Review | Arrow 4x22 - Lost in the Flood
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E o palco está finalmente montado. A batalha final contra
Damien Darhk finalmente vai acontecer e os eventos que levaram a isso foram
surpreendentes em vários sentidos. Trazendo muita ação, mais drama do que o necessário
e alguns momentos sem sentido, Lost in
the Flood apresentou um ritmo bem dinâmico e acabou sendo um bom episódio.
O maior motivo por trás da qualidade desse capítulo da série
foi a ação presente nele. As cenas de luta e perseguição foram bem intensas, e
alguns momentos específicos foram surpreendentes, lembrando um pouco a melhor
fase da série. Claro, o fato de um exército particular não conseguir acertar nenhum tiro em alvos que estavam a menos de 15 metros deles só não foi
mais sem sentido do que o Anarquia conseguir escapar depois de enfrentar o Espartano,
o Arqueiro Verde e a Thea ao mesmo tempo, e isso após ele levar uma
flechada na perna. Mas apesar do uso de game shark da sua habilidade
incrível, não vejo muito problema em deixar esse furo passar. Não é como se isso
foi a coisa mais absurda que vimos ao longo dessa temporada.
Pensando ainda nos dois núcleos do episódio já citados, é
necessário também mencionar a importância dos diálogos e da direção geral que a
história tomou. Apesar de acreditar que os roteiristas criaram uma nova regra
que diz que em todo episódio alguém tem que morrer e de achar isso
desnecessário, admito que tiveram momentos interessantes: o diálogo entre
Oliver e Thea, a breve conversa do Diggle e do Oliver com a família que foi para
Genesis por vontade própria e até mesmo a pequena cena em que a esposa de
Darhk pede para seu maior inimigo salvar sua filha. Esses pequenos momentos não
só compensaram algumas outras falas menos interessantes como também foram realmente
boas, comparadas com o nível que a série vem apresentando.
Agora pensando um pouco na parte que deu errado: o terceiro
núcleo do episódio, o apartamento da Felicity. A presença do fantástico Kurt foi o grande fator positivo das partes em que esse grupo era mostrado.
Tanto ele como Felicity funcionam muito bem como alívio cômico, mas o que vimos
foi um exemplo de drama desnecessário que não trouxe nada de bom para o
episódio. É “legal” saber detalhes sobre os passados de uma das personagens
principais, mas o timing foi
horrível. Essas discussões não deveriam estar presentes em um momento de
definição para o futuro da humanidade. Fora de lugar e, honestamente, meio
chatos, os diálogos envolvendo a família da Overwatch prejudicaram a qualidade
do episódio.
Com ação de qualidade (ignorando alguns momentos sem
sentido), ritmo rápido e algumas tiradas cômicas muito necessárias, Lost in the Flood foi eficiente como preparação
para a batalha final e por si só foi um episódio interessante.