loggado
Carregando...

[Especial] 10 Cenas Marcantes de Fringe

Fringe começou cercada de dúvidas e receio, mesmo com a assinatura de J.J. Abrams o piloto dividiu opiniões e muitos apostaram no fraca...


Fringe começou cercada de dúvidas e receio, mesmo com a assinatura de J.J. Abrams o piloto dividiu opiniões e muitos apostaram no fracasso certo da série. Porém as coisas não andaram conforme as previsões. A cada peça de sua intricada mitologia, a nova produção sci-fi do canal FOX se mostrava como um furacão de originalidade visto apenas em sua irmã de outra década, sim estou falando da icônica Arquivo X

Quatro anos após sua estreia, Fringe chega ao fim, com cinco temporadas que desfilam entre o irretocável e genial. Foram muitos os momentos que marcaram aquelas figuras residentes no escondido laboratório do porão de Harvard. Walter, Peter, Olivia e todos os seus parceiros desse e do outro Universo, nos emocionaram, contaram com passagens inspiradoras, mas antes de tudo nos brindaram com uma belíssima saga sobre o amor de uma família, destinada a salvar o mundo, que nem parecia correr tanto perigo há alguns anos. Eu (Guilherme), Jeff e Rafael, montamos um Especial que culmina naquele que para nós é o momento que definiu a força da série. Aproveitem e venham se emocionar também.

Ao clicar no título você será direcionado ao vídeo da cena:


10º Lugar - 3x14 - 6B

Um episódio filler no meio de uma temporada conturbada com a guerra entre os universos, que causou certo desconforto para os fãs. Mostrar as consequências de um colapso entre universos paralelos foi uma jogada arriscada, e nada melhor do que usar o amor, emoção super trabalhada no seriado, para contar a história de Alice, uma mulher que perdeu o marido e agora vive sozinha em seu apartamento. A vontade de ver o marido, junto com o colapso dos universos, gerou um Fringe Event. O tecido entre os universos ficou mais fino, e eles se reencontram. Mas as vezes é preciso abrir mão, porque nem tudo pode ser como queremos (Rafael Crempe).


A primeira temporada de Fringe foi cheia de casos memoráveis e momentos marcantes, mas vou começar com uma das cenas mais poderosas do segundo ano da série. Com sua mitologia já consolidada, ganhamos a certeza do outro universo, a primeira viajem de Olivia para lá e claro, a verdade sobre o passado de Peter. Mesmo com episódios sensacionais como JacksonvillePeter e White Tulip, foi no momento mais temido por Walter que tudo entrou em colapso. Peter descobre que veio do lado B ao sobreviver as vibrações da ponte que serviria de passagem para alguém do outro universo. Joshua Jackson estava soberbo e John Noble mais uma vez nos arranca lágrimas com o olhar devastado de Walter (José Guilherme).


Após Peter ser apagado da timeline e voltar como um estranho para uma nova, onde ele morreu quando criança, Olivia e Walter passam a tratá-lo como um desconhecido, apenas como um caso, um "subject" como disse Walter, mas Olivia sabia que existia algo a mais ali, pois ele é o homem dos seus sonhos – literalmente. É quando no fim de um dos melhores episódios, Welcome To Westfield, Olivia passa a lembrar de quem é Peter e de toda a timeline antiga, mas só depois de um hiatus nós vimos no que deu e é uma cena linda. Eu me lembro, eu me lembro de tudo (Jeff Alves).


Se teve um ponto no qual Fringe se mostrou Fringe foi no Season Finale da primeira temporada. Ali a série mostrou que não seria algo de apenas casos semanais, mas que havia algo grande por trás de tudo, algo que nos prendeu por três temporadas, um universo paralelo. Quando pensamos em Fringe logo nos vem o redverse na mente, mas que final foi aquele? O Spock, ou melhor, o misterioso William Bell aparecendo das sombras de uma sala do World Trade Center para atender a Senhorita Dunham e sem dar a certa satisfação de onde ela estava. Por isso, até hoje eu considero aquela finale a melhor de todas, pois de certa forma aquele foi o ponto exato onde vimos o que é Fringe (Jeff Alves).


(Peter é apagado da timeline)

Não tem como falar de Fringe sem falar da máquina criada por Walter. Quando esse atravessou os universos, desastres começaram a ocorrer dos dois lados, o que levaria à destruição completa os dois universos. Peter era o único capaz de colocar em funcionamento uma máquina que impediria essa destruição, além de criar uma ponte entre os universos. Apesar de cumprir seu propósito, Peter  desaparece, e vemos September dizendo que ninguém se lembrava dele, uma vez que ele nunca existiu (Rafael Crempe).


5º Lugar - 3x22 - The Day We Died

(Walternate mata Olivia)

Sabe quando você tenta explicitar a qualidade de uma série e não consegue em palavras, The Day We Died faz por si só. Um dos meus episódios favoritos e também um dos mais emocionantes. O cuidado da produção com o futuro pós-colapso entre os universos dispensa comentários, mas não podemos deixar de citar os momentos mais tocantes: o reencontro de Walter e Olivia, a felicidade de Peter com a agente falando sobre uma vindoura família e o funeral dela logo após o último ato do Walternativo. Poderíamos sair ilesos, mas é impossível não chorar com o discurso “mudo” de Peter. Comovente é a palavra (José Guilherme).              


A última temporada de Fringe veio carregada de momentos sombrios, alguns devastadores, mas outros que encheram nossos corações de esperança. A cena final do episódio que prometia um último embate entre Peter e Windmark é capaz de mexer com qualquer fã da série, afinal o amor sempre foi a solução para as passagens mais difíceis de Fringe. Destaque para o momento em que Anna Torv pode brilhar numa temporada entregue a Joshua Jackson e John Noble (José Guilherme).


3º Lugar - 4x20 - Worlds Apart

Já que a trama da série envolvia desde a primeira temporada o universo paralelo passamos a amar o redverse e nada mais triste do que pensarmos que nunca mais veríamos a Alt-Live, o nosso Lincoln, a carismática versão alternativa da Astrid ou até mesmo o carrancudo Walternate, mas foi exatamente isso o que aconteceu no neste episódio. O nome já era bem claro: “Worlds Apart”. Eu senti parte do meu coração quebrar ao ver aquilo e com certeza vários outros fringies sentiram-se assim (Jeff Alves).


2º Lugar - 2x23 - Over There, Part 2

Pela primeira vez no universo B, Olivia e a Fringe Division atravessam o portal para buscar Peter, que foi levado por Walternative e apresentado à verdade sobre suas origens. Descobrindo mais sobre as atitudes de Walter, Peter se recusa a voltar para o universo no qual foi criado, e Olivia apresenta um forte motivo para isso... (Rafael Crempe)


Toda série tem um episódio marco, aquele que é unanimidade entre os fãs ou que pode ser utilizado como indicativo de qualidade da mesma, mas no caso de White Tulip, as reações, significados e lembranças que ele desperta vão além. Trabalhar com viagens no tempo é arriscado para qualquer programa, seja ele sci-fi ou não. Quando Fringe se prestou a utilizar o tema, ela criou uma das obras-primas da TV contemporânea. Mantendo um conjunto de alegorias que procurou estabelecer duas linhas entrelaçadas entre fé e ciência, ganhamos desde um caso brilhante ao apoteótico momento de redenção tão esperado por Walter. No simples rascunho da tulipa branca enviada como sinal pelo cientista Alistair Peck, Walter encontrou forças para finalmente encarar o que fizera no passado (José Guilherme).


Se você chegou até aqui com os olhos marejados, ou com o coração apertado por saber que dentro de poucas horas não teremos mais aquele brilho anual de uma série que soube se reinventar, emocionar e antes de tudo mostrar a força que os sentimentos humanos podem ter diante da maior das provações, é porque, assim como nós, você é um fã de Fringe. Antigo, novo, do outro universo, do futuro, não importa, o que realmente valeu é que você viu que a história estava sendo feita e que mesmo em detrimento da saudade, acreditar nas infinitas possibilidades, nunca mais será a mesma coisa.
Fringe 3628928881848361852

Postar um comentário Comentários Disqus

Página inicial item