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[Review] Chicago PD 1x06 - Conventions

#SVUPD


#SVUPD

Até agora podemos dizer que Chicago PD é uma série sólida. Toda semana a série nos brinda com bons casos, bom desenvolvimento de personagens, que a cada episódio se tornam mais carismáticos, e, principalmente, bons roteiros. Essa semana não foi diferente: a série trabalhou juntamente com uma de suas irmãs mais velhas (Law & Order: SVU, também de Dick Wolf) e nos entregou mais um ótimo caso que fora "iniciado" nos últimos minutos do episódio da série avó (porque a mãe é Chicago Fire, ok?), e para mim esse foi um dos poucos problemas do episódio. O crossover tão anunciado pelos quatro cantos se resumiu a uma participação mínima de Lindsey em SVU e a vinda de Fin e Rollins a Chicago para ajudar a polícia local num caso que já havia passado pela jurisdição deles. Fiquei muito chateado, pois creio que os personagens poderiam render muito mais (principalmente se tivessem ido a campo com a galera da inteligência) do que algumas falas didáticas. Minha esperança é que meu desejo seja atendido no mega-ultra-power crossover que está sendo prometido para o fim da temporada entre as três séries do Dick Wolf (SVU, Chicago Fire e PD), pois vai ser dureza se for dessa mesma forma.

Falando mais sobre o episódio, ele foi quase que inteiramente sobre Lindsey. Ela estava envolvida em praticamente todas as tramas centrais do episódio, desde o caso do assassino em série que estuprava as vítimas e arrancava uma das orelhas delas, que ela foi pedir auxílio à galera de SVU, quanto à barra do baile de reencontro do pessoal do colégio, que serviu de pano de fundo para que finalmente conhecêssemos sua história e aprofundasse sua relação com Halstead que está num chove-não-molha sem fim (que me desculpem os shippers, mas é a verdade rs). A história da moça é bem triste, visto que ela era moradora de rua e foi acolhida por Voight e sua esposa quando adolescente, e foi ótimo ver o quanto ela é insegura, principalmente perto de suas antigas amigas de colegial que a humilharam tanto ao descobrirem sua real condição. Nesse ponto acho que Halstead foi um grande achado para Erin, pois os dois meio que se entendem e se completam. Com certeza vai rolar algo entre os dois, na verdade já está rolando, mas creio que eles se segurarão ao máximo por causa do Voight, que deixou claro que não aprova esse tipo de relacionamento em seu distrito.
Sobre o caso, adorei a forma como a história do estuprador foi retratada e realmente me conectei ao drama da jovem que sobreviveu ao ataque. Além disso, pela primeira vez o Voight não me irritou com sua postura de mothafucker porradeiro e meio que me lembrou um pouco Jack Bauer nos seus métodos de interrogação nada ortodoxos (bem pouco mesmo, por que ele nunca chegará ao tendão do dedinho de Jack Bauer). Não imaginava que seriam dois criminosos ao invés de um, o que foi surpreendente, e nem que Burguess e Ruzek iriam ser tão bem aproveitados (finalmente) nessa resolução. Gostei muito da forma como os dois trabalharam, principalmente Burguess, porque envolveu samba na cara da maldita insuportável Sargento Platt e reconhecimento de Voight do talento e esforço da moça. Já Ruzek conseguiu mostrar que pode fazer um trabalho ótimo quando não age de forma inconsequente. A conversa dele com o estuprador dando pistas de sua localização e da situação em que estava até que os outros membros da equipe decidissem como lidar com aquilo foi excelente. Finalmente ele conseguiu a confiança de Olinsky e espero ver mais do trabalho dessa dupla na série.

Por fim, tivemos um cliffhanger safado previsível de Jason, a praga que Voight chama de filho fazendo o que todo mundo já sabia que ele ia fazer: se metendo em confusão para ferrar ainda mais a vida do pai. Vamos ver como Voight lidará com isso, Será que ele realmente mudou ou agirá como na época da primeira prisão de Jason? Isso é o que veremos nos próximos episódios.
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