[Review] Arrow 4x07 - Brotherhood
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Coincidências estranhas, ótimas cenas de ação e diálogos
muito bons, esses foram os ingredientes que formaram as meninas
superpoderosas esse episódio de Arrow.
Avançando um pouco no enredo principal e dando o destaque que Diggle
merece, Brotherhood conseguiu cumprir
com aquilo que se propôs a fazer.
Eu já tinha falado antes que o John precisava de mais
destaque e que a presença do irmão dele seria uma boa forma de fazer isso sem
sair da trama central e criar um episódio filler,
mas eu nunca imaginei que Andy fosse ser um dos fantasmas do Damien Darhk.
Achei essa ideia muito interessante, mas a revelação foi tão forçada que quase
tirou o mérito da ideia. Um episódio depois de descobrir a verdade sobre seu
irmão, Diggle desmascara um fantasma aleatório e somos surpreendidos com a
presença de Andy. Não imagino um jeito de introduzi-lo na série que soasse
forçado, mas o modo escolhido com certeza não foi o melhor.
De qualquer forma, foi esse encontro que gerou algumas das
melhores coisas desse episódio. Entre elas estão os diálogos entre
Laurel e John. Que bom que resolveram dar para a Canário Negro a função de
ajudar o Diggle a passar por essa situação, porque não há uma forma mais clara
de mostrar a evolução dela depois dos eventos envolvendo a Sara. Outro momento
interessante foi o final do episódio, quando Andy é questionado por seu irmão
sobre os arquivos que o incriminavam. David Ramsey (John Diggle) raramente tem
cenas mais dramáticas, que exigem uma interpretação de mais alto nível, e foi
bom ver que o ator consegue passar veracidade nesses momentos. Parabéns para
ele.
Mas é impossível comentar este episódio sem falar sobre as
cenas de ação. A coreografia de luta e o modo diferente como as cenas de ação
foram gravadas deixaram tudo muito dinâmico e intenso, fazia tempo que Arrow não apresentava sequências de
luta tão boas assim. E foi bom ver que eles estão experimentando coisas novas
para tentar melhorar a série. E quem se destacou nessas cenas foi a
Thea, que voltou a sentir sua sede por sangue. Sua sequência de luta contra
Andy foi fantástica, e eu espero ver mais momentos assim (para todos os outros
heróis da série) nos próximos episódios. A cena entre ela e Damien também foi
interessante, especialmente por mostrar que os poderes dele não funcionam bem
em alguém que passou pelo Poço de Lázaro. Será esse o segredo para derrotá-lo?
Apesar de tudo isso de bom, a minha parte favorita foram as
ações do Oliver neste episódio. Claro que a Felicity precisou ser a voz da razão
(como na maior parte da temporada anterior), mas o simples fato de que ele não
vai trilhar o mesmo caminho que deu errado no passado, quando tentou derrotar Ra's, já me deixa muito feliz. Enfrentar Darhk tanto como Oliver quanto como Arqueiro
Verde é, com certeza, a melhor decisão que ele poderia ter tomado, e estou
feliz em ver que os roteiristas também pensaram nisso. Outro ponto interessante
é a atenção que está sendo dada à sua campanha. Oliver está levando a sério
isso, e é importante que existam momentos o suficiente no episódio para mostrar
as duas frentes de batalha do atual candidato a prefeito de Star City.
Brotherhood não
foi o melhor episódio da temporada até aqui, mas foi aquele que
deixou mais claro o quanto que os roteiristas aprenderam com os erros anteriores.
Personagens bem explorados e a escolha de caminhos diferentes daqueles que
deram errado no passado são a prova de que a série evoluiu e que a tão
criticada terceira temporada não passou de um degrau necessário para o
crescimento de Arrow.
Obs. 1: Malcolm deve ser o Ra's mais folgado da história da
Liga dos Assassinos, porque parece que ele faz tudo, menos suas obrigações. É
até engraçado de tão estranho, mas eu espero que no futuro eles façam com que a
Liga, representada pelo pai de Thea, volte a ter importância na série.
Obs. 2: Prometo que quando acontecer algo de interessante nos
flashbacks eu comento sobre eles
durante a review. Por enquanto eles estão servindo bem como o momento em que
você pode sair da frente do computador e ir pegar algo para beber.