[Review] Marvel's Agents of S.H.I.E.L.D. 3x12/13 - The Inside Man/Parting Shot

Nem chorei, só fiquei tremendo com esses últimos episódios de Agents of S.H.I.E.L.D..

Após seu retorno sólido, Marvel's Agents of S.H.I.E.L.D. nos presenteia com dois episódios importantes para o desenvolvimento do plot central da temporada. Se em The Inside Man tivemos a história quase que em sua totalidade focada na relação Coulson-Talbot, que como observamos no episódio de retorno da série se tornou o “substituto” de Rosalind na unidade governamental responsável pelo controle dos inumanos, em Parting Shot o foco foi completamente colocado em Hunter e Bobbi nos presenteando com um dos mais angustiantes/emocionantes episódios da série.

Tratando primeiro dos acontecimentos do episódio 12, gostei muito do clima de tensão que a série consegue causar quando os personagens se envolvem nessas missões envolvendo espionagem. O plano era Coulson e o General Talbot participarem de um simpósio mundial sobre os inumanos, desconfiando de um infiltrado enviado por Malick, enquanto a equipe da S.H.I.E.L.D. vasculhava os quartos dos participantes na busca pelo traidor. Foi bem legal ver a parceria inusitada entre Coulson e Talbot, a parte dramática, envolvendo o sequestro do filho inumano de Talbot, e mostrando que todos os governos que estavam na reunião tinham o interesse em usar esses indivíduos com habilidades únicas como armas de guerra. Inclusive, essa é uma discussão que pelo visto se manterá bem forte no decorrer da temporada, seja com o debate sobre a existência de uma “cura” para as transformações geradas pela terragênesis, ou sobre esse âmbito político e bélico que a série vem flertando desde seu retorno.

Ainda sobre The Inside Man, vale destacar o processo de recuperação que Hive vem sofrendo. Deu um pouco de aflição a cena em que ele se alimenta de cinco humanos, afinal de contas ele não come a própria raça, e recupera por completo a forma física de Ward, a quem ele chama de perfeito hospedeiro. Só espero que o festival de promessas desse inumano acabe logo e ele parta para a porrada com o pessoal da S.H.I.E.L.D. com a maior brevidade possível, pois quero ver logo do que ele é capaz.

Partindo agora para Parting Shot, confesso que ainda estou boquiaberto com a qualidade desse episódio. Seja em termos técnicos, como coreografia das lutas, edição, iluminação e roteiro, ou em termos emotivos, com todo o episódio focado na dupla Bobbi e Hunter. Tenho que admitir que os roteiristas foram muito espertos em colocar os dois em uma situação como aquela, de estar em um país estrangeiro hostil, lutando contra um exército armado e um inumano mega poderoso que deu uma surra em toda a equipe da S.H.I.E.L.D. sem nem suar. Além disso, a decisão dos dois de não fugirem e sim seguirem suas vidas sem qualquer vínculo com a S.H.I.E.L.D. ou o governo foi uma ótima solução para tirá-los da série, além de justificar muito bem o novo spin-off Marvel's Most Wanted, focado nos dois.

Em relação aos demais personagens, todos tiveram poucas oportunidades de tela, seja atuando em campo, como é o caso de May, Mac e Daisy, ou da base, como foi o caso de Coulson, Fitz e Simmons. Entretanto, no momento certo, todos brilharam naquela sequência final no bar na “Despedida de Espiões”. Eu fiquei tão abalado por aquela sequência, foi tudo tão bonito e tocante que percebi o quanto eu gosto de Bobbi e Hunter e no quanto eles vão fazer falta para MAoS. Torço demais para que Most Wanted dê certo, mas caso não dê, espero que um dia eles retornem para S.H.I.E.L.D., pois ambos os personagens são ótimos.

P.S.: Como se não bastasse o tiro na cara que foi a saída de Bobbi e Hunter, essa série não cansa de brincar com o meu psicológico e coloca Bethany Joy-Lenz, a Hailey de One Tree Hill, no elenco como filha mega evil do Malick. Olha, Hailey, assim não tem como te defender, amiga. Só se concentre em não morrer, ok? Quero você toda semana na minha TV. <3