[Review] Sai de Baixo 8x02 - Quem Casa quer Caco
"Nós somos jovens, jovens, jovens. Somos o exército, o exército do surf."
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Depois do maravilhoso retorno de Sai de Baixo a maior dúvida que ficou era se os próximos episódios
manteriam o nível altíssimo do episódio de estreia. E preciso ser sincero: sim,
esse episódio foi tão bom quanto o primeiro, tão bom que eu não tenho mais
dúvida sobre este curto retorno, vou assistir os próximos episódios com a expectativa
máxima, sempre esperando algo hilário, porque tenho certeza que não vou me
decepcionar.
De volta como era antes, os moradores do Arouche, pobres como
sempre, Caco com sua alergia à palavra “trabalho” e a Magda sendo “genial”
daquele jeito único dela. A trama do episódio girou em torno da necessidade de
colocar algo na mesa além de sardinha, e como cada um dos personagens faria sua
parte nessa empreitada. Este episódio teve uma história genial, e seguiu
perfeitamente a deixa do final do anterior. Se tudo voltou a ser como era
antes, então eles terão que lutar novamente contra a pobreza. Mas da mesma
forma que no primeiro episódio inédito, a única coisa mais incrível que a ideia
foi a execução. É desnecessário falar de novo sobre fidelidade aos personagens,
já ficou claro que nunca esqueceram como cada um deles é, o que ficou óbvio com
a participação de Caco na trama, fingindo estar noivo de uma milionária só para
roubar o dinheiro dela, enquanto Vavá começava uma nova empreitada destinada ao
fracasso para ajudar sua família. Destaque aqui para a participação de Ingrid
Guimarães como Henriqueta do Rego Amado. Se no último episódio a participação
de Toni Ramos foi divertida, posso dizer sem medo que a dela foi hilária, a
personagem deixou ainda melhor um episódio que já estava ótimo. Com um número
de piadas e falas engraçadas muito grandes, especialmente seus comentários no
momento do sonho de Caco (com um “Chupa Feliciano” bem mais discreto que no episódio
anterior), a atriz de De Pernas pro Ar com certeza contribuiu muito para o
episódio.
Falando em contribuição para o episódio, eu faço uma
pergunta: O que acharam da obsessão de Magda? Pois eu mesmo respondo: “A resposta é SEXO!”. Magda estava
completamente maluca, querendo agarrar o Caco, e a atuação de
Marisa Orth foi simplesmente maravilhosa, mostrando uma Magda insaciável e com
muito humor. Destaque também para o uso correto do termo flashback que recebeu o merecido “aleluia”. Outro que trouxe o
melhor de seu personagem foi Miguel Falabella, com uma quantidade enorme de
suas características piadas de pobre, que continuam sendo muito divertidas. O ator arrancou gargalhadas logo nos primeiros dois minutos do programa.
Pensando ainda em “trazer de volta o melhor” quem falhou
nisso foi Vavá. Óbvio que não me refiro ao ator ou às suas falas, estou falando
da sua tentativa mais que frustrada de fazer o revival da “rainha do yea yea yea”, Vandermeire (ou seria
Wandermeire, ou Wandermeyre?), a cantora “pra frentex” (interpretada pela
própria Aracy) que fez sexo com toda a jovem guarda e quer voltar aos palcos, com direto a chuva de tomates no palco e um prejuízo enorme para o coitado do
tio Vavá. Outra que não se deu muito bem foi Cassandra, que foi presa num bingo
clandestino e só saiu graças a um dinheiro que tinha guardado em sua misteriosa
poupança, que foi usado para pagar a fiança. O momento da volta da personagem
foi marcado por um dos famosos “comentários em off” feitos durante o programa,
onde Caco vira Miguel Falabella e fala sobre os atores. O livro sobre a vida de
Aracy rendeu ótimas risadas.
Com homenagem à jovem guarda, uma participação especial
incrível e com os moradores do Largo do Arouche terminando tão pobres quanto
começaram (ou até mais), esse segundo episódio só confirmou aquilo que o
primeiro já tinha mostrado: vai ser difícil ficar sem o Sai de Baixo depois que esse especial terminar.
Obs. 1: Eu tinha
que comentar as piadas sobre a playboy da Marisa Orth, elas realmente me pegaram
de surpresa e, como um reviwer detalhista que sempre busca fazer o melhor
trabalho, fui ver essa revista para ter uma opinião sobre o assunto. Como diria
um amigo meu, caso se encontrasse com Marisa Orth: “Pode não ser seu
aniversário, mas você tá de parabéns viu.”
Obs. 2: "Por favor, salvem a professorinha"