[Review] The Good Wife 5x09 - Whack-a-mole

Felicidade é a palavra.

Uma das coisas mais fantásticas de ser apaixonado por séries é como seu humor muda conforme sua série favorita muda. Quando The Good Wife repete arcos à exaustão e o roteiro parece não sair do lugar, eu não saio do lugar. Mas se a série se arrisca, sai da sua zona de conforto e fica mais produtiva, eu fico mais produtivo. Bem, eu estou definitivamente produtivo.

Não há como mensurar a qualidade que The Good Wife atingiu nos últimos quatro episódios, porque se nós colocarmos tudo isso em um gráfico, seria uma linha estável durante todo o começo da temporada até subir furiosamente. Whack-a-mole foi um ótimo misto de humor com drama, onde todos os personagens funcionaram perfeitamente bem. Não há duvida de que cada ator acordou com o pé direito no dia da gravação, todos estavam sensacionais em seus papéis, que, ao serem auxiliados por um roteiro incrível, resultou em um episódio fantástico.

A principal inclusão no roteiro foi o personagem Damian Boyle, que logo de cara foi motivo de discórdia na L/G. Achei ele legal, sua caracterização foi muito boa e serviu como alivio cômico do episódio. Não exatamente um “humor desastrado” como o Elsbeth, mas algo mais forte, ou talvez, indecente. Eu simplesmente amei ele fazendo um trabalho de campo em direção a Florrick/Agos. Ele ainda guarda muitos segredos que Kalinda prontamente mostrou-se ávida a descobri-los. Não achei sensato por parte da secretária deixar sete pessoas pegarem todos os móveis do lugar onde trabalha sem consultar ninguém, mas quem sou eu para ditar o trabalho dos outros, não é verdade?

Não há mistérios quando se fala que The Good Wife sabe tratar os fillers como muitas poucas séries sabem. Não cansar o espectador é muito difícil quando se trata de 40 minutos semanais durante 22 semanas. Conseguir mesclar o arco principal com esses pequenos plots que dão continuidade à série é algo que The Good Wife faz com muito primor. Esta semana não foi diferente. O caso jurídico da vez foi sobre Zayeed. Ele foi acusado pelo FBI de explodir uma bomba em um lugar avulso, mas o interessante é que a polícia pegou essas provas de uma comunidade online de turistas que postavam fotos do local do ataque e que ficavam comentando prováveis suspeitos.

O quão sensacional foi Alicia contra Will no tribunal? Nós esperamos tanto por isso durante cinco temporadas e o roteiro não tem poupado desse artificio nos últimos episódios. Pode cansar, talvez, mas neste, exatamente, está sendo ótimo. Eu amei a Diane e o Will indo para o escritório da Alicia para fazer um acordo e no meio tempo pararam para lembrar dos velhos tempos, da época em que eles mesmos começaram. Uma ótima sacada dos caras da produção técnica também foi aquele contraste que continuou nesse episódio. Das cenas, intercalando a L/G e a F/A, um numa mesa com comidas elegantes e pessoas discutindo, e outra em um escritório de fodidos baixa qualidade estética.

Observações:

- Robyn está cada vez melhor. Muito melhor do que Kalinda, aliás, porque ela nunca faz nada. Está na hora do roteiro dar algo de bom para essa mulher. Por favor, nada desastroso como foi Nick na temporada passada.

- Plot Jackie vadiando com 72 anos. Amando cada segundo. Ela e o Eli rendem sempre ótimos momentos em cena.

- O QUE FOI AQUELA CANTADA, BRAZIL?
“Would you like get some coffee?” “…Excuse me?”