loggado
Carregando...

[Review] The Good Wife 4x12 - Je Ne Says What?

Back to the old times.


Back to the old times.

The Good Wife nos apresentou um episódio nostálgico, talvez até vingativo. A série simplesmente deu um tapa na cara de quem não estava mais gostando dos rumos dessa temporada. Um tapa inclusive em mim, para falar a verdade. Je Ne Says What? foi consistente, sendo, no meio de tantos episódios furados, o melhor da temporada. Com uma grande folga.  

Mas eu não posso começar a falar sobre este episódio de The Good Wife, sem antes falar da minha, da sua, da nossa: Elsbeth Tascioni. Ela é diva, e eu penso que para todos que viram o que eu vi nesse episódio, somente essa palavra basta. Ela brilha, e embora eu ache que algo se deve ao roteiro, nós jamais poderíamos tirar o mérito da queridíssima Carrie Preston e suas caras e bocas. Quem? E eu digo quem? Quem iria chegar numa audiência esportiva correndo no meio do campo, de salto alto e gritando? O jeito como ela se perde nos próprios pensamentos e as mudanças repentinas de assunto são o ponto alto da personagem.

Mas eu não vou ser ignorante. Eu sei que praticamente todo o episódio foi carregado pela Carrie e que sem ela Je Ne Says What? seria uma completa perda de tempo. Ou seja, não existe mérito completo para os produtores e roteiristas da série. Eles só deram uma pequena base para Elsbeth fazer o seu trabalho. Embora eu fosse amar falar sobre Elsbeth até o final do texto, esse não é o meu dever, então vamos ao que aconteceu.

Peter está enfrentando problemas no trabalho. Ao que parece, Zach, com ajuda de seus super poderes tecnológicos, descobriu que dois promotores do seu escritório iriam acusá-lo de ser preconceituoso. Para escapar do problema, ele vai até a “Coalização dos Direitos das Minorias” discursar sobre raças e afins. O fato é: Peter é preconceituoso. Esse assunto já foi tratado na série várias vezes, como Grace faz questão de me lembrar em meus mais terríveis pesadelos (onde ela me prende com uma corrente e eu tenho que ouvi-la falar sobre seus problemas). E eu vou continuar tocando na tecla do Peter e Alicia. Se é que existe Peter e Alicia. Mas depois de muito tempo me decidindo, irei dizer que eles são ficantes e só. A relação deles não faz sentido e parece que nós vamos ter que aceitar isso.

O caso jurídico da semana foi normal e, para mim, um tanto tedioso no início, porém foi crescendo conforme o episódio ia passando. A corredora olímpica, Anna, filmou um comercial para a Erobos (uma empresa do ramo tênis de corrida), pelo qual nunca recebeu pagamento. A empresa alegou que não iria pagar a esportista os 5 milhões de dólares que estava previsto no contrato, porque a corredora foi pega em um exame anti-doping. A advogada dela é a Elsbeth, que foi presa por assediar o acusado de não pagamento (o dono da Erobos). Elsbeth então pede para que Alicia a ajude com o caso, que agora dependia que o tribunal anti-doping não aceitasse a veracidade do exame.

Mais tarde nós vimos que a droga que ela usou era, na verdade, para fins de aborto, já que a esportista estava grávida na véspera das Olimpíadas, o que é proibido. Achei engraçadíssimo o tribunal falar em francês e a também a discussão acalorada no final. Eu, que não falo francês, não entendi nada. Mas o Will tem razão, ela é o “Rambo”. Nós não ficamos sabendo se eles ganharam o caso, mas é o que o episódio deu a parecer, já que estavam todos comemorando no final.

Observações:

- Nem tenho palavras para falar da minha felicidade em saber que teremos mais Carrie Preston em The Good Wife. Minha linda, larga True Blood e vem pra cá permanentemente. Por Favor! Eli não poderia ter escolhido melhor advogada.

- Para efeitos de curiosidade, o nome do episódio faz referência a música Je Ne Regrette Rien, da francesa Edith Piaf, e tocou enquanto Alicia e Peter transavam.

 - Sonhos eróticos e Boa Esposa? Não combina.

The Good Wife 8214567617199586279

Postar um comentário Comentários Disqus

Página inicial item