5º Olhar de Cinema de Curitiba | Os vencedores
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Em premiação realizada no último dia 15 de junho, no Espaço Itaú de Cinema, foram conhecidos os vencedores do 5º Olhar de Cinema - Festival Internacional de Curitiba. O destaque foi para O Vento Sabe Que Eu Volto à Casa, longa chileno de José Luís Torres Leiva. Confira a lista dos vencedores.
Prêmio Olhar de Melhor Filme (Longa-Metragem)
O Vento Sabe Que Eu Volto à Casa (El Viento Sabe Que Vuelvo a Casa), de José Luis Torres Leiva
Prêmio Especial do Júri
Irmãos da Noite (Brothers of the Night), de Patric Chiha
Prêmio de Contribuição Artísti ca
Eles Vieram e Roubaram Sua Alma, de Daniel de Bem
Prêmio Olhar de Melhor Filme (Curta-Metragem)
Maria do Mar, de João Rosas
Prêmio do Público (Longa-Metra gem)
A Cidade do Futuro, de Cláudio Marques & Marília Hughes
Prêmio do Público (Curta-Metragem)
A Moça que Dançou com o Diabo, de João Paulo Miranda Maria
Prêmio Olhares Brasil - Melhor Longa-Metragem Brasileiro
Talvez Deserto Talvez Universo, de Karen Akerman & Miguel Seabra Lopes
Menção Especial do Júri - Prêmio Olhares Brasi l
Eles Vieram e Roubaram Sua Alma, de Daniel de Bem
Prêmios Olhares Brasil - Melhor Curta-Metragem Brasileiro
A Casa Cinza e as Montanhas Verdes, de Deborah Viegas
Prêmio Novo Olhar - Melhor Fil me da Mostra Novos Olhares
Nó na Cabeça (Fi Rassi Rond-Point), de Hassen Ferhani
Prêmio da Crítica (Abraccine)
Um Outro Ano (Another Year), de Shengze Zhu
Prêmio da Hors Pistes
Ta'Ang, de Wang Bing
Comentários finais
Nesta quinta edição, o Olhar de Cinema continuou forte como um festival que apoia e incentiva o cinema independente. Foram sete dias e diversas mostras com filmes de vários países para cinéfilo nenhum botar defeito. O intercâmbio de ideias também é importante para o desenvolvimento do nosso próprio cinema brasileiro. Além das mostras, ocorreram seminários que discutiram questões sobre o cenário atual do país na área cultural, entre outros temas relacionados ao audiovisual no Brasil.
Em relação à premiação, destaco as vitórias de A Cidade do Futuro e A Moça que Dançou com o Diabo, premiados pelo público. Filmes muito maduros e que discutem de forma clara as questões sociais que acontecem no Brasil. O público curitibano soube reconhecer filmes necessários e que foram competentes em comunicar sua mensagem. Como foram estreias mundiais, essas obras ainda terão tempo de crescer e se destacar em outros festivais. Vale lembrar que A Moça que Dançou com o Diabo participou da edição deste ano do Festival de Cannes.
O festival ainda abriu espaço para exibições de obras clássicas, como as de John Ford e Federico Fellini, além da homenagem a Luiz Sérgio Person. Abrindo espaço para obras clássicas e também produções regionais, o festival cumpriu sua função em apresentar diversas formas de se fazer cinema. Só resta esperar a próxima edição, no ano que vem.