Arrow | 5x15 - Fighting Fire with Fire
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"That's not blackmail. It's politics."
Arrow realmente
parece não estar afim de deixar o ritmo cair. Dessa vez sem dar uma continuação
desinteressante para um bom cliffhanger, Fighting
Fire with Fire foi o típico episódio que prende o espectador e parece
passar mais rápido do que de fato passou. E era exatamente isso que a série
precisava para voltar a tratar do seu enredo principal.
Ver o Oliver e a Thea tão participativos na parte política é
algo que com certeza deixa a série mais interessante e cria momentos bons que
não envolvem socos e flechas, e em Fighting
Fire with Fire isso foi muito bem explorado para dar continuidade à cena
final do episódio anterior. Ver como eles
se articularam e como resolveram o problema do processo de impeachment foi bem
interessante e mostrou bem o quanto os irmãos Queen são diferentes.
Mas por mais que seja bom ver a discordância entre eles, a execução dos diálogos deixou um pouco a desejar, especialmente na parte do Oliver. Esse tom de julgamento que o personagem adquiriu nas últimas temporadas realmente não combina muito com a sua jornada de desenvolvimento, além de ser chato pra caramba. A Thea não estava certa, pelo menos no aspecto moral da situação, mas a forma como eles interagiram foi muito aquém do que poderia ter sido. Foi criada uma ótima situação para termos discussões sérias e diálogos intensos, e tudo meio que foi desperdiçado.
Mas por mais que seja bom ver a discordância entre eles, a execução dos diálogos deixou um pouco a desejar, especialmente na parte do Oliver. Esse tom de julgamento que o personagem adquiriu nas últimas temporadas realmente não combina muito com a sua jornada de desenvolvimento, além de ser chato pra caramba. A Thea não estava certa, pelo menos no aspecto moral da situação, mas a forma como eles interagiram foi muito aquém do que poderia ter sido. Foi criada uma ótima situação para termos discussões sérias e diálogos intensos, e tudo meio que foi desperdiçado.
Felicity, por outro lado, foi bem aproveitada no meio de
toda essa história de certo e errado. A personagem está crescendo ao longo
desse ano e isso ficou bem evidente aqui. Sua participação ativa no grupo de
hackers com certeza gerará consequências intrigantes, além de torná-la mais
interessante fora dos momentos de alívio cômico ou "voz da consciência". Ela
finalmente será interessante sem depender de interações com outros personagens,
e isso é muito bom. O resto do Team Arrow
não foi tão marcante assim, com exceção do Curtis. O garoto de 12 anos que
existe em mim se divertiu muito com as várias piadas sobre as bolas dele,
especialmente porque isso serviu para balancear um pouco toda a temática mais
pesada do resto do episódio.
Mas no meio de toda essa discussão entre certo e errado quem
se destacou foi o vilão. Sei que muitas pessoas não se surpreenderam com a
revelação da identidade de Prometheus, mas eu achei isso um pouco chocante.
Adrian Chase, para mim, ou era o Vigilante ou era de fato um cara legal, e os
roteiristas queriam que eu pensasse que ele era o Vigilante. Nunca tinha
imaginado o advogado do Oliver como o vilão principal da temporada, e essa foi
uma ótima reviravolta. Mas ignorando minha falta de capacidade em prever isso, essa
revelação é muito boa porque coloca mais uma vez a traição no ponto central da
trama, e isso deve abalar os heróis e criar uma situação bem interessante de
assistir.
Por dar um bom andamento no enredo principal, tentar
desenvolver seus personagens e entregar uma resposta para o último cliffhanger (além de boas cenas cômicas),
Fighting Fire with Fire foi um
episódio muito bom, do tipo que deveria ser mais frequente. E o melhor de tudo
é que parece que o desenrolar desses eventos será ainda melhor, então vamos
torcer para que esse nível de qualidade se mantenha.