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[Review] The Good Wife 5x18 - All Tapped Out

Let’s kick some ass.  


Let’s kick some ass. 

Uma das coisas mais admiráveis no roteiro de The Good Wife é a sua capacidade de conectar sua trama com fatos do presente. A série vive de manchetes, várias de suas tramas no decorrer dos últimos cinco anos se relacionam com casos políticos e escândalos que chocaram pessoas ao redor do globo.  Portanto não foi uma surpresa quando a espionagem feita pela NSA se tornou um grande arco no roteiro, presente na maioria dos episódios e muitas vezes mudando os rumos e decisões dos personagens. Realmente, a única surpresa foi quanto tempo Alicia demorou para botar pra quebrar. Não que eu esteja reclamando, muito pelo contrário. Quando Alicia decide sair da cama para detonar geral, temos uma receita para o sucesso. E é exatamente assim, um completo sucesso, que eu defino “All Tapped Out”.

Rapidez e agilidade sempre foram clichés dentro da série. Mas não há como negar que o desenrolamento dos acontecimentos foi acelerado do que o normal dessa vez. Eu estou realmente gostando do que os roteiristas propuseram até aqui, cada arco está muito bem articulado dentro do episódio, foi como se fosse apenas outra quarta-feira para os personagens, que acabou explodindo conforme o tempo passava.

Achei legal o inquérito do promotor Finn Polmar. Não veio como uma novidade para mim que uma trama secundária seria destinada ao personagem, afinal, ele foi promovido a regular há um mês. Porém eu não esperava que fosse gostar tanto do personagem depois que ele ganhasse destaque no elenco. A questão principal para mim era de que a série já tinha muitos personagens subutilizados que merecem suas próprias tramas, como Cary e Kalinda. Afinal, uma das melhores relações entre personagens que a série já teve foi Kalicia, qual foi a última vez que essas duas tiveram cenas juntas?

O que também fez esse episódio especial foi ter o nosso Michael J. Fox de volta na série. Pois se tem uma coisa que nunca, jamais, faltou em The Good Wife são participações excelentes. O personagem que ele interpreta, Louis Canning, sempre foi um vadio manipulador advogado não ortodoxo, que usa sua doença para influenciar o júri. Não sei o que exatamente o personagem ganha com essa fusão com a L&G, mas é como dizem, se a esmola é grande o santo desconfia. Uma coisa interessante que eu notei foi que a audiência americana, pelo menos nos fóruns de discussão e na página da série no Facebook, não gostam, ou mais apropriadamente, odeiam, o personagem.

Agora voltando a falar da NSA, fiquei muito impressionado com a forma que os eventos desenrolaram no episódio. Do momento que a Alicia descobriu que eles estavam sendo gravados até o fim das gravações, tudo foi muito bem roteirizado. A começar com o Peter sendo um bom personagem pela primeira vez em 500 episódios. Amei a forma como ele ficou falando do caso (muito possivelmente corrupto) para que o cara parasse com as gravações contra ele. O Cary e o Hayden se desdobrando pra achar uma brecha na lei também foi ótimo de ver, porém o melhor mesmo foi Alicia possuída ao extremo, quando ela quer sambar ela vira rainha da bateria! Não sei o que vai conseguir superar ela falando Al-qaeda pro Louis e começar a discutir terrorismo com ele.

Observações:

- Eli de joelhos foi muito engraçado!

- Será que ainda teremos os geeks?

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