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Especial Oscar 2017 | Indicados a Melhor Direção


Chegamos ao penúltimo especial sobre o Oscar 2017 e hoje é dia de falar dos caras por detrás das câmeras, aqueles que tomam a decisão final sobre todos os aspectos do filme, o diretor. Este ano a categoria varia entre jovens e veteranos, com a primeira indicação de Damien Chazelle e o retorno de Mel Gibson após um grande hiato. Temos também Barry Jenkins, Kenneth Lonergan e Denis Villeneuve concorrendo a cobiçada estatueta de Melhor Direção.


MELHOR DIREÇÃO
E os indicados são...


Barry Jenkins 
Moonlight: Sob a Luz do Luar
Moonlight

Barry Jenkins comanda uma história sensível, intimista e extremamente necessária. O diretor conduz as três partes de Moonlight, um drama sobre um homem negro e homossexual que sofre com o bullying na escola e com o vício de crack da mãe, sem perda de ritmo. Ser negro e gay nos Estados Unidos é sofrer opressão todos os dias, e Barry Jenkins consegue captar essa situação e transpor para a tela do cinema. Mesmo com um orçamento muitas vezes menor que o de La La Land - Cantando Estações, por exemplo, Jenkins conseguiu trabalhar bem as locações e mostrar a vida num bairro pobre de Miami, sem abrir mão de uma fotografia capaz de criar uma bela estética a este drama. Barry Jenkins merece a estatueta, assim como todos os indicados, e pode surpreender contra o favoritismo de Damien Chazelle. Por Celso Landolfi



Damien Chazelle 
La La Land - Cantando Estações
La La Land

Com apenas 32 anos, Damien Chazelle já mostrou a que veio com o sensacional Whiplash: Em Busca da Perfeição. Não satisfeito, dirige o musical La La Land, uma homenagem à Los Angeles e aos antigos musicais, como Cantando na Chuva. A ousadia do diretor se transmite no filme. Com longos planos-sequência perfeitamente orquestrados e diversas referências aos clássicos de Hollywood, Chazelle comandou um filme que se destaca em todas as áreas de suas 14 indicações ao Oscar. Vencedor do prêmio do Sindicato de Diretores de Hollywood, Chazelle é favorito e deve vencer. Será uma recompensa por sua luta em levar La La Land às telas e dirigir com tanto apreço este filme sobre jazz, amor, sonhos. O público agradece Damien por um longa que nos inspira a sonhar e que faz a experiência de ver um filme algo marcante. Por Celso Landolfi



Denis Villeneuve 
A Chegada
Arrival

Denis Villeneuve tem um currículo que conta com obras como Sicario: Terra de Ninguém e Os Suspeitos, filmes indicados ao Oscar. Entretanto, com A Chegada ele traz uma obra original e de destaque, não apenas entre as ficções científicas, mas no cinema em geral. A forma como Villeneuve conduz a história da Dra. Louise e sua tentativa de se comunicar com extraterrestres consegue transcender o filme e trabalhar questões atuais, em que perdemos a cada dia a capacidade de nos comunicarmos com o outro que é diferente de nós. Em tempos de muros e não de pontes, Villeneuve dirige um filme intimista capaz de trabalhar diversos aspectos da humanidade e sua relação com sigo mesma. Captar todos esses elementos e transmiti-los para a tela do cinema não é tarefa fácil, e o diretor ultrapassa as expectativas. Por Celso Landolfi



Kenneth Lonergan
Manchester à Beira-Mar
Manchester by the Sea

Sumido da direção de cinema desde a conturbada produção de Margaret, o cineasta e dramaturgo Kenneth Lonergan realiza um retorno triunfal à cadeira de diretor com seu Manchester à Beira-Mar. A tocante história de luto e remorso protagonizada por Casey Affleck emocionou festivais e plateias pelo mundo todo, fazendo com que o nome de Lonergan ganhasse expressivo destaque na corrida pelo Oscar de Melhor Diretor em 2017. Muitos talvez podem reclamar do ritmo lento que o filme tem, porém a direção de Lonergan é correta e apropriada para que conheçamos aos poucos toda a trajetória de sofrimento de seu protagonista. Por Lucas Ferreira




Mel Gibson
Até o Último Homem
Hacksaw Ridge

Após alguns anos no ostracismo devido à polêmicas envolvendo sua vida pessoal, parece que Hollywood está disposta a receber Mel Gibson novamente em seus braços com esta indicação ao Oscar de Melhor Diretor pelo filme Até o Último Homem. O ator e diretor responsável por grandes sucessos, como Coração Valente e A Paixão de Cristo, retorna para trás das câmeras dez anos depois de ter dirigido Apocalypto. A história real de Desmond Doss, o objetor de consciência que ajudou a salvar muitas vidas na Batalha de Okinawa sem disparar um único tiro, é conduzida por Gibson com energia e sensibilidade. Apesar de algumas falhas e excessos, as qualidades da direção de Gibson parecem ter se mostrado maiores aos olhos da Academia. Por Lucas Ferreira

E para você? Quem merece o Oscar de Melhor Direção no próximo domingo? Não deixe de opinar!
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