[Review] Marvel's Agents of S.H.I.E.L.D. 3x01 - Laws of Nature
Alô, é da SAMU?
https://siteloggado.blogspot.com/2015/10/review-marvels-agents-of-shield-3x01.html
Eu já disse isso antes, mas para mim Agents of S.H.I.E.L.D. atua como uma espécie de reflexo do MCU como um todo. A primeira temporada parece muito com a chamada Fase Um da Marvel nos cinemas: constantemente referenciando os Vingadores, fazendo a história acontecer enquanto espera o grande crossover, que aconteceu no episódio 1x17 e intercala os acontecimentos com O Soldado Invernal. Já a segunda temporada se mostra mais como a Fase Dois: mais escura, mais autônoma, com os roteiristas dispostos a assumir riscos em seus personagens. Mas a Fase Três da Marvel nas telonas parece ser totalmente diferente das duas primeiras, e essa estreia da terceira temporada de Agents of S.H.I.E.L.D. nos dá um vislumbre do que está por vir.
Os personagens se encontram em encruzilhadas existenciais, perguntando se o que os define é mesmo necessário em um mundo de deuses cósmicos altruístas. As histórias são baseadas em espionagem e intriga, mas eles coexistem com superseres de habilidades especiais. Personagens como Vision ou Feiticeira Escarlate são inimagináveis em Capitão América: O Soldado Invernal, mas vão estar presentes em Capitão America: Guerra Civil. Da mesma forma, Coulson e seu time batalham contra uma força-tarefa fortemente armada com sombra reminiscente de H.Y.D.R.A., apenas para descobrir que seu verdadeiro inimigo é um porco-espinho azul gigante.
Partindo para os acontecimentos do episódio, somos apresentados logo de cara a Joey, um novo inumano que foi o centro emocional desse episódio. Gostei bastante da sua habilidade (desintegrar alguns tipos de metais) e dos conflitos gerados a partir da conversa inicial que ele teve com Mac e Skye Daisy. Por falar em Daisy, a personagem está em sua melhor fase após a mudança de nome, o aceite de seus poderes e seu papel na liderança dos Guerreiros Secretos. Ela foi responsável por grande parte das cenas de ação do episódio, mas mesmo assim continua sendo aquela Skye marota que aprendemos a gostar desde a primeira temporada.
Também tivemos o retorno de Bobbi e Hunter que, após os acontecimentos da finale passada, estão mantendo em segredo seu envolvimento amoroso. Por falar em Bobbi, gostei dela no laboratório sendo a parceira de Fitz agora que Simmons está desaparecida. Achei uma ótima sacada, já que nas HQs ela tem um PhD e também é uma cientista. Senti um pouco de falta da May que, segundo Coulson, viajou e não retornou, e da mão dele, que foi substituída por um protótipo biônico.

Por fim, vamos falar do dono desse episódio que atende pelo nome de Fitz. É impressionante ver o quanto o personagem evoluiu, o quanto ele realmente ama a Jemma e faria tudo para tê-la de volta. Parabenizo ao ator pela atuação, seja na sequência em que vai até o Marrocos para tentar recuperar um artefato que pode ajudá-lo a compreender aquela pedra que sugou Simmons, ou quando se dá conta de que perdeu sua amiga, amada e parceira após seu último fio de esperança se esvair. Senti de verdade o sofrimento dele no fim do episódio e ao mesmo tempo gritei aqui quando somos agraciados com a visão de uma Simmons viva fugindo de algo em outro planeta.
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#SaveSimmons |
Concluindo, a série voltou com um ótimo episódio, com mais ação, histórias interessantes e cativantes, além de, principalmente, os personagens que aprendemos a gostar durante os últimos dois anos. Vida longa à MAoS e #SaveSimmons.