostálgico, talvez até vingativo. A série simplesmente deu um tapa na
cara de quem não estava mais gostando dos rumos dessa temporada. Um tapa
inclusive em mim, para falar a verdade. Je Ne Says What? foi consistente, sendo, no meio de tantos episódios furados, o melhor da temporada. Com
uma grande folga.
Mas eu não posso começar a falar sobre este episódio de The
Good Wife, sem antes falar da minha, da sua, da nossa: Elsbeth Tascioni. Ela é diva, e eu penso que para todos que viram o que eu vi nesse episódio, somente
essa palavra basta. Ela brilha, e embora eu ache que algo se deve ao
roteiro, nós jamais poderíamos tirar o mérito da queridíssima Carrie Preston e
suas caras e bocas. Quem? E eu digo quem? Quem iria chegar numa audiência
esportiva correndo no meio do campo, de salto alto e gritando? O jeito como ela
se perde nos próprios pensamentos e as mudanças repentinas de assunto são o
ponto alto da personagem.
Mas eu não vou ser ignorante. Eu
sei que praticamente todo o episódio foi carregado pela Carrie e que sem ela Je
Ne Says What? seria uma completa perda de tempo. Ou seja, não existe mérito
completo para os produtores e roteiristas da série. Eles só deram uma pequena base
para Elsbeth fazer o seu trabalho. Embora eu fosse amar falar sobre Elsbeth até
o final do texto, esse não é o meu dever, então vamos ao que aconteceu.
Peter está enfrentando problemas
no trabalho. Ao que parece, Zach, com ajuda de seus super poderes tecnológicos, descobriu
que dois promotores do seu escritório iriam acusá-lo de ser preconceituoso.
Para escapar do problema, ele vai até a “Coalização dos Direitos das Minorias” discursar
sobre raças e afins. O fato é: Peter é preconceituoso. Esse assunto já foi
tratado na série várias vezes, como Grace faz questão de me lembrar em meus
mais terríveis pesadelos (onde ela me prende com uma corrente e eu tenho que ouvi-la falar sobre seus problemas). E eu vou continuar tocando na tecla do Peter e
Alicia. Se é que existe Peter e Alicia. Mas depois de muito tempo me decidindo,
irei dizer que eles são ficantes e só. A relação deles não faz sentido e parece
que nós vamos ter que aceitar isso.
O caso jurídico da semana foi normal
e, para mim, um tanto tedioso no início, porém foi crescendo conforme o episódio
ia passando. A corredora olímpica, Anna, filmou um comercial para a Erobos (uma
empresa do ramo tênis de corrida), pelo qual nunca recebeu pagamento. A empresa
alegou que não iria pagar a esportista os 5 milhões de dólares que estava
previsto no contrato, porque a corredora foi pega em um exame anti-doping. A
advogada dela é a Elsbeth, que foi presa por assediar o acusado de não
pagamento (o dono da Erobos). Elsbeth então pede para que Alicia a ajude com o
caso, que agora dependia que o tribunal anti-doping não aceitasse a veracidade
do exame.
Mais tarde nós vimos que a droga
que ela usou era, na verdade, para fins de aborto, já que a esportista estava grávida
na véspera das Olimpíadas, o que é proibido. Achei engraçadíssimo o tribunal
falar em francês e a também a discussão acalorada no final. Eu, que não falo francês,
não entendi nada. Mas o Will tem razão, ela é o “Rambo”. Nós não ficamos
sabendo se eles ganharam o caso, mas é o que o episódio deu a parecer, já que
estavam todos comemorando no final.
Observações:
- Nem tenho palavras para falar
da minha felicidade em saber que teremos mais Carrie Preston em The Good Wife.
Minha linda, larga True Blood e vem pra cá permanentemente. Por Favor! Eli não poderia ter escolhido melhor advogada.
- Para efeitos de curiosidade, o
nome do episódio faz referência a música Je Ne Regrette Rien, da francesa Edith
Piaf, e tocou enquanto Alicia e Peter transavam.