[Review] Vikings 3x04/05 - Scarred/The Usurper
Onde há morte, há vida e corrupção.
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Onde há morte, há vida e corrupção.
Sobre o episódio Scarred muita gente ficou chocado com o acontecimento do ano dinamarquês e por
que não da família Lothbrok? Nas sua carência pelo amor de Ragnar,
Aslaug finalmente deixa seus filhos para se deitar com Harbad, que
finalmente descobrimos ter seus poderes místicos. Explico: ele, em toda sua preponderância de colocar Ivar para dormir seguidamente de
dois sacrifícios de meninos da idade dos outros filhos de Ragnar, acaba se mostrando a morte de Siggy.
Ela, que foi tão precavida sobre aquele estranho que chegou pedindo ajuda no
seu povoado, acabou fazendo de tudo para proteger mesmo os filhos de
Ragnar e Aslaug. Então vocês podem se perguntar se isso seria pela morte de
sua filha, que morreu lá na primeira temporada. Talvez sim, talvez
não. O fato é que ela arriscou mesmo sua vida para salvar as crianças no
lago congelado e, por fim, acabou escolhendo ir juntar-se aos seus no
Valhalla. Mesmo assim, sentiremos falta e foi algo que não agradou a Rollo quando ele volta, no episódio 05, o qual comentarei mais à frente.
Ainda em Scarred,
Ragnar e a Princesa Kwenthrith regressam à Wessex, onde Ecbert e
Lagertha já estão de namorico. E não foi diferente com Athelstan... e a
nora do rei também não. Comemorando a vitória contra o tio de Kwenthrith
e a união do reino da Mércia, a questão que fica é: quem governará? Mas
a princesa acaba deixando claro em seu brinde que, infelizmente, o irmão é
fraco demais para o cargo e o mata na frente de todos. Ainda na festa de comemoração, Ragnar e Ecbert tem uma pequena conversinha sobre seus
cargos e deixam claro que os dois são corruptíveis, mas se consideram
boas pessoas.
Obviamente percebemos que isso se trata das atitudes tomadas em The Usurper, episódio no qual Ragnar e Cia. voltam às suas terras e acabam descobrindo o que
aconteceu de fato enquanto estavam longe: a morte de Siggy e a traição
de Kalf. Rollo se culpa de ter deixado a mulher que tanto amava e se
afoga tanto no luto que é Bjorn quem tenta colocar um pouco de razão no
tio para que ele pare com sua vontade de morrer... mesmo que isso custe
uma briga ótima dos dois, quando percebemos, também, a fúria do príncipe
viking sobre seu relacionamento com Porunn.
Ragnar
também não fica nada satisfeito com a morte de Siggy e joga a culpa na
esposa, que omite dele as reais razões para Siggy estar vigiando as
crianças. Nessa omissão Helga lhe ajuda, mas não consegue esconder a
verdade de Floki e acaba lhe contando tudo e deixando-o feliz. Contudo, isso dura pouco, já que o rei não quer ouvir mais sobre Odin e os deuses.
Floki ainda diz que a vinda de Harbad é um sinal magnífico, pois mesmo
ele tirando a vida de Siggy no lago significa que ele dará vida.
Se isso significar uma próxima gravidez para a Rainha, sabemos que
Ragnar não vai ficar muito feliz com as atitudes dos Deuses.
Já
sobre a atitude de Kalf, Ragnar parece se importar pouco e não
demonstra tanto apoio à Lagertha quando ela lhe pede ajuda para retomar
o que é seu por direito. Contudo, o pedido dele para que o novo Earl se
junte numa nova viagem pode significar sua provável morte, mas
esperemos ver o que Kalf decidirá. Até lá, Lagertha terá que engolir a
mentira dele "sempre a ter desejado"... Mas a vingança da Earl virá,
esperamos.
Lá
em Wessex, Ecbert também mostra suas garras como homem bom, mas
ambicioso, e inventa todo um teatro para seu povo. Ele alega que alguns
fazendeiros ingleses atacaram os nórdicos e que isso gerou uma
vingança, então pede para que seu filho vá resolver como príncipe que
é. Mas o príncipe acabou de receber a notícia de que sua esposa está grávida
de Athelstan. Nada feliz com a aliança do pai com os vikings, ele
acaba destruindo um vilarejo inteiro. Para o povo, Ecbert faz cara de
mal e pune os soldados do filho. Só que ao falar em particular com o
filho, ele agradece a matança dos inocentes por motivos de que ele
realmente queria isso desde o início.
Isso nos leva a repensar sobre o que Ecbert e Ragnar discutiram. E ainda
temos o sonho do rei viking de ir até Paris conquistar o reino da
Frankia. Ousado, sonhador, pai carinhoso e talvez único homem que saiba
lidar com a fúria da sua ex-esposa, Ragnar realmente está mudando suas
prioridades. Porém, o que realmente deixa suas decisões a serem
questionadas é a sua dúvida para com os Deuses; assim como Floki está
irritado com toda essa aliança ao cristianismo, muitos outros podem
começar a questionar o rei.