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[Review] The Carrie Diaries 2x01 - Win Some, Lose Some

Xeque-mate.


Xeque-mate.

No início deste ano, uma nova aposta do CW - um dos canais mais injustiçados da TV americana, temos que admitir - trazia consigo uma grande responsabilidade em sua premissa: ser o prelúdio de uma das séries mais veneradas e assistidas da última década, Sex and the City. As críticas vieram, antes mesmo de sua estreia, e elas não foram poucas. Com um elenco jovem e talentoso e uma ambientação oitentista ousada, The Carrie Diaries foi conquistando seu espaço, ganhando seus fãs e defensores, assim como grande destaque. É certo que muitos falaram e falarão. "A história não é fiel." ou "Argh...é CW.", mas o fato é que a série está aí, linda e caprichada. E que me desculpem os haters, mas The Carrie Diaries já tem o seu lugar ao sol.

Após a árdua conquista de uma segunda temporada, The Carrie Diaries não poderia ter retornado em melhor estilo. Com ganchos gigantes deixados em seu último episódio, a série nos apresentou aqui seu maior cenário: Nova York. A selva de pedras se tornou de vez o lar de Carrie, que agora, mais do que nunca, se sente à vontade em sua nova vida. Ao lado de Walt, tudo parece fácil e divertido, e deve mesmo ser. A jovem Carrie pertence tanto àquele lugar quanto sua versão mais velha, e só resta a quem assiste querer mais e mais de todo esse mundo aberto a todas as possibilidades. Sobre a maneira de trazer de volta um Sebastian arrependido de seus atos, não houve melhor. Juntá-lo a incrível Donna LaDonna? Nem se fala. O melhor de tudo é que, mesmo com o coração partido e a certeza de que ainda ama Sebastian, Carrie não cedeu aos seus encantos e foi firme em suas ações. Como Walt mesmo disse, toda mulher precisa mostrar que seguiu em frente àquele que lhe deu um pé na bunda, e foi o que Carrie fez, mesmo que sua noite tenha sido difícil e um tanto quanto...exótica.

Samantha Jones, meus caros, Samantha Jones! Ela chegou, e já chegou para chocar. Imaginem como deve ter sido para a jovem atriz Lindsey Gort tomar para si um papel desses? Sarah Jessica Parker e sua Carrie Bradshaw eram as protagonistas de Sex and the City, mas eu lanço um desafio: pergunte àqueles que já assistiram a série qual das quatro amigas era a sua personagem favorita. Garanto que a preferência por Samantha irá te surpreender. Ou não. Afinal de contas, como não amar a mulher mais elegante e vida louca de Nova York? E sim, Lindsey Gort fez direitinho o dever de casa. Ainda que Samantha esteja em sua versão mais jovem, todos os pequenos detalhes da personagem madura foram incorporados. O jeito de andar, de falar, de desprezar...tudo. Toda a expectativa gerada em torno da personagem não foi em vão, e nada aqui decepcionou. A química entre Samantha e Carrie (AnnaSophia Robb está cada vez melhor!) foi sentida logo de cara, e as duas prometem muito durante toda esta temporada.

Em Connecticut, as coisas parecem não ter mudado muito, e Mouse foi o ponto mais irritante deste episódio. Sem Carrie por perto e com sua birra com Maggie, a personagem parece ficar solta em cena. Se não fosse por West, que funcionou bem no papel de namorado fofo, sua participação teria sido completamente despercebida. Tomar as dores de Carrie pela traição foi sim uma prova de amizade, mas ela não pode esquecer que Maggie também foi sua amiga, a quem ela não deu a chance do perdão. Por sorte, tudo se "resolveu", e Mouse ajudará Maggie no que sabe fazer melhor: os estudos. Por enquanto, acredito que Maggie e Mouse devam fazer pequenas participações nos episódios, já que a vida de Carrie se concentra agora em Nova York, onde além de Walt e a Interview, Carrie tem Samantha. Até Sebastian e Donna migraram para lá, e eu espero que continuem assim. Talvez as coisas mudem neste sentido quando (e se) Larissa voltar de sua super viagem, mas até lá, vamos curtindo.

Na casa dos Bradshaw, em Connecticut, Tom é outro que, assim como o lugar, parece não ter mudado. Sem a filha mais velha para intermediar sua convivência com Dorrit, o pai da família ficou nada menos que surpreso ao saber do romance da mais nova com Miller. Ao contrário de Dorrit, o namorado tem muito mais simpatia e futuro na série. Miller se deu bem com todos aqueles com quem contracenou, e isso só pode ser um bom sinal. Diante das dificuldades e da situação, tomar a iniciativa de conhecer o pai de Dorrit ainda que ela não estivesse em casa foi uma das coisas mais fofas que o rapaz poderia ter feito, e deixo desde já minha torcida pelo crescimento do personagem na série.

O retorno de The Carrie Diaries foi promissor e, claro, apaixonante. Como eu estava com saudades! Com tantas novidades, nos resta aproveitar cada minuto e torcer para que a audiência dê uma melhorada, afinal, ninguém merece passar de novo pelo medo do cancelamento, merece?

P.S.1: Sebastian sendo um fofo, quero mais.

P.S.2: Pobre Walt, acelera aí esse tempo e completa logo 18 anos, bobinho! É hora de aproveitar e se aproveitar!

P.S.3: Donna: we love you! <3

Músicas do Episódio:

You Spin Me Round (Like a Record) por Dead or Alive
Working For The Weekend por Loverboy
Can’t Stop The World por The Go-Go’s
The Key por Brian Page
Lovin’ Every Minute Of It por Loverboy
Bombs Away por Loosely Tight
Bright Lights por The Outlets
In Between Days por The Cure

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