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[Fica a Dica] Filme: Closer

Olá, estranho.


Olá, estranho.

Histórias de amores retratadas na grande tela são, de certa forma, aquela coisa fofa onde tudo dá errado para o mocinho e para a mocinha e no final tudo acaba bem, da forma Hollywodiana de fazer as coisas. É aqui eu lhes apresento Closer, uma história de amor madura, emocional e muito realista quando se trata dos assuntos do coração. E se você me perguntar se é um filme que vai lhe deixar descrente quanto ao ‘felizes para sempre’, eu posso te responder sem temer: bem vindo ao mundo real. Dito isto, se você começou esse texto esperando um desfecho todo lindo, esqueça.

A narrativa se desenvolve com saltos temporais que instigam ao telespectador, desde o momento em que o escritor Dan (Jude Law) encontra a estranha Alice (Natalie Portman) nas ruas londrinas e desenvolvem um relacionamento. E, após conseguir a publicação do seu livro, Dan se envolve com a fotógrafa Anna (Julia Roberts), que, por sua vez, estava fotografando o escritor para sua foto no livro. Já Anna, após divorciada, começa a se relacionar com Larry (Clive Owen), um ginecologista pervertido que tem o dom de mostrar seu pior lado.

No emaranhado geral dessas relações, tudo o que se conhece do sentimento se perde, e vemos personagens perdidos em algo que não é amor. E aqui, parafraseando Alice em um dos seus momentos mais divinos, eu pergunto: “O que é o amor? Onde ele está? Eu não consigo vê-lo, eu não consigo tocá-lo. Eu não o sinto”. Aqui, cada pessoa se torna o jogo de outra. Dan e Larry na disputa por Anna, que por sua vez está perdida e se sentindo culpada de estar com um ou com outro. E Alice entra como vítima e a única que está perdendo algo.

Com diálogos bem construídos, uma história madura e adulta, Closer se mostra um dos filmes mais reais sobre relacionamentos. Desde o masoquismo da traição, onde Larry chega a fazer perguntas à Anna sobre como era o sexo com Dan, ou quando Alice se torna stripper e a sua honestidade perante à personagem. Todos os elementos, desde o masoquismos ou à honestidade, o egoísmo e as dúvidas, deixam o filme em um patamar que poucos chegam. Sem dúvidas, um filme que fará você ter outros olhos diante relacionamentos e, até mesmo, fazer você repensar o que é ‘amor’.


P.S.: Não me responsabilizo por:
1) Lágrimas;
2) Você ficar com essa música na cabeça após o final do filme.
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