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[Review] Falling Skies 4x03/04 - Exodus/Evolve or Die

Nem sempre o final é feliz.


Nem sempre o final é feliz.

 4x03 - Exodus

Vou ser sincero com vocês: não entendo muito bem os criadores da série. Durante as três primeiras temporadas (especialmente a terceira), algumas situações foram exploradas de maneira exaustiva, às vezes prejudicando o ritmo da história, mas agora que a série estava tomando um rumo novo eles resolvem acelerar as coisas.

Não me levem a mal, nem tudo foi assim. Achei a fuga do grupo do Tom muito bem planejada e executada. O que não ficou tão bom foi a reunião entre Anne e Alexis. Como falei na review dos primeiros episódios (para quem não viu, é só clicar aqui), essa divisão em quatro núcleos diferentes era muito promissora, principalmente porque ajudaria a explorar melhor os muitos personagens importantes que existem na trama. Essa divisão, com certeza, estava fadada a acabar, mas não era necessário que fosse tão rápido. Por mais que Chinatown fosse o menos interessante dos grupos, seria interessante ver de maneira mais detalhada como Ben e Meg lidariam com o que descobriram. Mas agora já foi, os grupos já estão unidos. Pelo menos podemos esperar coisas mais interessantes de Chinatown, com certeza o ritmo não será mais o mesmo daqui para frente. O que não necessariamente é ruim, mas agora só resta esperar pra ver se esse ritmo mais rápido vai ser capaz de manter uma qualidade igualmente alta.

Enquanto isso na prisão criada pelos invasores, o plano de Tom deu certo e eles conseguiram escapar. Gostei da reviravolta, com o Pope sendo o responsável por salvar a todos. E foi uma emoção a mais, só para não parecer que a fuga foi muito fácil. Com os skitters mortos e com o Espheni responsável pela prisão queimado, o grupo conseguiu, temporariamente, uma paz que não conheciam há muito tempo. Mas nós todos sabemos que isso não vai durar muito.

Matt, por outro lado, não estava tendo um momento muito bom. O personagem é um dos que mais evoluiu da última temporada para essa, e se mostra cada vez mais maduro e capaz de lidar com os problemas sem depender do resto da família. Mas, infelizmente, o plano dele não deu certo. Para proteger sua amiga, ele acabou com suas chances de enganar quem o mantinha preso, e ele acabou indo parar no isolamento (tal pai, tal filho). Espero que daqui para frente ele continue se destacando e, principalmente, que não volte a ser só mais um menino bobo causando problemas.

Com tudo isso acontecendo é impossível falar que esse terceiro episódio não foi bom. Apesar de o desenvolvimento não ser aquilo que eu gostaria, o episódio foi intenso e conseguiu prender a atenção, sem perder quase nada em qualidade quando comparado aos dois primeiros.




 4x04 - Evolve or Die

Se no terceiro episódio o que chamou atenção foi o ritmo acelerado em uma parte dos personagens, esse quarto episódio veio pra fazer todo mundo correr. Dessa vez todos os núcleos da série tiveram desenvolvimentos rápidos e muita coisa acontecendo em pouco tempo. E, ainda bem, no final o resultado foi melhor do que o esperado.

Eu até podia reclamar um pouco do fato de que agora o desenvolvimento dos personagens não vai ser tão explorado quanto eu queria, mas não faz sentido fazer isso levando em conta o rumo que a história está tomando.  Apesar de Matt estar junto com seu pai de novo, todo o resto do campo de reeducação ainda está lá, e agora um confronto entre as duas partes é iminente. Tudo bem que ficou parecendo fácil demais, mas levando em conta tudo o que já aconteceu na série, essa não foi nem de longe a coisa mais difícil que o Tom já fez. Mas nem tudo são flores. Enquanto a família Mason está quase que completamente reunida, o coronel Weaver não deu a mesma sorte. Sua filha foi cobaia nos experimentos dos Espheni e virou uma mistura de humano e skitter. E como se isso não fosse o bastante, ela morreu salvando a vida do pai. A personagem não fará falta na trama, mas é possível que a sua morte mude um pouco o coronel.

Quem decepcionou, e por um motivo completamente diferente, foi Hal. Ele ficou encarregado do grupo de refugiados após seu pai ter saído parar ir atrás de Matt, mas na primeira decisão que ele deveria tomar a reação dele foi querer esperar a volta de Tom. É certo que no fim ele agiu por conta própria, mas demorou muito mais do que devia. Quem teve sorte no meio de tudo isso foi o Pope. Depois de quatro temporadas, ele ganhou um potencial envolvimento amoroso, e com um mulher tão parecida com ele que chega a ser assustador (na verdade ela parece um clone feminino do Pope. Caso ela tenha vindo para ficar, é bom que se mostre mais do que isso, porque senão esse relacionamento não terá graça).

Já em Chinatown foi onde tudo realmente foi rápido. O Espheni que se comunicava com Alexis (e que, segundo o sonho/memória reprimida da Anne é o responsável pelo fato de que ela é uma hibrida entre as duas espécies) foi “capturado” por Anne e os outros. A verdade é que ele pode manipular a Lexi quando quiser, e isso pode gerar problemas muito grandes, tendo em vista o enorme poder que a garota possui. A conversa que ele teve com o outro Esphenti foi igualmente preocupante, e serviu para deixar clara a função da geração de um hibrido entre as raças: a Lexi servirá como arma. Se eles precisam de algo como ela para enfrentar aquela raça alienígena citada no começo da temporada, então esse inimigo realmente deve ser perigoso.

O episódio foi quase frenético em alguns momentos e mostrou como é possível aumentar o ritmo sem perder a qualidade, mas será que tudo isso vai realmente gerar um final interessante ou vai ser uma decepção como a temporada anterior? Só nos resta torcer pelo melhor.

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