[Review] Grey's Anatomy 12x01 - Sledgehammer
https://siteloggado.blogspot.com/2015/09/review-greys-anatomy-12x01-sledgehammer.html
Parece improvável ou até mesmo impossível que após doze anos no ar alguma série seja capaz de apontar para novos caminhos e descobertas, mas parece ter sido este o real sentimento despertado ao final destes primeiros minutos da nova temporada de Grey's Anatomy.
Mesmo com a fatalidade que desencadeou a morte da alma gêmea de Meredith, e um dos personagens mais marcantes da atração, fica claro a acertada decisão de fazer a vida dos personagens seguir em frente ainda ao final da temporada passada. O que parecia, à primeira vista, ser tratado com uma urgência maior do que aquela com a qual estávamos acostumados (quem não lembra daquela sexta temporada inteira de luto pela morte de George?), tornou-se algo de extrema importância neste início de 12º ano. Não há mais tempo a perder, ainda mais quando a série chegou a um nível onde não só sua protagonista possui uma história sólida e interessante, mas também onde a maioria dos outros personagens encontra força suficiente para se mostrar cada vez mais atuantes.
E por falar em urgência, um cliffhanger deixado ao final da temporada passada já foi logo resolvido, o que me deixou bastante satisfeita. De uma maneira um pouco insossa e previsível, Bailey tornou-se a nova chefe da cirurgia. Apesar de não haver enrolação para a escolha da ex-nazi, o que é o ponto positivo, tenho a sensação de que, em contrapartida, Miranda terá grande destaque na temporada, o que não parece saudável para uma personagem tão calejada e que já não tem aquela simpatia do público há muito tempo; espero estar redondamente enganada, mas prevejo a rápida saturação de plots que a envolvam.
Por outro lado, é gostoso acompanhar a constante evolução de Meredith Grey. Cirurgiã competente e professora nata, esta deverá ser sua temporada, mais que merecidamente. Ao passo do que vimos neste primeiro episódio, problemas familiares não parecem poder atrapalhar sua carreira a partir de agora, mesmo quando se é mãe de três filhos que ficaram órfãos do pai. Com ajuda do timing perfeito junto a Maggie e Amelia, o trio nos dará cenas tão divertidas e emocionantes como as que já vimos até então. Ainda acho Amelia um pouco desacreditada em si mesmo e engessada em seu papel de neurocirurgiã, mas agora, como a única Shepherd do Grey+Sloan, talvez as coisas tomem um rumo um pouco melhor; é só olhar para a certeza que Maggie e Meredith mostram na sala de cirurgia para ver a diferença entre elas e Amelia. Será uma temporada de revelações pessoais, sem dúvidas.
Mas a melhor história foi aquela que envolveu o caso da semana. Num começo de temporada onde os realizadores da série decidem mexer com temas contemporâneos e polêmicos, o casal de meninas que decide se jogar na frente de um trem como única solução para continuarem juntas foi de cortar o coração e nos deixar sem palavras. E aqui, destaco o envolvimento de Callie com toda a história, com expressões e diálogos dignos de um tema como este. Foi bonito de se ver, foi emocionante e completamente necessário em dias como os que vivemos. Toda forma de amor é possível sim, e foi esta a melhor mensagem que Grey's Anatomy poderia nos deixar, além de ser sua principal bandeira desde os primeiros episódios de vida.
Também tivemos a volta de Karev, com o mesmo destaque de sempre: nenhum. Todas as suas participações têm sido muito bem colocadas, mas ainda tenho aquela sensação de que ele merecia mais. Outra que retornou foi Arizona, que já é bem melhor do que aquela dos últimos momentos de relacionamento com Torres, mas que ainda assim não é mais a divertida e indispensável Arizona que conhecemos um dia. Tenho a sensação de que Robbins sofreu o mesmo desgaste pelo qual Bailey passou, e talvez a melhor opção seja deixá-la em segundo plano mesmo, ao menos por enquanto. Quanto aos novos internos, ainda não consegui distinguir a que vieram, mas desde já torço por algo melhor que as últimas gerações que tivemos, concordam?
Outra história que pretende se estender por muito tempo é a de Kepner e Avery, mas não consigo ver um futuro certo para os dois. Só Jackson havia cedido em suas decisões até então, e a relação deles se tornou essa nuvem negra tanto para quem está vendo a situação de longe como para eles mesmos, o que é o pior. Não acho que April vá desistir da sua nova carreira por nada, assim como Jackson não deverá deixar tudo que conquistou de lado. O casal foi um dos que mais passei a torcer, e não fiquei nenhum pouco feliz com a separação. Quero muito que os dois se acertem, mas se é pra um se anular em sacrifício ao outro, prefiro mesmo que cada um siga seu rumo.
Grey's Anatomy começa mais um ano com a delicadeza de um roteiro que parece forte e capaz de trazer momentos maravilhosos para os próximos vinte e tantos episódios. Gostei do que vi até então, e não pretendo me decepcionar, ouviu Shonda e equipe?
P.S.1: Não torcia pra Miranda, mas aí ouvi a outra moça falar com aquela voz irritante e virei #TeamBailey desde criança;
P.S.2: Só queria deixar registrado que continuo odiando a Catherine Avery.
Também tivemos a volta de Karev, com o mesmo destaque de sempre: nenhum. Todas as suas participações têm sido muito bem colocadas, mas ainda tenho aquela sensação de que ele merecia mais. Outra que retornou foi Arizona, que já é bem melhor do que aquela dos últimos momentos de relacionamento com Torres, mas que ainda assim não é mais a divertida e indispensável Arizona que conhecemos um dia. Tenho a sensação de que Robbins sofreu o mesmo desgaste pelo qual Bailey passou, e talvez a melhor opção seja deixá-la em segundo plano mesmo, ao menos por enquanto. Quanto aos novos internos, ainda não consegui distinguir a que vieram, mas desde já torço por algo melhor que as últimas gerações que tivemos, concordam?
Outra história que pretende se estender por muito tempo é a de Kepner e Avery, mas não consigo ver um futuro certo para os dois. Só Jackson havia cedido em suas decisões até então, e a relação deles se tornou essa nuvem negra tanto para quem está vendo a situação de longe como para eles mesmos, o que é o pior. Não acho que April vá desistir da sua nova carreira por nada, assim como Jackson não deverá deixar tudo que conquistou de lado. O casal foi um dos que mais passei a torcer, e não fiquei nenhum pouco feliz com a separação. Quero muito que os dois se acertem, mas se é pra um se anular em sacrifício ao outro, prefiro mesmo que cada um siga seu rumo.
Grey's Anatomy começa mais um ano com a delicadeza de um roteiro que parece forte e capaz de trazer momentos maravilhosos para os próximos vinte e tantos episódios. Gostei do que vi até então, e não pretendo me decepcionar, ouviu Shonda e equipe?
P.S.1: Não torcia pra Miranda, mas aí ouvi a outra moça falar com aquela voz irritante e virei #TeamBailey desde criança;
P.S.2: Só queria deixar registrado que continuo odiando a Catherine Avery.
Músicas do episódio:
"Rude Boy" - interpretada por Anni Rossi
"Wrecking Ball" - interpretada por Scars On 45
"Take me up" - interpretada por Coleman Hell
"Try" - interpretada por Tyler Ward
"Fancy" - interpretada por Tristan Prettyman