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[Falando Sobre...] O que esperar da quinta temporada de Glee?

“ Beatlesmania is coming! ”... Mas não tem só isto.


Beatlesmania is coming!”... Mas não tem só isto.

Cinco meses se passaram desde a finale da quarta temporada, e neste meio tempo Glee sofreu diversos baques: esteve na bolha do cancelamento; titia Ryan e a Dona Fox começaram a divergir quanto aos rumos da série, dentre outros. Mas o maior deles, foi a perda do protagonista Cory Monteith para o vício, que já tinha afastado o astro da reta final da temporada passada. Foram dias sombrios, por assim dizer, até que o anúncio de um tributo de duas horas aos Beatles trouxe a certeza de que pelo menos de início Glee vai optar por manter a alegria e diversão contagiante (marca registrada da série) antes de prestar a já alardeada emocionante homenagem para um dos integrantes mais importantes da história do Glee Club, o desajeitado Finn Hudson. 

Particularmente não sou fã de episódios tributos, e começar uma temporada com duas horas direcionadas a uma banda, ainda que seja os Beatles, é um tanto equivocado (à primeira vista, claro!). Mas tirando este detalhe, o quinto ano segue com promessas sensacionais. Como um fã confesso da outrora pequena diva do McKinley, tenho de falar que a primeira chance de Rachel na Broadway, e justo na nova versão do musical Funny Girl, surge como o plot mais promissor dos que já foram revelados. Já vou preparando meu coração para as emoções que a ascensão dela ao estrelato nos trará, afinal, o momento que Rachel mais esperou em toda sua vida virá justo com o mais difícil de todos. Vamos tentar segurar as lágrimas, porém tenho certeza de que será impossível. 

Em Ohio, o McKinley vai se preparar para segunda formatura/despedida de uma formação do New Directions, e mesmo com certo mistério, as declarações de Ryan Murphy deram a entender que a segunda metade da temporada será uma reinvenção da estrutura da série. Então se preparem gleeks, pois definitivamente veremos os jovens que aprendemos a amar seguindo seus sonhos de uma forma definitiva. O que me deixa na dúvida, no entanto, é sobre os remanescentes do Glee Club. Será que Marley, Jake, Ryder e Wade/Unique seguram a trama de Lima sozinhos, ou alguma virada no jogo trará mais surpresas para nós?

Quem também terá o destaque merecido é Santanão, a eterna bitch da série salvou o núcleo de Nova York na temporada passada quando ela mesma se encontrou (meio torta, mas mesmo assim valeu a pena) na Big Apple que andava tomada pelas ilusões de Kurt e Rachel. Neste ano, Santana terá um novo interesse amoroso representado por ninguém menos do que Demi Lovato. Vamos torcer para que o personagem seja defendido pela popstar da mesma forma divertida que ela encara seu lugar na bancada do X Factor americano, afinal, saímos de um ano com as presenças ilustres e memoráveis de Kate Hudson e Sarah Jessica Parker, excelentes em seus papéis e que, querendo ou não, deixaram um gostinho de quero mais devido à presença reduzida no finalzinho do quarto ano.

Em meio a tantas novidades, Glee ainda vai encontrar espaço para trazer um novo arqui-inimigo para Kurt (numa disputa Katy Perry vs. Lady Gaga) depois do hiatus que acompanhará o episódio destruidor de corações sobre a vida de Finn. Mas neste começo de temporada, a gente torce mesmo para que a série mantenha a qualidade dos últimos anos e nos emocione e faça rir com as loucuras, o nonsense, a música boa e os carismáticos personagens que tanto amamos. Serão tempos de mudanças e de tristezas, porém já se inspirando nos Beatles só tenho a dizer o seguinte: “let it be because all you need is love”... E Glee é só amor.
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