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[Homevideo] O Ataque, Conexão Perigosa, Aviões, O Poder de Alguns e Apagar Histórico


A coluna Homevideo está de volta para sua segunda edição no mês de dezembro - excepcionalmente numa terça-feira -, então chegou a hora de você conferir o que de principal chegou nas locadoras e na televisão durante as últimas duas semanas e saber o que temos a dizer sobre estes lançamentos:

O Ataque

White House Down

Após chegar aos cinemas brasileiros no dia 06 de Setembro e levar novamente a legião de fãs do diretor Roland Emmerich (de 2012) às salas, esta grande produção agora chega às locadoras em DVD e Blu-ray para realizar suas grandiosas explosões dentro da casa dos espectadores. Apresentando o ex-militar John Cale (Channing Tatum, de Terapia de Risco), um homem que, ao maior estilo John McClane - até o nome se assemelha -, estava no lugar errado, na hora errada, e teve que fazer a coisa certa para deixar tudo bem resolvido. Para reconquistar a admiração de sua filha, Emily (Joey King, de Invocação do Mal), está junto com ela visitando a Casa Branca - pela qual a garota nutre um fanatismo - e aproveitando para realizar uma entrevista cujo objetivo é garanti-lo um emprego no Serviço Secreto, onde terá a futura chance de proteger o presidente norte-americano atual, James Sawyer (Jamie Foxx, de Django Livre), que atualmente dedica-se a garantir um acordo de paz na retirada de suas tropas do Oriente Médio. O protagonista acabou infelizmente sendo rejeitado para o emprego pela rigorosa oficial Finnerty (Maggie Gyllenhaal, de Histeria), alegando que este não era "confiável o bastante" para um emprego que exija tanta responsabilidade, mas John terá a oportunidade de prová-la o contrário, pois coincidentemente neste mesmo momento, enquanto ele está na Casa Branca, esta sofre uma invasão terrorista que elimina todas as suas defesas - com o auxílio de um agente traidor, infiltrado na equipe de segurança presidencial e comandante do ataque -, deixando apenas o corajoso cidadão para proteger o presidente e fazer o máximo que pode para sair com este em segurança do local, arriscando sua própria vida para fazê-lo. Fica difícil evitar comparações com o ótimo Invasão à Casa Branca, lançado alguns meses antes e cuja premissa se assemelha muito com a deste O Ataque, ainda que as propostas sejam diferentes: enquanto aquele buscava explorar o enredo da forma mais séria possível, sendo mais hábil na geração da tensão, este resgata um estilo mais clássico, com bem mais espaço para alívios cômicos, que deixam a seriedade um pouco de lado - repare como um se passa durante a noite, propiciando a criação da atmosfera sombria, e o outro durante o dia, justamente para evitá-la através de sua fotografia clara -; até as motivações de redenção de seu herói são parecidas. O projeto de Emmerich conta com um orçamento bem mais confortável - o que, consequentemente, significa maior cobrança comercial, diminuindo bastante o nível de violência em relação ao seu "concorrente" -, mas em qualidade propriamente dita, posso dizer que o filme de Antoine Fuqua se sobressai. Se há como relevar o excesso de clichês disparados por minuto pelo roteiro escrito por James Vanderbilt (de O Espetacular Homem-Aranha) - presentes desde o herói que precisa se redimir com a família, passando pelo traidor dentro da equipe, entre outros -, não há como ter a mesma paciência com algumas conveniências permitidas pela trama ou mesmo com a embaraçosa necessidade de tornar determinados diálogos frases de efeito - repare no momento em que Tatum pronuncia, lenta e imponentemente, a frase "Apenas me dê uma chance" -, sem mencionar a necessidade que o protagonista sente de frisar por diversas vezes para o espectador que precisa salvar sua filha, como se já não tivéssemos compreendido que ele está realmente preocupado com a herdeira. A película conta com cartas na manga para melhorar sua qualidade, no entanto, e elas residem especialmente em seu elenco; enquanto Channing Tatum se prova um eficientíssimo astro de ação construindo seu herói com a imponência necessária, aliada a uma extremamente bem-vinda dose de vulnerabilidade que falta a muitos protagonistas do Cinema de ação atual, Jamie Foxx surge extremamente confortável e divertindo-se na pele do presidente, bem como Jason Clarke (de O Grande Gatsby) na composição da caricatura de seu vilão, e se o mais veterano James Woods (de Rastros de Violência) exagera nesta mesma tarefa de construção caricatural, tornando-se o elo mais fraco do elenco, Richard Jenkins (de O Segredo da Cabana) prova mais uma vez que não precisa de muitos esforços para convencer; Maggie Gyllenhaal talvez entregue o trabalho mais sério da fita, cumprindo muito bem sua função. Não creio que deva ser levado a sério o lado político de uma produção como esta, e ganhei mais uma prova disto enquanto assistia a meia hora de uma grande propaganda da eficiência de segurança da Casa Branca - que viria, vejam só, a ser dizimada logo depois - e um personagem presidencial que não tem uma sequer característica negativa e luta pela paz mundial - ainda que presida o país que mais celebra sua força militar. Se a tentativa de crítica à indústria bélica acabou por ficar somente no superficial, ao menos salva-se a intenção, mas para seu próprio bem, o filme insiste nas apresentações políticas infantis apenas em seu primeiro ato, pois a partir de quando a verdadeira invasão se estabelece e coloca nosso herói em perigo, resta somente a ação - embalada pela eficiente trilha sonora de Harald Kloser e Thomas Wanker -, e por mais que o diretor novamente tenha problemas na construção de um legítimo clima de tensão, o espectador ficará bem satisfeito com sequências de luta bem coreografadas e explosões - os efeitos visuais também são eficientes - oferecidas pela produção - cercadas de muito bom humor -, que encaixam-se no desenvolvimento da trama e não são utilizados apenas como diversão em vão. Sobre o filme, no geral, já não posso dizer o mesmo. Em O Ataque, temos uma produção moderadamente eficiente, que certamente será capaz de divertir o público e especialmente os fãs de Roland Emmerich, mas com uma série de problemas para impedi-lo de ir além disto.


Conexão Perigosa

Paranoïa

O thriller dirigido por Robert Luketic (Par Perfeito) está chegando de forma relâmpago às locadoras, pois estreou nos cinemas brasileiros em 18 de outubro, mas passou poucos dias em cartaz e agora já pode ser conferido em Blu-ray ou DVD. Na trama, um jovem promissor (Liam Hemsworth, de Jogos Vorazes: Em Chamas) trabalha na Wyatt Corporation, uma grande empresa de tecnologia administrada pelo inescrupuloso Nicolas Wyatt (Gary Oldman, de Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge); quando desafia o chefe e acaba demitido, ele recebe uma segunda chance por parte do poderoso Wyatt, mas terá que trabalhar na empresa adversária, a Eikon, administrada pelo também cruel e poderoso Jock Goddard (Harrison Ford, de Cowboys & Aliens), fazendo serviços ilícitos dentro desta a favor da concorrente, algo que acabará colocando-o em perigo em nome de suas ambições. Partindo de uma premissa atual, que envolve roubo de informações digitais, Conexão Perigosa tenta assim tornar-se mais moderno, uma vez que sua estrutura é bastante tradicionalista e até antiquada, inserindo as sub-tramas de vingança - Wyatt foi um pupilo de Jock que acabou sendo descartado e ficando sem créditos sobre suas principais criações - e um caso romântico do mocinho - com a personagem de Amber Heard -, que coloca-o entre seus interesses profissionais e amorosos, realmente não há muito de novo na fita, insistente em seguir linhas já muito conhecidas, provavelmente para evitar erros - o que não consegue. Isto provavelmente não seria um grande problema, caso o longa trouxesse adrenalina o bastante para envolver o espectador mesmo com as reviravoltas mais previsíveis, mas aí é que está o grande problema, pois o diretor Luketic não aproveita-se bem do roteiro, que apesar de frágil - como percebe-se por alguns furos, como a reunião que é marcada para ser numa boate à meia-noite e acontece num escritório durante a tarde -, não compromete tanto e é ate deveras engenhoso, e conduz uma narrativa pouco envolvente e intrigante para o espectador, que logo percebe-se entediado com um clima que tenta passar-se por tão moderno, mas que na verdade é lento - cheio de planos contemplativos, inclusive, que servem apenas para inchar a narrativa e localizar o espectador geográfica e expositivamente - e blasé, tentando vender mocinhos perfeitos e vilões inescrupulosos e obscuros que claramente não existem mais em nossa realidade - não falo aqui justamente de realismo, mas sim de verossimilhança -, ainda que a criação de uma atmosfera que demonstre os perigos do nível de influência e acesso que a tecnologia pode atingir em nossas vidas - ainda que utilize recursos pobres para demonstrar isso, como a filmagem de sequências através da visão das câmeras de segurança - seja de certa forma eficiente para provocar moderada tensão; um dos poucos momentos em que esta é presente na trama, aliás, ainda que, neste momento, a produção já tivesse perdido grande parte do interesse do espectador, que provavelmente não se lembrará das supostas lições passadas por ela. Produção esta que, considerando sua previsibilidade e execução genérica, certamente cairia diretamente nas prateleiras das locadoras - e teria alguns minutos a menos, como ocorre nos lançamentos deste tipo e poderia muito bem acontecer aqui sem trazer déficit ao enredo -, caso não contasse com os nomes de Harrison Ford e Gary Oldman no pôster; e se algo realmente vale ser visto neste filme, é certamente o trabalho de Oldman, que mesmo quando interpreta um personagem genérico, consegue mudar seus trejeitos habituais e realizar um trabalho competentemente diferente, ainda que a favor de um projeto fraco.


Aviões

Planes

Animação produzida pela Disney e derivada do universo de Carros, mas sem o envolvimento da Pixar, responsável pelo longa de 2006, Aviões estreou nos cinemas brasileiros em 13 de setembro e já está disponível nas locadoras. Na trama, conhecemos o pequeno avião Dusty, um pulverizador, que passa seus dias sonhando com as chances improváveis de um dia poder ser um avião de corrida, até que conhece o experiente Skipper, um avião que fez parte do exército e poderá ajudá-lo a conquistar seu sonho; para isto, ele se esforça e treina muito, até conseguir se classificar para o grande circuito de corridas, mas os desafios só crescerão a partir daí, pois além da velocidade, agora haverão adversários muito mais qualificados e distâncias muito maiores para Dusty enfrentar, além de seus próprios medos e limitações. Olhando para esta premissa, não fica muito difícil prever o caminho que o longa dirigido Klay Hall (Tinker Bell e o Tesouro Perdido) e escrito por Jeffrey M. Howard (Tinker Bell e o Resgate da Fada) - com argumento de John Lasseter, curiosamente - seguirá, seja nas lições aprendidas e nas superações vividas por seu protagonista, ou mesmo no nome que estará estampado no troféu ao final da competição. Isto sempre acaba aborrecendo um pouco a experiência, ainda que um pouco menos, quando se trata de uma animação, e resta então esperar que ela nos traga outros elementos interessantes, como o estabelecimento de um universo imaginativo - aqui, habitado apenas por automóveis e aviões - que provoque o interesse do espectador por conhecê-lo melhor, e Aviões consegue se garantir neste quesito, com uma porção de elementos criativamente divertidos, como a interação entre os "seres" voadores e os terrestres, ainda que pudesse aprofundar-se um pouco mais nas inserções da adaptação de elementos culturais de nosso mundo às aeronaves - o que aconteceria num projeto da Pixar, provavelmente -, e ainda que os lugares-comuns sejam frequentes, os personagens carismáticos apresentados conseguem provocar a torcida do espectador por eles - o acidente envolvendo Rusty é capaz de gerar preocupação, ainda que saibamos que as chances de ele sobreviver são quase totais, por exemplo. Infelizmente, a produção peca por preferir focar-se na criação de diversas personagens apenas para representarem um desafio a mais para o protagonista - o excesso de "sub-vilões" incomoda muito - ao invés de preocupar-se com o desenvolvimento adequado da relação entre eles, o que acaba gerando o início de um relacionamento romântico - responsável pelos melhores momentos da trama - logo sendo esquecido em pretensão de uma reviravolta que cria mais uma vilã, ou mesmo o início de uma amizade entre Dusty e um automóvel-voador, que depois desaparece da trama; coisas como esta revelam que, no roteiro, não houve tanta importância com detalhes, gerando uma série de problemas que impedem Aviões de voar muito alto, e ainda que os investimentos técnicos da Disney tenham sido válidos para levar a produção às telonas e garantir um ótimo trabalho visual nesta - as sequências animadas do Himalaia são belíssimas -, talvez um pouco mais de investimento no texto trouxesse ao filme alguns momentos mais de genialidade - como aquele no qual um trator é utilizado para gerar uma inteligente piada com a tradição das vacas serem sagradas na Índia -, que o manteriam na memória do espectador por mais tempo, ainda que mesmo sem isto, ele tenha sido eficiente o bastante para funcionar como entretenimento familiar e gerar torcida por seu improvável herói.


O Poder de Alguns

The Power of Few

Trabalhar com diversas histórias divididas num único longa-metragem é uma escolha arriscada, e o diretor e roteirista Leone Marucci decidiu fazer isto de um modo diferente em seu longa que é lançado diretamente nas locadoras brasileiras. Ele trabalha com um único evento central e a visão de cada uma das personagens envolvidas neste evento, juntamente com a influência provocada por elas. No plano principal, há um crime, o assassinato de um homem que dirige uma moto e a mulher que o acompanha, por uma gangue, mas paralelamente, há outro crime sendo cometido num supermercado próximo ao local, o interrogatório de um suposto terrorista na mesma região e as notícias constantes de uma conspiração criminal religiosa estão rondando e também tem sua parcela de influência sobre estes eventos. A proposta de Marucci é interessante; ele parece buscar compreender como a violência urbana - representada através do assassinato na rua e do roubo no supermercado - exerce influência sobre nossas vidas - um grande número de pessoas tem sua rotina severamente modificada neste dia em decorrência do crime -, por isso a escolha de mostrar como cada um esteve envolvido naquilo de seu modo; ainda que seja difícil acreditar que um morador de rua pudesse roubar a arma de um policial sem ser percebido de forma tão fácil, e que esta mesma arma fosse utilizada num local em que o policial está logo depois - o roteiro está cheio de conveniências deste tipo. Mas ainda há algumas outras boas ideias sendo soltas pelo caminho - como o intrigante passado de Doke (Christopher Walken) -, uma pena então que o roteirista insista em conectar todas com a grande trama da conspiração religiosa, que soa excessivamente ficcional e não encaixa-se no realismo que era adotado na abordagem da fita. E se lança algumas boas ideias que acabam mal aproveitadas quando vistas num plano geral - falhas do roteiro -, O Poder de Alguns também coleciona falhas na execução, provavelmente advindas da necessidade de encaixar várias personagens sem o orçamento necessário empregado na contratação de atores competentes para dar vida a todas elas - o romance entre o fugitivo e a motociclista soa desconfortável durante todo o tempo, demérito de ambos os atores. A decisão adotada pelo longa em seu desfecho também é bastante controversa, mas deixarei a você que tome as próprias conclusões a respeito deste - caso dê uma chance ao apenas regular O Poder de Alguns.


Apagar Histórico

Clear History

Telefilme produzido pela HBO e exibido pela primeira vez no Brasil - afora as exibições no Festival do Rio deste ano - através da filial nacional do canal no último sábado (07), este Apagar Histórico chamava atenção pelo grandioso elenco envolvido numa produção televisiva, servindo como mais uma prova da força que esta mídia vem ganhando nos últimos anos - neste ano mesmo, tivemos telefilmes estrelados por Michael Douglas e Matt Damon (Minha Vida com Liberace) e Al Pacino e Helen Mirren (Phil Spector), além de nomes como Kevin Spacey (House of Cards) e Robin Williams (The Crazy Ones) aderindo ao mundo dos seriados. Neste caso aqui abordado, temos Larry David (de Tudo Pode Dar Certo) comandando um elenco que conta com diversos outros nomes consagrados, e ainda trabalhando como roteirista, contando com a parceria de Greg Mottola (de Superbad - É Hoje) dirigindo. O ator vive um sujeito extravagante chamado Nathan, que trabalhava no marketing de uma empresa em ascensão na produção de carros elétricos; quando discorda de seu chefe, Will (da série Mad Men), na escolha do nome para o novo modelo da marca, ele acaba optando impulsivamente por vender suas ações corporativas e deixar a empresa, que depois acaba vendendo bem mais do que o esperado e levando-o a se arrepender da decisão tomada, arrependimento que é reforçado por grande parte da população local, que zomba de Nathan sempre que o vê nas ruas. Dez anos depois, o homem surge restabelecido com uma nova vida, numa ilha bem longe de sua antiga casa, onde mudou de nome - de Nathan para Rolly -, aparência e agora é querido por todos no local, mas o passado voltará a perturbá-lo quando improvavelmente seu antigo chefe muda-se para a ilha, o que arriscará sua nova identidade, levando-o a iniciar o planejamento de uma vingança. O dono da produção é Larry David, que convence como protagonista e ainda torna a estrutura do filme semelhante aos seus produtos televisivos e - acredito - teatrais, uma vez que seu Rolly extrai o humor especialmente das observações cotidianas que faz, o que adapta-se à personalidade sincera e franca do personagem, e o roteiro do próprio em companhia de seus parceiros habituais, Alec Berg, David Mandel e Jeff Schaffer, emprega diversos de seus diálogos em prol desta faceta do personagem, um verdadeiro alter-ego do próprio humorista. O fator divide opiniões, certamente, pois enquanto o formato tem a capacidade de gerar comédia com eficiência, também tem problemas com a adaptação à estrutura cinematográfica, lembrando o episódio estendido de um seriado por algumas vezes, o que fragiliza sua narrativa. A sorte de Apagar Histórico, além de seu elenco - ainda vale mencionar a inspirada participação do sumido Michael Keaton (de Os Outros Caras) -, reside em sua premissa extremamente original e criativa - bem mais do que a maioria de lançamentos do gênero que passaram pelos cinemas durante este ano -, permitindo algumas mirabolâncias em função da comédia de erros, na qual o protagonista faz tudo com intenções para o seu melhor, mas acaba afundando-se cada vez mais em problemas, numa situação quase tragicômica. Por mais que a premissa enfrente certos problemas com seu desenvolvimento, o roteiro consegue inspirar situações suficientemente divertidas e originais para sustentar a comédia de forma eficiente, ainda contando com um trabalho de direção sutil de Greg Mottola, que aproveita todos os elementos - visuais e narrativos - presentes na cena para gerar possíveis gags. Se há quatro anos atrás, Larry David protagonizou um longa em que tudo podia dar certo, aqui seu personagem comprova que, quando o passado se repete, tudo pode dar errado mesmo, realizando assim uma jornada divertida e extremamente agradável para narrar esta experiência.

Outros lançamentos das últimas semanas que ganharam críticas quando em cartaz:
Homevideo 6899141647124093434

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