loggado
Carregando...

Crítica | Sing - Quem Canta Seus Males Espanta


Sing - Quem Canta Seus Males Espanta é a nova animação da Illumination Entertainment, estúdio responsável por alguns sucessos recentes no cinema como a franquia Meu Malvado Favorito, Minions e  Pets - A Vida Secreta dos Bichos.

Em Sing (o subtitulo nacional me incomoda, além de ser extremamente brega e desnecessário), conhecemos Buster Moon (Matthew McConaughey), um coala apaixonado pelo teatro desde criança e que, após repetidos fracassos de bilheteria, acaba deixando seu  teatro à beira da falência. Como último recurso, Buster decide realizar um concurso de canto para salvar o seu sonho e, de quebra, descobrir um novo talento.

O grande trunfo do longa está no carisma de seus personagens. Além de Buster, conhecemos os candidatos ao prêmio de 100 mil dólares (um engano cometido pela simpática Ms. Crawl, dublada pela talentosa Leslie Jones): Johnny (Taron Egerton), um jovem gorila que quer deixar os passos de seu pai, um gangster, para trás; Rosita (Reese Witherspoon), uma mãe de família exausta que adora cantar; Mike (Seth MacFarlane), um rato obstinado a ganhar o prêmio e que ama Frank Sinatra; a roqueira Ash (Scarlett Johansson); e a tímida Meena (Tori Kelly).

O que mais me chamou atenção logo ao assistir o primeiro trailer do longa foi o visual, o carisma desses personagens e a trilha incrível, que possui mais de 85 canções (haja grana para pagar direito autoral), que vão de Frank Sinatra à Katy Perry, passando por Sam Smith, Nicki Minaj, Aerosmith, Eminem e Lady Gaga. E com a boa dosagem das músicas ao longo da projeção, consegue agradar as crianças e até aos adultos que não sejam muito fãs de musicais.

Se existe um problema no longa é justamente a superficialidade da trama, se comparado à Zootopia - Essa Cidade é o Bicho, outra animação estrelada por animais este ano, a falta de profundidade no desenvolvimento desses personagens e algumas soluções baratas para fazer a trama se desenrolar e chegar aos objetivos desejados pelos diretores e roteiristas.

Se utilizando do tão famigerado e atual formato dos realities musicais, Sing traz uma trama simples, que não inova e fala, principalmente, sobre buscar os seus sonhos. Mesmo com todos os obstáculos que possam surgir em nossas vidas, jamais devemos desistir deles e sempre ter a ousadia de lutar e dar um passo ao desconhecido. Por isso, mesmo com alguns problemas no texto, merece ser assistido, ainda que de forma despretensiosa, como um ótimo entretenimento para pais e filhos.

Sing - Quem Canta Seus Males Espanta 5409408068441447531

Postar um comentário Comentários Disqus

Página inicial item