[Fica a Dica] Filme: Closer
Olá, estranho.
https://siteloggado.blogspot.com/2014/09/fica-dica-filme-closer.html
Histórias de amores retratadas na grande tela são, de certa
forma, aquela coisa fofa onde tudo dá errado para o mocinho e para a mocinha e no final tudo acaba bem, da forma Hollywodiana de fazer as coisas. É aqui eu
lhes apresento Closer, uma história
de amor madura, emocional e muito realista quando se trata dos assuntos do
coração. E se você me perguntar se é um filme que vai lhe deixar descrente
quanto ao ‘felizes para sempre’, eu posso te responder sem temer: bem vindo ao
mundo real. Dito isto, se você começou esse texto esperando um desfecho todo
lindo, esqueça.
A narrativa se desenvolve com saltos temporais que instigam
ao telespectador, desde o momento em que o escritor Dan (Jude Law) encontra a
estranha Alice (Natalie Portman) nas ruas londrinas e desenvolvem um
relacionamento. E, após conseguir a publicação do seu livro, Dan se envolve com
a fotógrafa Anna (Julia Roberts), que, por sua vez, estava fotografando o escritor
para sua foto no livro. Já Anna, após divorciada, começa a se relacionar com
Larry (Clive Owen), um ginecologista pervertido que tem o dom de mostrar seu
pior lado.
No emaranhado geral dessas relações, tudo o que se conhece
do sentimento se perde, e vemos personagens perdidos em algo que não é amor. E aqui, parafraseando Alice em um dos seus momentos mais divinos, eu pergunto: “O
que é o amor? Onde ele está? Eu não consigo vê-lo, eu não consigo tocá-lo. Eu
não o sinto”. Aqui, cada pessoa se torna o jogo de outra. Dan e Larry na
disputa por Anna, que por sua vez está perdida e se sentindo culpada de estar
com um ou com outro. E Alice entra como vítima e a única que está perdendo
algo.
Com diálogos bem construídos, uma história madura e adulta,
Closer se mostra um dos filmes mais reais sobre relacionamentos. Desde o
masoquismo da traição, onde Larry chega a fazer perguntas à Anna sobre como
era o sexo com Dan, ou quando Alice se torna stripper e a sua honestidade
perante à personagem. Todos os elementos, desde o masoquismos ou à honestidade,
o egoísmo e as dúvidas, deixam o filme em um patamar que poucos chegam. Sem
dúvidas, um filme que fará você ter outros olhos diante relacionamentos e, até
mesmo, fazer você repensar o que é ‘amor’.
P.S.: Não me responsabilizo por:
1) Lágrimas;
2) Você ficar
com essa música na cabeça após o final do filme.