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[Review] True Blood 7x08 - Almost Home

Aceitando a morte?


Aceitando a morte?

Semana passada eu comentei na review que o rumo dos acontecimentos apontava para a morte de Bill como o caminho mais provável a ser tomado pelo roteiro de True Blood. O inesperado (ou não!) é que se isso vier a acontecer será por escolha própria do vampiro. Isso mesmo, agora todos os flashbacks estão fazendo mais sentido. O vampiro está aceitando a morte e dessa forma as coisas vão ficando mais melancólicas, uma vez que Bill sonhou com Sookie e não viu vida ali, diferente das lembranças do seu passado como humano. Isso provavelmente afetou sua escolha por não querer a cura.

Como isso deve ocupar boa parte do próximo episódio, é melhor falarmos então dos outros acontecimentos que rolaram na série essa semana. Partindo pelo fim de Violet primeiramente, que foi responsável por minutos de ação e tensão envolvendo boa parte dos personagens. Eis que mesmo sem saber, Hoyt deu fim à assassina de sua mãe com um tiro certeiro e repentino. O suficiente para trazer sentimentos há muito enterrados de volta à vida. A alegria de Jess ao ver o antigo companheiro pode indicar que o casal retorne no final, mas Hoyt continua sendo estúpido, basta ver como tratou a noiva. Bridgette parece cada vez mais próxima de Jason e o plot repetido pode acontecer. Fato é que esses acontecimentos parecem ser totalmente sem importância nessa altura do campeonato, e são mesmo. Mas é uma forma de irmos dizendo adeus ao pessoal de Bon Temps. 

Quem também disse adeus, e acredito que seja um adeus definitivo, foi Tara. Assistimos o momento em que a relação traumática com a mãe começou. Novamente foi uma cena recheada de peso emocional, mas irrelevante com apenas três episódios para o fim da série. Simplesmente é o fechamento de uma história que acompanhamos desde a primeira temporada, e que sempre permaneceu como trama paralela. A série abusa de diálogos sobre perdão e dar continuidade à vida, e assim vai encerrando a jornada dos personagens coadjuvantes com até mais destaque do que deveria. Os últimos dois episódios devem dar atenção ao restante da turma. 

A questão da cura para a Hep-V também deve render muita tensão para os dois últimos capítulos dessa série. Acho difícil que Eric Northman seja capaz de trair todos os vampiros apenas por lucro com uma cura que não funciona plenamente. O mais provável é que uma grande batalha contra a corporação aconteça para que todos os vampiros possam ter acesso ao sangue sintetizado de Sarah. A série aqui faz uma boa analogia com o mundo real, algo que era muito forte nas primeiras temporadas, mas foi enfraquecendo com o tempo. 

Por fim, a grande questão é o que será agora da relação entre Bill e Sookie com a decisão do vampiro de não receber a cura. É estranho pensar que faltam apenas dois episódios para o encerramento de True Blood. Ainda sim, há tempo para lidar com o devido cuidado de toda a resolução da história. A temporada até então tem sido irregular e inferior ao ano passado, mas segue o caminho de dar um fim a cada personagem, sem uma trama central bem definida. É confuso, entretanto não chega a ser tão ruim assim. Seja qual for o destino de cada personagem da série, devemos ter altas doses de emoções fortes nos dois últimos episódios.  

Considerações Finais

- True Blood sempre teve músicas legais nos créditos finais, mas essa temporada está realmente me agradando bastante. Almost Home, do Moby, caiu muito bem ao episódio, assim como outras canções já tinham feito antes.

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