[First Look] The Michael J. Fox Show 1x01/02 - Pilot/Neighbor
Longe de ser perfeita, mas muito divertida.
http://siteloggado.blogspot.com/2013/10/first-look-michael-j-fox-show-1x0102.html
Longe de ser perfeita, mas muito divertida.
The Michael J. Fox
Show é uma entre tantas séries novas de comédia dessa Fall season, não só é comédia mas também tem como núcleo de
personagens os integrantes de uma família um pouco diferente. Então qual seria
o diferencial dela quando comparada com outras comédias? Bom, pra começar, essa
vale a pena assistir ao próximo episódio.
A série nos apresenta a família do (até o começo do primeiro episódio) ex-âncora de telejornal Michael Henry, que depois de ser diagnosticado com Parkinson largou seu emprego e resolveu se dedicar completamente ao trabalho doméstico. Além dele, a casa também é composta por sua esposa (a professora Annie) e seus três filhos: Ian, que abandonou a faculdade e voltou a morar com a família; Eve, a filha do meio que está no colegial; e Graham, o filho mais novo do casal. Além deles ainda aparecem com destaque seu ex/atual chefe (e melhor amigo), Harris Green, e a irmã do Mike, a tia Leigh.
Esses dois primeiros episódios não foram os mais engraçados da história da televisão (longe disso), mas mostraram para o público várias características importantes que, muito provavelmente, estarão presentes no decorrer da temporada. A primeira coisa a ser apontada é que a doença do personagem principal (e, obviamente, do ator) será, sim, usada para muitas piadas. Aqui vale salientar que, da forma como foi mostrado até agora, não ocorreu nenhum exagero no uso do tema e todas as vezes que o Parkinson foi utilizado, ele acabou gerando uma situação engraçada. Um das melhores piadas dos dois episódios foi, em minha opinião, a cena em que Mike estava na balançando na cadeira de rodinhas do serviço e não conseguia se controlar. Seria quase humor negro se não fosse tratado com tanta sutileza e inteligência como aconteceu.
Outra característica da série é o foco no personagem do Michael J. Fox. Claro, isso é óbvio já que o nome dele está no título do programa, mas isso poderia ser um problema bem grande para a série caso os outros personagens acabassem se tornando apenas um suporte para o principal, e não é isso o que vemos. Apesar do foco em Mike Henry os outros membros da família são capazes de momentos engraçados sem o pai por perto, especialmente a tia Leigh (muito bem caracterizada por Katie Finneran).
O terceiro fator positivo da série é o carisma da família. É muito comum, principalmente em comédias, que o roteiro seja forçado para tentar criar uma identificação com os personagens, de forma que todos os personagens (até os piores) sejam os favoritos de alguém. Aqui isso não acontece, o carisma que os membros da família passam é real e até agora a série não tenta forçar o público a criar uma ligação com nenhum personagem, com exceção do Mike, que é impossível não amar.
Com dois episódios que foram um pouco mais descompromissados do que deveriam, The Michael J. Fox Show conseguiu mostrar a que veio. Aparentemente longe de ser uma fonte interminável de gargalhadas, a série consegue ser divertida e com certeza será um bom passatempo para quem quer apenas curtir uma série descontraída com personagens interessantes.
A série nos apresenta a família do (até o começo do primeiro episódio) ex-âncora de telejornal Michael Henry, que depois de ser diagnosticado com Parkinson largou seu emprego e resolveu se dedicar completamente ao trabalho doméstico. Além dele, a casa também é composta por sua esposa (a professora Annie) e seus três filhos: Ian, que abandonou a faculdade e voltou a morar com a família; Eve, a filha do meio que está no colegial; e Graham, o filho mais novo do casal. Além deles ainda aparecem com destaque seu ex/atual chefe (e melhor amigo), Harris Green, e a irmã do Mike, a tia Leigh.
Esses dois primeiros episódios não foram os mais engraçados da história da televisão (longe disso), mas mostraram para o público várias características importantes que, muito provavelmente, estarão presentes no decorrer da temporada. A primeira coisa a ser apontada é que a doença do personagem principal (e, obviamente, do ator) será, sim, usada para muitas piadas. Aqui vale salientar que, da forma como foi mostrado até agora, não ocorreu nenhum exagero no uso do tema e todas as vezes que o Parkinson foi utilizado, ele acabou gerando uma situação engraçada. Um das melhores piadas dos dois episódios foi, em minha opinião, a cena em que Mike estava na balançando na cadeira de rodinhas do serviço e não conseguia se controlar. Seria quase humor negro se não fosse tratado com tanta sutileza e inteligência como aconteceu.
Outra característica da série é o foco no personagem do Michael J. Fox. Claro, isso é óbvio já que o nome dele está no título do programa, mas isso poderia ser um problema bem grande para a série caso os outros personagens acabassem se tornando apenas um suporte para o principal, e não é isso o que vemos. Apesar do foco em Mike Henry os outros membros da família são capazes de momentos engraçados sem o pai por perto, especialmente a tia Leigh (muito bem caracterizada por Katie Finneran).
O terceiro fator positivo da série é o carisma da família. É muito comum, principalmente em comédias, que o roteiro seja forçado para tentar criar uma identificação com os personagens, de forma que todos os personagens (até os piores) sejam os favoritos de alguém. Aqui isso não acontece, o carisma que os membros da família passam é real e até agora a série não tenta forçar o público a criar uma ligação com nenhum personagem, com exceção do Mike, que é impossível não amar.
Com dois episódios que foram um pouco mais descompromissados do que deveriam, The Michael J. Fox Show conseguiu mostrar a que veio. Aparentemente longe de ser uma fonte interminável de gargalhadas, a série consegue ser divertida e com certeza será um bom passatempo para quem quer apenas curtir uma série descontraída com personagens interessantes.
