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[Review] The Vampire Diaries 5x09 - The Cell

Tão conectado quanto série do Tim Kring .


Tão conectado quanto série do Tim Kring.

Ao contrário do que se esperava no episódio da semana passada, The Cell encaixou o novo arco, com tramas aparentemente desconexas, na linha temporal dos personagens - e, para valorizá-la, adicionou fatos do passado de Damon e Elena. O resultado é tão impressionante que tornou o enredo mais homogêneo e envolvente, dispensando qualquer introdução extra sobre Augustine que vá além dos flashbacks.

O sentimento de estranheza, de que o passado de Damon na Augustine era um pouco forçado, foi superado com justificativas apropriadas, visto que se tratava mesmo da história que ocasionaria o desligamento dele - assim como previsto na review passada.

E a história foi tão coerente, que expôs Damon como o bad guy que ele é. Quando Elena demonstra-se indiferente ao passado dele, que o amor que ela sente é maior do que a aversão às atrocidades que ele cometeu, não esperava que o sentimento de vingança estava com ele o tempo todo, causando tanta miséria e sofrimento a uma pessoa da qual ela se identifica, mesmo enquanto estavam juntos. Ficou bem claro que Damon não mudou completamente sob a influência de Elena.

Não que o fato seja recebido com surpresa. Pelo menos não por nós. A falta de sensibilidade nunca foi revertida pela sua paixão por Elena, no máximo fora abrandada. Mas Elena não parece ter recebido a notícia com a mesma naturalidade. Porque, claro, estamos falando de Elena, que, mesmo vampira, logo capaz de se defender, não poderia perder a chance de entrar em total desespero quando foi aprisionada, enquanto Damon contava TODO o sofrimento que ele passou por cinco anos. Claro que ela está coberta de razão, já que nem todos as pessoas que carregam o sobrenome Whitmore estão envolvidas no Conselho, como o próprio Aaron, embora acredite que ela poderia lidar com a situação de maneira diferente, sem qualquer birra.

"Cadê o Stefan? Será que ele vai nos salvar?". Só rindo. Ainda bem que Damon nunca se importa e Stefan já tocou o barco, e está em melhor companhia. Nesse quesito, aliás, a série está perfeita. Meu lado shipper, só descoberto recentemente, quer os casais assim como estão. Estou torcendo para que termine assim.

Felizmente, o tal trauma de Stefan foi superado com uma ideia de Caroline (pausa aqui para erguer as mãos para o alto e gritar um "finalmente!"). A loira não desperdiçou a chance de deixar seu lado Stelena falar mais alto e alfinetar a relação de Elena com Damon, simplesmente porque ela ainda não aprendeu a hora de calar a boca. Sua antipatia só passou quando estava no telefone, testemunhando a "consumação" da antigo novo casal, patrocinado pelo Universo, via superaudição vampiresca, e soltou o engraçadíssimo "Oh.. My... God". Pronto, Caroline, agora você está perdoada!

Quem, no entanto, não vai perdoar facilmente (gostaram da transição?) é o novo personagem trazido pela nova trama. O cara ficou anos e anos sendo fatiado pelos Whitmore, tudo por culpa de Damon. Engraçado que a vingança deste falhou, visto que ele assumiu que seu amigo estava morto e que os experimentos não continuariam fora da família. A partir disso, ele ainda terá que destruir seus inimigos, que, até o momento, são seres mortais e tecnicamente mais fáceis de "lidar". Isso desconsiderando a raiva embutida de seu ex-amigo, que não deve facilitar sua saída dos laboratórios.

A experiência com vampiros da Augustine é realizada por décadas. Mas e os resultados? Porque, no caso de Wes, parecia que ele buscava algum tipo de conclusão científica sobre regeneração, além de converter os vampiros estudados contra sua própria espécie. Espero que até o final da temporada tenhamos algum tipo de tese a respeito. 

Com um excelente episódio, TVD volta de seu pequeno hiato segurando bem firme nossa atenção, mesmo com a mudança de trama. E o melhor de tudo é que a série está seguindo um rumo desconhecido, embora ainda seja sobre um Conselho anti-vampiros, do qual é possível sair uma subtramas até mesmo para a próxima temporada - supostamente a última. Não poderia estar mais satisfeito. Parabéns aos roteiristas.

P.S.: A referência a Tim Kring foi totalmente aleatória e por razões desconhecidas, já que não gosto de nenhum de seus trabalhos. 

P.S. 2: Nada de Bonnie no episódio. Amém?
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