Review | Penny Dreadful 3x05/06 - This World is Our Hell/No Beast So Fierce
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O Lobo e O Morcego finalmente?
Penny Dreadful não cansa de ser aquela série com bom
roteiro, bons efeitos e atuações não menos que ótimas. Digo e repito isso sem cansar.
Em This World is Our Hell, o plot de Ethan mostra-se bastante revelador até por
ele finalmente decidir se juntar à Hecate e governar as Trevas como sendo “o
cão” de Lúcifer. Ainda no deserto do Novo México, Kaetenay revela
seus reais motivos a Sir Malcolm: se Ethan se juntar a Lúcifer e sua seguidora
bruxa, as Trevas governarão o mundo e nada nem ninguém poderá impedir isso. Este
é um dos momentos que você vê Londres imersa em trevas e se pergunta sobre a
Vanessa no meio dessa profecia apache. Guardem este pensamento.
Ethan conta à Hecate sobre a profecia apache e como eles
acreditam que o mundo foi criado a partir do espírito do coiote, que dentre as
criaturas noturnas escolheu um menino para trazer luz. Questionado sobre sua
crença, Ethan mostra-se meio cético, pois este mesmo menino também tem o poder
de “apagar o Sol” e trazer as Trevas de volta. No meio da correria deste
episódio, os homens do pai americano dele finalmente o encontram. Deste ponto
em diante vemos que tudo faz sentido: Chandler matou os irmãos após ser
transformado e, por este motivo, o pai o odeia tanto. Porém ele odeia mais o pai
apache de seu filho, pois ele abrigou Ethan na comunidade quando eles já
estavam perto de sua extinção e, consequentemente, ensinou-lhe mais sobre sua
cultura.
O ponto final deste plot é bem simples: numa cena de ação
bastante elaborada e depois de um drama que logo comentarei, Hecate morre nos
braços de seu amado pedindo para ele não deixar de crer, e Ethan, que
anteriormente tinha se revoltado com Sir Malcolm, agora volta a lutar ao seu
lado (por enquanto, pelo menos. Esperamos vê-los de volta a Londres para ajudar
Vanessa). Sobre todo esse drama do Ethan eu só tenho a elogiar o Josh Hartnett
e o Timothy Dalton, que passaram apenas no olhar e com poucas palavras a tensão
de suas cenas. Hartnett com o drama paterno de seu personagem e Dalton em uma
cena com o mesmo tema, porém remetendo à primeira temporada onde a amada Nina
foi o foco.
De volta a Londres, vemos que Vanessa tem alguns planos para
enfrentar seu inimigo agora que já lembrou sobre o mesmo. Para tal, ela vai
contar com a ajuda de uma nova personagem feminina na série. Especialista na
morte, Catriona Hartdegen conta-nos alguns mitos sobre Drácula e nada que faça
Ives ao menos piscar. O interessante dessa associação foi que Catriona aceitou
se juntar à Vanessa contra o Príncipe das Trevas. Por outro lado, Ives aceita o
conselho de sua querida médica e se abre com o próprio inimigo, que até agora
usa a identidade do curador do museu.
O beijo do vampiro |
Drácula, em seu trabalho diurno, está organizando nada mais
do que uma semana de exposição sobre criaturas noturnas, o que logo nos lembra a
profecia apache de Ethan. Ao ver um lobo empalhado, Vanessa comenta sobre este
relacionamento que não deu certo, pois ele partiu. Bem, parece que a velha
discussão entre Lupus Dei e o Draculiam vai ser abordado na série o
quanto antes para finalmente vermos mais sobre Ethan e Vanessa, casal que ao
meu ver parece estar destinado a ficar juntos mesmo com algumas bruxas,
demônios e vampiros no caminho.
A série anda bem concisa do roteiro de uma forma geral
e claro que quem agradece somos nós, os fãs. Digo isso pelo fato de o plot da Lily e
do Dorian também estar interessante e com possibilidade de ser integrado nessa
luta entre trevas e luz, até pelo próprio discurso de Frankenstein: é uma guerra.
Vimos que suas seguidoras estão mesmo aptas a destruir os homens, Justine, porém, está meio fora do controle e anda pagando de chata desnecessariamente. Mas nem
sempre temos tudo que queremos, assim como o Victor já aprendeu arduamente.