[Review] Vikings 4x04 - Yol
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Que os deuses sejam bons neste Natal nortenho.
Mais um episódio de Vikings no qual esses
roteiristas nos mostram que sabem o que estão fazendo. Eles estão querendo nos matar de
ansiedade bem devagar. A explosão de novos plots continua com tamanho suspense e aquela espera minha anda se tornando a cara de susto do
Floki, apenas.
Por partes, vou começar falando do Bjorn, que já ganhou a
melhor matança da temporada não pelo urso, mas sim pelo mercenário que Kalf
mandou para matá-lo. Ele não só sobrevive, como volta à casa da mãe e pede que
Torvi volte com ele para perto de Ragnar. Quem não gosta nada disso – claro – é Erlendur, que é o responsável pela tentativa de assassinato de Ironside. O que me impressionou
foi Lagertha não ter desconfiado de nada, ou pelo menos não que tenha mostrado
na rápida cena. Contudo, sabemos que se ela desconfiar de Kalf teremos outra
decapitação de bolas na série.
Em Wessex, vemos que o Rei da Nortúmbria, Aelle, não está
nada satisfeito com a prosperidade da Rainha Kwenthrith e muito menos de sua
filha, que anda dormindo com Ecbert. Não por nada, ele ainda ameaça abertamente a
vida do pequeno Magnus por ele ser bastardo de Ragnar – a quem ele jurou matar
pessoalmente no passado. Tretas à parte, Ecbert parece estar feliz com a aliança
de uma Inglaterra una, apesar dos pesares. Quem também anda satisfeito é o Imperador Charles, da Frankia, pois sua filha finalmente desistiu do divórcio e
anda felicíssima com o marido na cama... Tanto que a ceia de Natal por lá foi
boa pro Rollo também (gente, ele ta muito fofo apaixonado assim, amando).
De volta ao reino de Ragnar, vemos que algumas coisas andam
acontecendo de maneira bem natural, como o fato de a escrava chinesa ter sido
liberta por Ragnar após Aslaug “permitir” que ele a tenha. Acredito plenamente
que ele só fez isso para irritar a esposa. E mais: ele ainda entrou numa viagem
meio de ecstasy após muito papo com a chinesa. Espero que seja uma aliança forte
e que ela não esteja tramando algo com a Rainha. Esta última, que após uma birra
de Ivar (The Boneless, no futuro), decide levá-lo para os cuidados de ninguém
menos que Floki, pois ela não quer que ele seja cristão como o pai.
Ainda sobre essa questão da fé, Floki vai até o Vidente, que
revela saber quem na verdade ele é e que o esperou por séculos em outras vidas.
O que me levou a pensar naquela teoria da primeira temporada a qual Floki é, de
fato, o Loki no corpo de humano, lembram? Não apenas pelo caos que ele causava e
todo seu contato com os deuses, mas agora temos a confirmação do Vidente sobre
algo maior. E lembrem-se também o que ele disse no episódio de início desta
temporada: “Os Deuses estão entre nós,
eles estão nos vendo.”
Vindo para o lado de Odin agora, o episódio começou
com Ragnar clamando ver a morte cada vez mais, algo que ele sempre viu na vida. Porém, agora isso vem com mais
frequência a si. O que me deixa curiosa, pois teria isso alguma ligação com a visão de
Athelstan também?
Vikings teve um episódio muito melhor do que eu esperava. Não
teve cena desnecessária e trouxe velhas questões sobre os deuses, os reis e
plots novos com esse novo estranho que chega já querendo sentar no trono de
Lothbrok e dizendo sem medo que quer governar todos os nortenhos, sem ligar
para o fato de ter que destronar o descendente de Odin para isto. Vai ter treta
sim, e acredite, vai ter treta de gente grande agora! Finalmente a espera
acabou e quero tanto sangue quanto no festival de Freya.
P.S.: Essa abertura da série mudou para
nos deixar um pouco mais felizes, com algumas cenas de personagens como Bjorn,
fogo em barcos e sangue derramado também. Adorei, e vocês?