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[Review] Once Upon a Time 3x03 - Quite a Common Fairy

“ Eu acredito em fadas! Acredito! Acredito! ”


Eu acredito em fadas! Acredito! Acredito!

Em 2003, chegou aos cinemas uma versão live action bacanuda de Peter Pan. Lembro que na época o filme me divertiu bastante, além de ter me marcado por uma pontual cena piegas de ressurreição que tinha como bordão a tag acima. Estou começando a review com esta breve menção, pois o episódio desta semana tem como protagonista, a força motriz do filme citado: a fada Sininho. É quase unanimidade o fato de que este começo de temporada vem trazendo um fôlego essencial para recuperação de OUaT. Não que a estrutura da série tenha mudado, ou que twists megalomaníacos venham acontecendo, na verdade, é na simplicidade com que a mesma retomou sua história, que encontramos o maior trunfo. Junte isto a um episódio que resgata a relevância dos flashbacks na Floresta Encantada (com personagens novos bem simpáticos), e toda a antiga decepção vai se distanciando cada vez mais.

Sininho deve ser o maior símbolo da Disney junto do Mickey, e por mais chata que a representação da personagem tenha sido ao longo dos anos, OUaT conseguiu de uma forma divertida, fazer a fadinha birrenta cair no nosso gosto com poucos minutos de tela. Claro que a façanha não é muito difícil quando se coloca alguém pra fazer dupla com Regininha, mas na verdade, o mérito mesmo é da jovem atriz que escolheram pra encarnar a fada (uma Amy Adams no maior estilo Encantada, também da Disney). Foi tudo muito bem feito, com direito a mitologia dos believers, para explicar a mágoa que Sininho guardou de Regina. Outra coisa que me agradou bastante, é que trouxeram uma justificativa quase que poética para fama de desastrada que a fada tem. Um encanto só.

Em Neverland, a química entre as duas casou direitinho, com o clima mais sombrio proposto pela temporada. Regina é sim a melhor personagem da série e é sempre bom ver Lana Parrilla defendendo tão bem sua personagem, quando o roteiro nem exige isto. Todo o discurso doloroso sobre o egoísmo que a levou até ali, emociona pelo significado explicitado anteriormente em cenas mínimas, como no momento que ela pede para Emma seguir em frente com a Operação Henry. Sininho também está lá e o “acreditar” faz toda diferença para o seu triste destino. Não vou mentir que eu cortaria de boa os Charmings (podem dizer que tenho coração peludo, mas pouco me importo com David envenenado) por mais cenas entre as duas.

Outro plot bem interado foi o plano de Neal para chegar a Neverland. Gostei, foi plausível, sem enrolações e nos leva para longe da Floresta Encantada. O mix estava tão legal, que até justificaram Robin Hood, a verdadeira alma gêmea de Regina! Alguém mais já shippa forte o casal? Pan, Henry e os Garotos Perdidos, foram os que mais destoaram do episódio em si e mesmo assim não foram ruins. A trama do trust believer continua forte, porém eu ainda não liguei qual a razão para querer liberar a magia pelos mundos. Tomara que seja enredo apocalíptico para dar uma sacudida em tudo.

Fica fácil perceber depois de tantos elogios que este foi um dos meus episódios favoritos em tempos na série. Sei que não sou o último believer, pois muita gente também já sacou que OUaT quer seus fãs de volta. Se eles fizerem bonito mais vezes, não vamos precisar nem de Pó de Fada para cair no encanto de novo. Pelo menos é o que eu espero.

P.S.: Sério, que decisão foi essa de revelarem um amor reprimido de Mulan por Aurora. Sentido pra que né? Lembro bem dos olhares da guerreira japa para o príncipe da amiga na temporada passada.

P.S.2: Esse lance do veneno ainda vai render, pois desde o episódio passado só se fala nele.

P.S.3: Cadê o Rumples pra matar essa Fada Azul? Pior personagem da série desde... sempre.

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