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[Fora de Cena] Kyss Mig


Olá, leitores! Depois desse longo hiatus, dessas férias forçadas por aquilo que nomeio como vida, estou de volta a regularidade das postagens no Fora de Cena de 15 em 15 dias. Mês de fevereiro é o mês do Valentine’s Day no exterior e, apesar de não comemorarmos nesta época, decidi falar de amor, falar em nome do amor. Sem delongas, segue a sinopse:

Mia (Ruth Vega Fernandez) e Frida (Liv Mjones), ambas na casa dos trinta, se encontram pela primeira vez na festa de noivado de seus pais. O pai de Mia, Lasse (Krister Henriksson), está prestes a se casar com a mãe de Frida, Elizabeth (Lena Endre). A filha de Lasse, Mia, não o visitou em anos e chega com seu namorado, Tim (Joakim Nätterqvist), com quem ela está prestes a se casar. Enquanto Mia e Frida começam a se conhecer, fortes emoções começam a surgir entre elas.

Kyss Mig possui um roteiro bastante previsível, bem típico de comédia romântica, porém é tão sútil, doce e leve que dá gosto assistir. Sem contar que possui uma direção de fotografia maravilhosa, um local de filmagem fantástico e muito bem explorado em suas fantásticas paisagens. Quem conhece meus textos sobre filmes sabe muito bem que eu tenho uma paixão particular por direção e sempre puxo a corda mais para esse lado, informo-lhes que aqui não será diferente. Assisti a esse filme três vezes e fico cada vez mais maravilhada com algumas sacadas geniais da direção, tem cenas em particular que a Alexandra Therese Keining, que é diretora e roteirista do filme, faz uns planos detalhes ótimos que caem perfeitamente bem no olhar do telespectador.

Devo dizer também que a atriz que interpreta a Mia faz um papel muito bom e as diferenças entre as duas personagens principais ficam evidentes. Enquanto Mia é tensa, fria, possui grande dificuldade em se aceitar, Frida possui uma doçura quase palpável, seus olhos azuis só faltam transbordar mel, sem contar a aceitação e aquela sensação de pessoa livre que a personagem passa. No decorrer do filme, podemos perceber nitidamente o amadurecimento de ambas as personagens assim como o de Lasse, o pai de Mia. Acredito que parte de uma boa história é o desenvolvimento de seus personagens e isso Kyss Mig faz bem.

O filme é sueco e foi lançado mundialmente em 2011. É pouco conhecido e, por essa razão, foi o escolhido dessa semana. Estamos tão acostumados a filmes de grande bilheteria, os famosos blockbuster, americanos, que nos esquecemos de outros países que produzem filmes tão bons quanto. Claro que Kyss Mig não é o melhor filme do mundo, não tem o roteiro mais espetacular, entretanto, vale muito a pena dar uma conferida, pois possui uma grande riqueza em outras áreas de sua produção. Sem contar, como dito antes, a doçura e leveza da história. Tem um ritmo gostoso de acompanhar e nada cansativo. 

Espero que tenham gostado. Até a próxima!
That's all folks!
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