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[Review] True Blood 7x09 - Love Is To Die

Só um deles deve sobreviver no final.


Só um deles deve sobreviver no final.

O penúltimo episódio de True Blood trouxe quase todos os elementos que compuseram a série ao longo de seus sete anos de vida. Ação, drama, tensão, tristeza, amor, sexo, comédia. Tudo isso para nos lembrarmos que só temos mais um episódio e então é morte verdadeira para a série. Mas antes de ficarmos tristes com o fim, podemos comentar um pouco sobre como ele está sendo construído. E tudo caminha, e claro que tinha que ser assim, para que, mais uma vez, Sookie tenha que ser salva por seus dois amados vampiros, Eric e Bill.

É bem verdade que o último está cada vez mas próximo da morte que ele aceitou, com a justificativa de que Sookie merece seguir em frente. Bill pensa em Sookie, mas também está cansado e concordou em morrer por isso. Libertando Jess, ele acaba não tendo mais nenhuma responsabilidade com ninguém e pode assim, partir em paz, mas não antes de uma última conversa com Sookie, que apenas aceitou falar com ele graças a ajuda de ninguém menos do que Eric Northman. A cordialidade entre os dois vampiros só é acentuada dessa forma quando a fada é o assunto em questão.

E seria mesmo, como diz Bill, que toda essa atração mútua entre os vampiros e ela seja pelo fato de Sookie ser uma fada? Tudo indica que sim, afinal foi por não ler a mente de Bill que a moça começou a se interessar pelo mesmo. Mas não tira o charme do romance entre eles, nem do romance com Eric. Foi isso que tornou tudo mais interessante afinal, e é uma das grandes peculiaridades da série. Resta agora acompanhar o desfecho desse trio, o já anunciado conflito com a "Yakuza", como disse Pam.

O penúltimo episódio não se esqueceu dos outros personagens. Sam se despede após ser figurante nessa temporada de uma maneira bem emocionante até. Deixando a carta para Sookie, e mostrando que apesar de todo o amor por ela e pela cidade, era hora de partir e se tornar um pai de família. Acho que todos concordam que esse final é muito mais apropriado ao personagem do que terminar como prefeito de Bon Temps, algo que tem mais a cara de Andy.

Outro foco do episódio foi o quarteto Jess-Hoyt-Jason-Brigette. Após se despedir de vez de James, que terá seu final feliz com Lafayette, Jess reencontra Hoyt. Um casal que deu muito certo no começo e piorou com o passar dos anos, mas que, ao meu ver, tem o fim ideal juntos. True Blood apresentou uma de suas cenas de sexo mais poéticas e bonitas em sete temporadas (a mais engraçada provavelmente é a de Eric e Ginger, sem dúvidas), narrada justamente por Jason Stackhouse, que justo nesse episódio teve que aprender como não fazer sexo com alguém, e acaba encontrando em Brigette, quem sabe, a mulher ideal nunca apareceu antes. Com Hoyt, Jess acaba tendo a companhia de alguém que pode ajudá-la com a partida de Bill. E como Jason bem colocou, o azar de Brigette for ter conhecido alguém que já tinha encontrado o amor de sua vida. Um discurso bem emocional, mas bonito nesse fim de série, fechando bem a história desses personagens.

Para o derradeiro episódio resta acompanhar como Eric salvará Sookie. A corporação está a caminho para matá-la, ao mesmo tempo que Bill procura ter sua última conversa com a fada, que já começa a aceitar que o vampiro não tem mais muito tempo de vida. Eu não sei o que esperar desse final, mas devemos lembrar que estamos falando de True Blood. Tudo pode acontecer. Já estou com saudades de mais uma das minhas séries favoritas que se despede da TV. Insubstituível é um termo válido para True Blood, porque realmente não tem série igual (e não me venham com The Vampire Diaries ou The Originals!). Preparados para o fim?

Considerações Finais

- Felizmente não cometeram a loucura de matar Pam justamente após aquele diálogo sensacional com Sarah.

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